Grupo H: Juventus, Manchester United, Valencia e Young Boys.
Teremos neste grupo, o reencontro de Pogba com a Juventus, e de Cristiano Ronaldo com o Manchester United, além de Juan Mata com o Valencia. A Juventus é a favorita do grupo, por ter Cristiano Ronaldo, um Superelenco, e uma base muito bem montada e competitiva, enquanto o Manchester United ainda tenta se encontrar melhor, e peca pela falta de "pegada" nas áreas. O time de José Mourinho deverá disputar a segunda vaga do grupo com o Valencia de Marcelino Garcia, que volta à Champions depois de um tempo.
Juventus
Juventus
A Juventus atua na plataforma tática 4-3-3, e é bastante propositiva com a posse de bola, empregando encaixes individuais ao marcar com linhas altas, e pressão no portador após as mesmas serem superadas. O regista bósnio Miralen Pjanic é o grande responsável por iniciar as fases de pressão e posse, com Khedira e Matuidi como interiores, ou um deles fechando o lado do campo em fase defensiva. Ambos sabem subir bem para pressionar, característica que também cabe bem para Mario Mandzukic. O croata pode ser extremo ou centroavante, e complementa bem Cristiano Ronaldo e Paulo Dybala, podendo inclusive formar um ataque com os dois, ou com um deles.
Manchester United
A marca do Manchester United de José Mourinho é o jogo adaptativo, talvez até mais forte que o da Juventus. Se há bases, como o apoio de Valencia pelo corredor direito, o Special One alterna os movimentos da equipe, usando meio-campistas mais técnicos para certos cenários, e mais físicos para outros, podendo atuar com dois ou três zagueiros. Peças como Alexis, Pogba e Fred são usadas para pressionar e criar espaços por baixo, enquanto Lukaku, Matic e Fellaini são armas para o jogo físico e aéreo, com Mourinho mesclando os mesmo no XI, mas adaptando o mesmo ao rival de cada ocasião, tendo assim argumentos para competir em qualquer cenário.
Valencia
O Valencia de Marcelino García Toral, contratou alguns jogadores e manteve Gonçalo Guedes, peça fundamental para o 4-4-2, sendo um dos meias-extremados. Pelo miolo do campo, Kongdobia atua ao lado de Dani Parejo, que é o armador a partir da base. O trio forma a segunda linha de quatro jogadores com Soler, com Wass e Cheryshev, recentemente contratados, sendo boas opções. O russo, é uma alternativa também para o ataque, onde o hispano brasileiro Rodrigo Moreno se mostra cada vez mais, um atacante de elite.
Young Boys
Já o Young Boys, campeão da Suíça após quebrar a hegemonia do Basel, garantiu pela primeira vez em sua história um lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões. A vaga veio após uma vitória de virada por 2 a 1 sobre o Dínamo Zagreb, fora de casa, no jogo de volta dos playoffs da competição. As equipes haviam empatado o jogo de ida por 1 a 1. Time não deve lutar por vaga nas oitavas, mas pode ser o fiel da balança perante os rivais.
O Young Boys costuma variar seu sistema, entre o 4-4-2, 4-2-3-1 e 4-1-4-1, fazendo um jogo bastante físico, apostando muito nas bolas longas. O atacante Guillaume Hoarau, ex-PSG, costuma ser ativado a partir de lançamentos pela frente e pelos lados, e sua capacidade de disputar a primeira bola, é o principal argumento da equipe, que depois busca subir e disputar os rebotes.
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