Guia da Champions League 2018/19: Grupo H


Grupo B: Barcelona, Tottenham, Internazionale e PSV.


Se a Champions League 2018/19 possui um grupo da morte, certamente é esse. Por mais que o Barcelona seja o grande favorito, não dá para negar a história de PSV e Internazionale, e a força do projeto do Tottenham de Pochettino.


Barcelona 


O cabeça-de-chave do grupo B, é  o campeão espanhol e da Copa do Rei, o Barcelona. Ernesto Valverde vai para a sua segunda temporada no Camp Nou, com um elenco reforçado, e projeto mais maduro. Vidal chegou para substituir Paulinho, e Iniesta saiu, mas vieram Malcom e Arthur. Além disto, Lenglet chega para substituir Mascherano, e Coutinho será de fato um reforço, principalmente na Champions League, onde não pode atuar em 17/18. Na temporada passada, apesar do doblete nacional, faltou o título da Champions League, e muito por conta da saída de Masche sem reposição, e por Coutinho não poder jogar na Europa, dificultando o planejamento de jogo de Valverde, tão fundamental e importante, no duelo da volta contra a Roma, nas quartas-de-final.

Valverde possui peças para girar o elenco, tanto no 4-3-3, quanto no 4-4-2, e ser competitivo. Além disso, Messi não perde nível, e a presença dele em campo deixa um time mais próximo da vitória, mesmo sem jogar bem, algo que ficou nítido na temporada passada, contra o Chelsea, por exemplo. Messi tem partido da ponta para a base da jogada, deixando o extremo-esquerdo, que geralmente é Ousmane Dembelé, já entrelinhas. O interior canhoto fica na base da jogada e avança, com Suárez sendo a referência na frente, e Busquets o volante central. Como os extremos jogam bem por dentro, o corredor do campo é dos laterais, com Sergi Roberto ou Semedo, e especialmente Jordi Alba, dando amplitude ao time e profundizando pelos lados. Um dos problemas deste Barcelona, sem Vidal, é que só Messi e os laterais profundizam por vezes se somando à Suárez, o que deixa a bola circulando muito na base da jogada, e menos do que deveria levando perigo ao gol do adversário.





Tottenham

Não dá para negar a força do Tottenham de Pochettino, um dos melhores planejadores de jogo do planeta bola. Os Spurs tem jogado em um 4-4-2, com Dier e Dembele volantes, Eriksen e Dele Alli meias, e Kane e Lucas no ataque, com velocidade e profundidade. Nas laterais, Trippier e Davies dão amplitude.


Internazionale


A Internazionale do técnico Luciano Spaletti, contratou muito na janela, mas precisa formar um coletivo. Além de Nainggolan, Kwadwo Asamoah, Lautaro Martínez, Matteo Politano, Stefan de Vrij e Sime Vrsaljko desembarcaram recentemente no clube.

O time jogará, muito proavelmente, num 4-2-3-1/4-4-2, com os argentinos Mauro Icardi e Lautaro Martínez no ataque, e Candreva e Perisic disputando espaço nas extremas, com Politano e Keita Baldé. No meio-campo, a chegada de Nainggolan trará força na chegada ao ataque e intensidade na marcação, enquanto a vinda de de Vrij na zaga, para formar uma dupla com Skriniar, ou trio com Miranda também, aprofunda o elenco.

Se jogar no 3-5-2, o time terá as opções de Asamoah e Vrsaljko, que podem ser laterais no 4-4-2 também, enquanto Brozovic e Vecino são as opções para volante. O goleiro Handanovic é um dos melhores do planeta, e garante pegada em uma área, enquanto Lautaro e Icardi vão assegurar na outra. Entre elas, de momento, estão os problemas de um time que não começou bem a Série A.


PSV


Geralmente, em jogos da Eredivise, o técnico Mark van Bommel joga no 4-3-3, mas nos playoffs classificatórios para a Champions, jogou no 4-2-3-1, com o uruguaio Gastón Pereiro, como mediapunta. O jogo com de Jong é muito forte, e há mais argumentos.

O time de Eindhoven conta com o mexicano "Chucky" Lozano, extremo do 4-2-3-1, um dos mais letais jogadores em transição do mundo, e poderá ferir rivais, mesmo em uma chave de nível técnico muito elevado. Na janela, chegou o ótimo Érick Gutiérrez, vindo do Pachuca por € 6 milhões, com a missão de retomar a parceria com Hirving Lozano, destaque em temporadas passadas.