Guia da Champions League 2018/19: Grupo F


Grupo F: Manchester City, Shakhtar Donetsk, Lyon e Hoffenheim.


O Manchester City de Pep Guardiola é o grande favorito do grupo F. Vai reencontrar o Shakhtar Donetsk de Paulo Fonseca, rival na temporada passada. O ataque móvel do time ucraniano, deve disputar uma vaga nas oitavas-de-final contra o também movediço Lyon, que manteve Nabil Fekir, e o Hoffenheim, que na última temporada de Julian Nagelsmann, tentará alcançar o mata-mata-da Liga dos Campeões Europa, com um ataque mais posicional, mas muito bem estruturado.


Manchester City


O Manchester City contratou na janela o Wigner argelino Riyad Mahrez junto ao Leicester, e Phil Foden ganhou espaço no elenco, o tornando ainda mais forte. Guardiola adaptou na equipe conceitos do jogo posicional à elementos da Premier League, e a funcionalidade necessária para algumas peças brilharem. O seu time base tem Ederson no gol, Walker na Lateral-direita, Stones e Otamendi na zaga, onde Laporte e um recuperado Kompany devem ganhar espaço, Fernandinho de volante, Kevin de Bruyne (lesionado no momento), e David Silva inferiores, Sané e Sterling extremos, e Kun Aguero, o maior artilheiro da história do Manchester City, como um pivô associativo, saindo da área para gerar jogo, espaços, e futuras rupturas. A lateral-esquerda é uma incógnita, com Mendy, um ala que ataca o corredor com velocidade, estando recuperado, mas Delph, um volante adaptado à lateral, que fica mais na base da jogada, tendo feito boa temporada. Se Mendy ganhar espaço, Gabriel Jesus e Mahrez também podem ganhar, já que vão fechar mais pelo meio. De contrário, o XI base da temporada passada, deve ser mantido.


Manchester City


Na temporada passada, o Manchester City quebrou vários recordes na Premier League, mas a eliminação para o Liverpool na Liga dos Campeões, trouxe um pouco de frustração, e uma grande campanha continental, parece ser o foco da vez. Guardiola terá ainda mais profundidade para trabalhar, em um elenco cheio de jovens. Além do supracitado Phil Foden, Claudio Gomes, Brahim Díaz, Douglas Luiz, Gabriel Jesus, Philippe Sandler, Patrick Roberts, Oleksandr Zinchenko, Leroy Sané, Jason Denayer, Raheem Sterling, Bernardo Silva, Benjamin Mendy, John Stones, Aymeric Laporte e Ederson, não chegam nem aos 25 anos. Mahrez, Gundogan e De Bruyne, passaram por pouco. Para se lamentar, apenas o fato de não ter sido contratado um reserva direto para Fernandinho, hoje com 33 anos. Jorginho, Torreira e Seri foram tentados, mas foram parar em Londres, em três clubes diferentes.


Lyon


O Lyon conta com.muita juventude, o que gera coisas boas e ruins ao redor dos jogos. O time do técnico Bruno Genésio manteve Nabil Fekir, mas perdeu Mariano Diaz, no que, de certo modo, foi uma janela apenas mediana.


Shakhtar Donetsk


Aliando plasticidade e eficiência, o Shakhtar Donetsk encantou na última Champions League, avançando em um grupo que tinha Feyenoord, Napoli e Manchester City, e só caindo diante da Roma nas oitavas-de-final. O time do técnico Paulo Fonseca demonstra um ótimo padrão de jogo, mas perdeu Fred, Bernard e Facundo Ferreyra, peças chave, o que aumenta o desafio na missão de manter o nivel. Fred era fundamental para superar pressão na saída de jogo, e Ferreyra se desmarcando gerava espaços e afundava as linhas rivais. Bernard era fundamental na relação lado forte/lado fraco, e repor peças assim com qualidade, no atual contexto, era quase impossível.

Ao menos, Taison e Marlos permaneceram.


Hoffeheim


Julian Nagelsmann vive a sua última temporada na Rhein-Neckar-Arena. E pela primeira vez na história, o clube vai participar da fase de grupos da Champions League, após cair nos playoffs diante do Liverpool na última temporada. O elenco terá de ser bem usado para jogar três competições grandes, e por isso mesmo, vieram os reforços de Brenet, Belfodil, Griffo, Adams e Leonardo Bittencourt. O time joga num 3-5-2, e mesmo com as perdas de Uth e Gnabry, aposta em Kramaric e Szalai para o ataque. Demirbay, Amiri e Zuber formam uma boa medular no meio-campo, com Kaderabeck e Schulz sendo os alas. 

A força da equipe está na boa saída de jogo e nos movimentos sincronizados para gerar espaços no ataque, e não os conceder na defesa.