Confira abaixo um Resumão com o que aconteceu nas Oitavas de Final da Copa do Mundo 2014, a Copa do Brasil!
Brasil 1x1 Chile
Goleiro é cargo de confiança
Goleiro é um cargo de confiança. Não dá para comparar esta posição, com as outras 10 de um time de futebol. As diferenças já começam pelo fato de que enquanto os outros manejam a bola com os pés, o arqueiro tem a missão de a tocar essencialmente com as mãos a bola, muito embora, as recentes mudanças de regra venham alterando esta situação. Enquanto os outros jogadores correm em média 10 km por partida, o guarda-redes percorre no máximo uns 2 km por jogo. O goleiro é solitário. Muitos dizem que onde o goleiro joga não nasce grama. Se qualquer jogador de linha qualquer errar, sempre vai ter alguém atrás para tentar cobrir a sua falha. As falhas do goleiro, não tem ninguém atrás para corrigir.
Estes já são motivos suficientes para entender que na hora de um técnico escolher o seu goleiro titular, ele não deve levar em conta os mesmos critérios que leva para escolher os seus outros 10 homens. O momento, a qualidade técnica, a condição física, são requisitos a serem levados em conta na hora de escolher um zagueiro, ou um atacante. Mas para um goleiro, o primeiro requisito a ser levado em conta tem que ser a confiança. O comandante tem que confiar no homem que coloca para guardar a sua meta. Taffarel chegou a ser contestado no Internacional. Nunca foi titular em um clube que brigava pelo título da Liga dos Campeões da Europa. Tomou um frangaço contra a Bolívia, com a camisa da seleção. Mas em Copas, ele era um monstro. Como não confiar nele na época? A mesma coisa valia para Marcos.
Marcão devia ser do tipo que sonhava em jogar como atacante quando criança. Uma vez, ele virou centroavante contra o Grêmio, no Brasileirão de 2008. Adora jogar uma pelada na linha. Mas quando pequeno, ele era tão ruim com os pés, que mandaram ele ir jogar no gol. Falhou algumas vezes, mas quando o Palmeiras e a Seleção Brasileira precisavam de Marcos, ele virava outro monstro. Clemer, Danrlei, Dida, Rogério Ceni, e inúmeros outros podem ser levados em consideração neste aspecto, para citar só os brazucas.
Marcão devia ser do tipo que sonhava em jogar como atacante quando criança. Uma vez, ele virou centroavante contra o Grêmio, no Brasileirão de 2008. Adora jogar uma pelada na linha. Mas quando pequeno, ele era tão ruim com os pés, que mandaram ele ir jogar no gol. Falhou algumas vezes, mas quando o Palmeiras e a Seleção Brasileira precisavam de Marcos, ele virava outro monstro. Clemer, Danrlei, Dida, Rogério Ceni, e inúmeros outros podem ser levados em consideração neste aspecto, para citar só os brazucas.
Felipão confia em Júlio César. Apesar do drama e dos acontecimentos de 2010. Na África ele foi considerado vilão, pois mesmo que tenha salvado o time inúmeras vezes, não foi bem nos lances em que levou os gols da Holanda. Em quatro anos, ele foi de goleiro Campeão da Champions League, para reserva de time da Segunda Divisão inglesa. Pouco antes da Copa foi jogar em uma equipe Canadense que disputa a MLS (o Toronto), para ganhar ritmo. Nada que impedisse o “Big Phill” de apostar nele.
Hoje, no momento necessário, a confiança de Felipão foi recompensada hoje contra o Chile. O Brasil voltou a demonstrar alguns problemas da primeira fase, apresentou também novos problemas, viu Neymar levar uma pancada, e parecer descontado e tonto em campo. Abriu o placar em um lance de bola parada, onde a dupla de zaga Thiago Silva e David Luiz, subiu bem. Levou o empate Chileno, em um lance em que o sistema defensivo mostrou falhas coletivas, com as que se o Chile fosse uma equipe mais qualificadat ou estivesse em uma tarde melhor, poderia ter vitimado o Brasil.
Em certos pontos, os Chilenos pareciam cansados, e nem conseguiam caminhar em campo, algo que aconteceu ainda no tempo regulamentar da partida que terminou empatada em 1×1, mas mais ainda na prorrogação. Era necessário ao Brasil dar a vitória aos 200 milhões de corações que pulsavam, temendo uma eliminação na Copa disputada em casa, ainda nas oitavas, e contra um adversário sem esta tradição toda. Até a trave teve que ajudar o Brasil, pois foi aquele poste que salvou o Brasil de levar o gol do Pinilla, no finalzinho da prorrogação.
Se Júlio César teve sorte já no final da prorrogação, e havia feito uma defesa espetacular em arremate de Aranguiz, sua estrela brilhou ainda mais nas penalidades. Pesou um pouco o cansaço chileno, mas a competência de Júlio César deve ser ressaltada. Ele defendeu as cobranças de Pinilla, e de Alexis Sánchez. Viu o Brasil perder duas cobranças. Mas goleiro que é goleiro, tem que dar conta do recado, e ser amigo da sorte e da trave, que parou a última cobrança chilena, e colocou o Brasil nas quartas-de-final da Copa do Mundo 2014.
Júlio César é/foi um grande goleiro. Sair da seleção com a imagem do jogo contra a Holanda e da eliminação em 2010, seria injusto para ele. Hoje, ele foi o cara, ele foi o Herói. Uma condição que diz mais da sua História real. Tomara que ele não precise mais ser o Herói, até porque se precisar, pode algum dos 200 milhões de corações brasileiros ter um ataque. O desafio agora é a Colômbia. Vamos aguardar os próximos capítulos desta Novela Copa do Mundo.
Brasil 1×1 Chile (3×2 penâltis)
Brasil
Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Ramires, 27′/2T), Oscar (Willian, intervalo da prorrogação); Hulk, Fred (Jô, 19′/2T) e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Chile
Claudio Bravo; Gonzalo Jara, Gary Medel (José Rojas, 3′/2TP) e Francisco Silva; Mauricio Isla, Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Eugenio Mena e Arturo Vidal (Mauricio Pinillas, 42′/2T); Eduardo Vargas (Felipe Gutiérrez, 12′/2T) e Alexis Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli.
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Howard Webb (ING)
Gols: David Luiz, 18′/1T, Alexis Sánchez, 32′/1T. Pênaltis: David Luiz, Marcelo e Neymar (Brasil); Aránguiz e Díaz (Chile).
Cartões amarelos: Eugenio Mena, Francisco Silva, Hulk, Luiz Gustavo, Jô, Mauricio Pinilla e Daniel Alves
Cartões vermelhos: nenhum
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O Futebol Redondo da Colômbia de James e Cuadrado
Redondo foi um grande jogador argentino, que brilhou no Real Madrid, entre os anos 90 e o começo dos anos 2000. Seu futebol era Redondinho, honrando seu nome. Como, aliás, tem quer o bom futebol, afinal a bola é redonda. Futebol Redondo é aquele futebol em que a bola rola bem tratada, e não fica quicando, que nem uma melancia. Futebol redondo é o Futebol que esta Colômbia de James Rodríguez e Cuadrado, mesmo com a contradição das formas geométricas, está jogando.
O que se viu hoje, foi um show de futebol digno de Maracanã, especialmente da parte de James. Foi ele quem abriu o placar para os Cafeteros contra o Uruguai. Mario Yepes tentou levantar a bola na área, mas a zaga uruguaia afastou. Ele voltou a mandar para a frente, de cabeça. Ainda fora da área, James Rodríguez recebeu a bola, e dominou no peito. Sem deixar ela cair, ele desferiu um belo chute de esquerda, com força e técnica ao mesmo tempo. A bola bateu no travessão e caiu, até balançar as redes de Muslera, que até se esticou, mas nada pode fazer.
O Uruguai até tentou reagir, mas quando conseguia atacar, parava na boa boa defesa colombiana, liderada por Yepes, ou no goleiro Ospina. Após o segundo gol colombiano, marcado mais uma vez por James Rodríguez, e que teve a participação de Cuadrado, que ajeitou de cabeça para o meio da área, a Celeste pareceu quase que conformada com a derrota. O time foi para cima, mas não demonstrava forças contra uma Colômbia, claramente superior.
A equipe de José Peckerman se recolheu atrás, e passou a jogar pelo contra-ataque, que não aconteceu, mas não se fez necessário. Quando o Uruguai arrematou à meta colombiana, Ospina não deixou os Charrúas terem ânimo para qualquer reação.
Com esta vitória por 2 a 0, sobre o Uruguai, a Colômbia alcança as quartas de final da Copa do Mundo 2014, onde vai encarar o anfitrião Brasil. Um teste em tanto para esta geração Colombiana mostrar, até onde pode chegar, e se a moral que tem junto, ao seu confiante povo, é justificável.
Colômbia 2×0 Uruguai
Colômbia
David Ospina; Juan Zúñiga, Cristián Zapata, Mario Yepes e Pablo Armero; Abel Aguilar, Carlos Sánchez, Juan Cuadrado (Fredy Guarín, 36′/2T), James Rodríguez (Adrián Ramos, 40′/2T) e Jackson Martínez; Teófilo Gutiérrez (Alexander Mejía, 23′/2T). Técnico: José Pekerman.
Uruguai
Fernando Muslera; Maxi Pereira, José Giménez, Diego Godín, Martín Cáceres e Álvaro Pereira (Gastón Ramírez, 8′/2T); Álvaro González (Abel Hernández, 22′/2T), Egidio Arévalo Rios e Cristian Rodríguez; Edinson Cavani e Diego Forlán (Christian Stuani, 8′/2T). Técnico: Óscar Tabárez.
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro.
Árbitro: Bjorn Kuipers (HOL)
Gols: James Rodríguez, 28′/1T, James Rodríguez, 5′/2T.
Cartões amarelos: José Giménez, Diego Lugano e Pablo Armero.
Cartões vermelhos: nenhum.
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Árbitro: Bjorn Kuipers (HOL)
Gols: James Rodríguez, 28′/1T, James Rodríguez, 5′/2T.
Cartões amarelos: José Giménez, Diego Lugano e Pablo Armero.
Cartões vermelhos: nenhum.
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Holanda elimina o México
O México tem uma capacidade incrível para o drama. A conquista do Ouro Olímpico de 2012 foi Dramática. A conquista da Copa Ouro em 2011 foi dramática. A classificação para a Copa do Mundo foi dramática. Mas a eliminação dela também foi.
O México era azarão contra a Holanda, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2014. Enquanto o país da América Latina era um azarão, classificado com as calças na mão para a Copa, e que havia terminado na segunda colocação da sua chave, a Holanda era a poderosa Laranja, três vezes vice-campeã Mundial, que havia estreado na Copa goleando por 5×1 a atual Campeã Espanha, e terminado a primeira fase da Copa na liderança de um dos grupos da Morte, com 100% de aproveitamento, e 10 gols marcados.
O calor de Fortaleza dava mais dramatismo ao jogo. A Holanda sentiu mais, os Mexicanos já estão acostumados com o calor na sua Terra. Os Holandeses babavam na camisa laranja, com a língua para fora.
Sabedores disto, os Mexicanos tiraram um favorecimento. Fizeram a Holanda correr até cansar. Quando o adversário estava bem cansado, Giovanni dos Santos abriu o marcador, para a seleção da CONCACAF. Pronto, estava armado um cenário de Novela: o mocinho azarão, ganha do Vilão favorito. O México se retraiu todo na defesa. Os atos heróicos de Memo Ochoa, defendendo com toda a garra e qualidade a meta Mexicana, davam mais ares dramáticos para a trama.
Faltava apenas três minutos para La Tri se classificar pela terceira vez em sua História para as quartas de final da Copa do Mundo. Mas foi ai que o Drama virou filme de terror. A Holanda empatou o jogo com um gol de Wesley Sneijder. Nos acréscimos, o experiente Rafa Marquez pisou no pé de Arjen Robben, e ele teatralmente caiu no relvado. O árbitro apontou para a marca da grande penalidade. Huntellar, como um pistoleiro, foi lá, e executou La Tri na cobrança.
O México estava eliminado, pela sexta vez seguida, nas Oitavas de Final da Copa do Mundo. A Holanda havia jogado pouco, mas tinha um Robben que em um drible faz a diferença em seu time, além de uma variedade do elenco fantástica. Sim, pois graças ao elenco recheado de boas opções, o técnico Louis Van Gaal pode mexer no time várias vezes, abrir opções e achar soluções. A Laranja avançou, mas precisa melhorar se quiser ser Campeã do Mundo pela primeira vez.
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O segredo desta sensacional Costa Rica
“O nosso segredo é que aqui cada um sente o Futebol, e sabe muito bem o que fazer dentro da equipe”. Esta frase poderia se encaixar em várias equipes que tem obtido sucesso no Futebol recentemente. Para o Atlético de Madrid campeão Espanhol e vice da Europa por exemplo, esta frase cairia como uma luva. Mas esta frase foi de Jorge Luis Pinto, técnico da Seleção Costarriquenha de Futebol, ao tentar explicar o sucesso de sua seleção nesta Copa. Mais do que o 5-4-1 estabelecido, a maneira como os jogadores o compreendem e defendem é que torna a Costa Rica tão forte.
Muito se falava que a Costa Rica seria saco de pancadas na Chave D da Copa do Mundo 2014. O grupo ainda contava com três Campeões Mundiais: Uruguai, Inglaterra e Itália. La Sele, como é carinhosamente apelidada, foi uma verdadeira matadora de Gigantes. Derrotou Uruguai e Itália, empatou com a Inglaterra, e ontem, quando encarou uma Grécia à sua imagem e semelhança, se virou bem. Especialmente quando estava com 10 homens em campo, após a expulsão de Duarte, um dos principais nomes da equipe na primeira fase.
Os gregos, assim como os costa-riquenhos, gostam da defesa e do contra-ataque. O tiveram por parte do jogo, mas especialmente após levarem o gol de Bryan Ruiz, perderam sua principal característica, e tiveram que apelar para outra: a raça.
Na base da luta e sob a proteção dos Deuses, os Gregos foram para cima da Costa Rica. Los Ticos se seguraram bem, e Navas mais uma vez mostrou porque é considerado um dos melhores Goleiros do Mundo na atualidade. Ele salvou a Costa Rica várias vezes, mas não impediu o gol de empate grego, marcado por Sokratis Papastathopoulos, que se tornou o jogador de sobrenome com maior número de letras a marcar um gol na história das Copas.
O jogo se arrastou na prorrogação, e foi para as penalidades. Bryan Ruiz pode ser o líder técnico, Campbell a revelação e a grande aposta, mas o grande Craque desta Costa Rica é Navas. E foi ele, o Herói que defendeu a cobrança do experiente Gekas, dando a vitória por 5×3 e a vaga nas quartas de final, pela primeira vez na História, à Costa Rica.
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França elimina Nigéria
Na maior parte da partida contra a Nigéria, a França parecia sonolenta, lembrando em muito aquela última exibição contra o Equador na fase de grupos, quando não saiu de um empate sem gols. Desta vez, no entanto, era mata-mata, e Les Bleus não poderiam se dar ao luxo de achar que venceriam a qualquer momento as Super Águias.
A Nigéria procurou acelerar o jogo o tempo inteiro, mas não conseguiu em momento algum levar perigo à meta de Llorris, exceção feita à um gol anulado. Nem Karim Benzema, nem Olivier Giroud, estavam contribuindo absolutamente nada para o ataque francês.
A incapacidade de Benzema ao jogar pela esquerda é, talvez, desculpável, pois ele é um centroavante, mas Giroud não estava jogando fora de posição e não tem muita desculpa para a sua exibição fraca. Didier Deschamps, aos 62 minutos sacou Giroud da equipe para colocar Antoine Griezmann, deslocando Benzema para o meio. A França passou a dominar o jogo neste momento, marcou dois gols. e chegou as quartas de Final da Copa do Mundo 2014.
A Copa do Mundo é jogada em um espaço de tempo apertado, o que explica Deschamps rodar seu plantel. Mas contra a Alemanha nas quartas de final, não vai haver espaço para erros.
Ficha Técnica:
França 2×0 Nigéria
Escalações
França
Hugo Lloris; Mathieu Debuchy, Raphäel Varane, Laurent Koscielny e Patrice Evra; Yohan Cabaye, Paul Pogba e Blaise Matuidi; Mathieu Valbuena (Moussa Sissoko, 49′/2T), Olivier Giroud (Antoine Griezmann, 17′/2T) e Karim Benzema. Técnico: Didier Deschamps.
Nigéria
Vincent Enyeama; Efe Ambrose, Joseph Yobo, Kenneth Omeruo e Juwon Oshaniwa; Ogenyi Onazi (Reuben Gabriel, 14′/2T), John Obi Mikel, Peter Odemwingie, Victor Moses (Uche Nwofor, 44′/2T) e Ahmed Musa; Emmanuel Emenike. Técnico: Stephen Keshi.
Local: Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília
Árbitro: Mark Geiger(EUA)
Gols: Paul Pogba, 34′/2T, Joseph Yobo (contra), 46′/2T
Cartões amarelos: Blaise Matuidi
Cartões vermelhos: nenhum
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Alemanha precisa da Prorrogação para vencer a Argélia
Foi difícil, mas a Alemanha conseguiu vencer a Argélia nas oitavas de final da Copa do Mundo 2014, em Porto Alegre, e avançar às quartas. O autores dos tentos do suado triunfo germânico por 2x1 foram Schürrle e Özil, com Djabou descontando para a seleção africana. O duelo nos 90 minutos terminou empatado sem gols.
Uma das seleções que mais marcou esta Copa do Mundo foi a Argélia.Maior candidata à lanterna do Grupo H, a seleção do Norte da África surpreendeu a Bélgica já na primeira rodada, ao vender muito caro uma derrota por 2x1 de virada.Na sequência, derrotou a tradicional em Copas Coréia do Sul, e arrancou um empate da Rússia de Fábio Capello, alcançando pela primeira vez na História os mata-matas da Copa do Mundo.
Mais do que tudo, a Argélia encarou de igual para igual a Alemanha, uma das maiores candidatas ao título em partida válida pelas Oitavas de Final da Copa e que aconteceu no Estádio Beira-rio, em Porto Alegre.Os argelinos seguraram o 0x0 até o fim do tempo normal, tiveram chances de vencer a partida, e só cederam na prorrogação, onde perderam por 2x1.
Além de vários jogadores de qualidade, como Silimani, que disputará a próxima Champions League com o Sporting de Portugal, a seleção argelina mostrou uma formação tática impecável.Muito graças ao bom trabalho do técnico Bósnio Halilhodžić, que já treinou as equipes tradicioanis da Europa, como o Lille, o Stade Rennais, o Paris Saint-Germain, o Trabzonspor e o Dinamo Zagreb.
Halilhodžić é um técnico rígido, mas ao mesmo tempo carinhoso com os jogadores.É conhecido pelas palestras fortes e pela má relação com a imprensa.
A sua Argélia exigiu bastante da Alemanha no jogo da Eliminação, tanto que o goleiro alemão Mnauel Neuer foi o melhor em campo de seu time.Com a seleção alemã atuando dentro do campo argelino, e dando espaço para o rápido contra-ataque do adversário, Neuer teve que atuar como um líbero, indo de encontro várias vezes com os atacantes adversários.Menos mal para Joachim Low que ele foi perfeito neste ponto.
Logicamente a Alemanha também conseguiu os seus arremates, graças a pressão e à qualidade técnica de seus jogadores.Mas até o gol de Schürle na prorrogação, a Alemanha sempre parava no geoleirão argelino M’Bolhi, quando arrematava à meta.
Logicamente a prorrogação foi uma vitória para a a Argélia e uma derrota para a Alemanha, que vai encarar uma França mais descansada na Sexta-Feira pelas quartas de final, e sobretudo vai precisar jogar mais.
Ficha Técnica:
Alemanha 2×1 Argélia
Escalações:
Alemanha
Manuel Neuer; Shkodran Mustafi (Sami Khedira, 25′/2T), Per Mertesacker, Jérôme Boateng e Benedikt Höwedes; Bastian Schweinsteiger (Christoph Kramer, 4′/2TP), Philipp Lahm e Toni Kroos; Mesut Özil, Thomas Müller e Mario Götze (André Schürrle, intervalo). Técnico: Joachim Löw.
Argélia
Raïs M’Bolhi; Aissa Mandi, Essaïd Belkalem, Rafik Halliche (Madjid Bougherra, 7′/1TP) e Faouzi Ghoulam; Mehdi Mostefa, Mehdi Lacen, Sofiane Feghouli, Saphir Taïder (Yacine Brahimi, 33′/2T) e El Arbi Soudani (Abdelmoumene Djabou, 10′/1TP); Islam Slimani. Técnico: Stephen Keshi.
Local: Beira-Rio, em Porto Alegre
Árbitro: Sandro Meira Ricci (BRA)
Gols: André Schürrle, 2′/1TP, Mesut Özil, 14′/2TP, Abdelmoumene Djabou, 15′/2TP
Cartões amarelos: Rafik Halliche
Cartões vermelhos: nenhum
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Dí Maria e Messi resolvem para a Argentina
Se a Argentina melhorou um pouco sua defesa em relação a 2010, o ataque albiceleste segue da mesma maneira: um amontoado de bons jogadores. Menos mal, que são bons jogadores, e especialmente Messi e Dí Maria, tem resolvido até aqui.
A dupla, que já havia sido destaque nas três primeiras partidas da Argentina, mais uma vez resolveu contra a Suíça. A albiceleste teve a bola e desde o começo tentou atacar, controlar o jogo e ameaçar. A Suíça, no entanto, conseguiu controlar bem a partida atrás, e especular nos contra-ataques, especialmente com o veloz Shaqiri. Se o ataque argentino não teve efetividade, o contragolpe suíço também não.A partida se arrastou sem gols, mas com muita emoção e tensão por 117 minutos, até que, faltando pouco para o fim da prorrogação, Messi driblou na entrada da área e rolou para Di Maria bater de canhota no canto direito do goleiro Benaglio, marcando o gol da classificação da Argentina para as quartas de final.
Os minutos finais ainda tiveram drama, com uma cabeçada de Dzeimaili na trave e cobrança de falta perigosa no último chute suíço. Nada que os olhos de Romero não defendessem.
A Argentina se classificou com muito drama. Contra um bom time suíço, entretanto. O fato de a suíça não querer sair por aí trocando ataques com a Argentina dificultou ainda mais as coisas, até porque quem quiser sair trocando ataques com a Argentina, vai se dar mal provavelmente.
Banega e Tevez estão fazendo falta neste grupo da Argentina. O primeiro atuou na maior parte da boa campanha das eliminatórias. Gago tem jogado muito pouco, e nem de longe lembra aquele volante comparado com Redondo, quando defendia o Boca Juniors e o Real Madrid. Muito lento e burocrático, não protege o setor direito, por onde saem os maiores ataques dos adversários da Argentina e nem ajuda na armação. Se Lavezzi ou Aguero, atacantes de origem atuam à frente dele, o setor destro Hermano fica sem criatividade. Foi preciso Dí Maria ser deslocado para ali para solucionar o problema.
O outro ponto fraco da Argentina nesta Copa tem sido Higuaín.Longe do jogador de 2010, que marcou 4 gols na Copa, ele ainda não desencantou no Brasil. Seu desempenho em muito lembra o do centroavante do país sede, Fred. Tevez poderia atuar por ali tranquilamente.
Vale lembrar que Tevez tem problemas com alguns líderes do elenco, segundo a imprensa. Banega é amigo da maioria deles, e não foi convocado por opção de Sabella, que se mostra meio perdido às vezes no banco.
Ficha Técnica:
Argentina 1×0 Suíça
Escalações:
Argentina
Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Federico Fernández, Ezequiel Garay e Marcos Rojo (Ezequiel Basanta, 15′/1TP); Javier Mascherano, Fernando Gago (Lucas Biglia, intervalo da prorrogação) e Ángel Di María; Lionel Messi, Ezequiel Lavezzi (Rodrigo Palcio, 29′/2T) e Gonzalo Higuaín. Técnico: Alejandro Sabella
Suíça
Diego Benaglio; Stephan Lichtsteiner, Fabian Schär, Johan Djourou e Ricardo Rodríguez; Granit Xhaka (Gelson Fernandes, 21′/2T), Valon Behrami, Gökhan Inler e Admir Mehmedi (Blerim Dzemaili, ; Xherdan Shaqiri; Josip Drmic (Haris Seferovic, 37′/2T). Técnico: Ottmar Hitzfeld
Local: Arena Corinthians, em São Paulo
Árbitro: Jonas Eriksson (SUE)
Gols: Di María, 12′/2TP
Cartões amarelos: Xhaka, Fernandes, Rojo, Di María, Garay
Cartões vermelhos: nenhum
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Árbitro: Jonas Eriksson (SUE)
Gols: Di María, 12′/2TP
Cartões amarelos: Xhaka, Fernandes, Rojo, Di María, Garay
Cartões vermelhos: nenhum
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Bélgica avança!
Muita gente aqui no Brasil tratava a Seleção Belga que vinha para o país para jogar a Copa do Mundo como uma grande farsa, como aliás para alguns é todo o Futebol Europeu. Pois só o tempo revela as verdades e a as verdadeiras mentiras, e mesmo com um elenco jovem e 12 anos longe de uma Copa, os Red Devils já fizeram História neste Mundial.
Jogando um futebol forte defensivamente, mas com qualidade no ataque, a equipe conquistou 100% de aproveitamento na primeira fase da Copa, e ontem aplicou um bombardeio contra o goleiro Tim Howard dos EUA, que quase inexplicavelmente, defendeu tudo no tempo normal. Na prorrogação, no entanto, nem o paredão ianque conseguiu resistir, acabou cedendo a fortaleza belga, e levou dois gols.
O US Team ainda conseguiu desconta. Buscou o contra-ataque à todo momento, criou chances, e até exigiu do goleirão belga Courtois. Só que parecia ter esbarrado nos seus limites.
Limite que a Bélgica está longe de alcançar. Um time com média de idade pouco superior a 25 anos de idade, com potencial enorme para a Eurocopa 2016 e a Copa do Mundo de 2018 e com capacidade para passar pela Argentina. Vai dificultar muito para os Hermanos, pode até passar e não esta proibida de ser Campeã.
Ficha Técnica:
Ficha Técnica:
Bélgica x Estados Unidos
Escalações:
Bélgica
Thibaut Courtois; Toby Alderweireld, Vincent Kompany, Daniel Van Buyten e Jan Vertonghen; Axel Witsel e Marouane Fellaini; Dries Mertens (Kevin Mirallas, 15′/2T), Kevin de Bruyne e Eden HazardNacer Chadli, 6′/2TP); Divock Origi (Romelu Lukaku, 45′/2T). Técnico: Marc Wilmots
Estados Unidos
Tim Howard; Fabian Johnson (DeAndre Yedlin, 32’/1T), Omar González, Matt Besler e DaMarcus Beasley; Geoff Cameron; Graham Zusi (Chris Wondolowski, 27′/2T), Jermaine Jones, Michael Bradley e Alejandro Bedoya (Julian Green, 2′/2TP); Clint Dempsey. Técnico: Jürgen Klinsmann
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador
Árbitro: Djamel Haimoudi (ALG)
Gols: De Bruyne, 3′/1TP, Lukaku, 15′/1TP, Green, 2′/2TP
Cartões amarelos: Kompany, Cameron
Cartões vermelhos: nenhum
Árbitro: Djamel Haimoudi (ALG)
Gols: De Bruyne, 3′/1TP, Lukaku, 15′/1TP, Green, 2′/2TP
Cartões amarelos: Kompany, Cameron
Cartões vermelhos: nenhum