*Matéria publicada em 2014


Esquadrões Alternativos da Champions League: o Apoel de 2011/12

Ficha Técnica do Clube:



Nome oficial: Athletikos Podosferikos Omilos Ellinon Lefkosias (Apoel)
Fundação: 8/nov/1926
Site: www.apoelfc.com.cy
Estádio: GSP (22.859 torcedores), em Nicósia






Títulos do Campeonato Cipriota de Futebol (22):

1936, 1937, 1938, 1939, 1940, 1947, 1948, 1949, 1952, 1965, 1973, 1980, 1986, 1990, 1992, 1996, 2002, 2004, 2007, 2009, 2011 e 2013.





Time-Base da temporada 2011-2012:

APOEL Nicosia 4-2-3-1 football formation




Uniforme:





Principal








Elenco na Champions League 2011/12:

Goleiros: 1-Panos Constantinou, 22-Dionisios Chiotis, 78-Urko Pardo e Tasos Kissas;
Defensores: 3-Paulo Jorge, 4-Kaká, 5-Sanel Jahic, 6-Marcelo Oliveira, 7-Savvas Poursaitides, 15-Marios Antoniades, 19-Marios Elia, 25-Andreas Christofides, 26-Nuno Morais e 98-William Boaventura;
Meio-campistas: 10-Constantinos Charalambides, 12-Emilios Panagiotou, 14-Tijani Belaid, 17-Marinos Satsias, 20-Aldo Adorno, 21-Gustavo Manduca, 23-Hélio Pinto, 27-Evgenios Antoniou*, 29-Nektarios Alexandrou, 77-Athos Solomou e Marcinho;
Atacantes: 8-Aílton, 9-Esteban Solari e 11-Ivan Trickovski 

A História

A UEFA Champions League é o palco dos grandes craques, das Arenas modernas, dos esquadrões milionários. Mas, vez que outra aparece um time pequeno, que surpreende alguns dos maiores gigantes do Futebol Europeu, e alcança níveis que ninguém acreditava no torneio. Equipes que sem a badalação de um Barcelona ou Bayern de Munique, sem o dinheiro de um Manchester City, Chelsea ou Paris Saint-Germain, sem a camisa de um Milan ou de um Real Madrid, e principalmente, sem craques que recebem salários Milionários, conseguem fazer suas torcidas e os fãs do verdadeiro futebol alternativo sorrirem. A série Esquadrões Periféricos da Champions League é uma grande homenagem para estes esquadrões, e neste último capítulo, nada mais justo do que homenagear o verdadeiro Dream Team do Futebol Alternativo, aquela equipe que honrou todos os fãs, e desacreditada, foi quadrifinalista da Liga dos Campeões da UEFA: o Apoel da temporada 2011/12.
Champions League - Apoel de 2011/12

O Chipre é um país  com uma população total de cerca de um milhão de habitantes. A sede do Apoel fica em Nicósia, cidade que vive uma situação bem parecida com a de Berlim alguns anos atrás: Ela é dividida por um muro, que separa a metade turca, que fica ao Norte, da grega, mais rica e maior, e onde está situado o Apoel.



Invadida pela Turquia em 1974, a região Norte do Chipre, conhecida por muitos como República turca do Chipre do Norte, luta até hoje pela sua independência. Esta invasão e o apoio ao território são os principais motivos da não inclusão da Turquia à União Europeia. Numa curiosidade relacionada ao Futebol, a seleção da República Turca do Chipre do Norte já disputou a Copa do Mundo de países não reconhecidos. A seleção Cipriota de futebol, relativa a região grega do país, é filiada à UEFA, já conseguindo bons resultados durante eliminatórias para a Copa do Mundo e a Eurocopa.




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Contudo, as maiores glórias da bela ilha localizada do mediterrâneo no Futebol tem como responsável o Apoel, que na realidade, trata-se da sigla para Athletikos Podosferikos Omilos Ellinon Lefkosias. O clube foi fundado em 8 de novembro de 1926, quando um grupo de quarenta pessoas, na cidade de Alexandria, montou uma associação para a prática do futebol. Anos depois, a agremiação se mudou para o Chipre. Lá, o clube foi 22 vezes campeão cipriota e alcançou a fase de grupos da UEFA Champions League pela primeira vez na temporada 2009/10. Nesta ocasião, eliminou o dinamarquês Copenhagen nos playoffs para se classificar e disputar o grupo D, onde fez companhia à Chelsea, Atlético de Madrid e Porto. Foram três derrotas e três empates, incluindo um memorável com o Chelsea, em 2 X 2. Os outros dois empates contra o Atlético de Madrid pouco adiantaram, pois a equipe ficou sem a a vaga na Europa League, graças ao saldo qualificado. Tivesse obtido um desempenho melhor contra o Porto, poderia ter ido mais longe. Mas o mesmo Porto apareceria, dois anos mais tarde no caminho do Apoel, e traria lembranças bem melhores.










A 57ª edição do principal torneio de clubes de futebol do velho continente, a UEFA Champions League, ficaria marcada para sempre na história. O Apoel entrou na competição na segunda fase pré-eliminatória, e com um 6 X 0 no agregado, eliminou o Skënderbeu Korçë da Albânia. Na segunda fase, eliminou o Slovan Bratislava, com um 0 X 0 no Chipre e uma vitória pelo placar de 2 X 0 na Eslováquia. Viria o Wisla Cracóvia nos playoffs. O Apoel perdeu por 1 X 0 na Polônia, mas no Chipre, a Liga dos Campeões viu um de seus maiores jogos na história da fase eliminatória.




O Estádio GSP, em Nicósia recebeu o memorável duelo entre a equipe local e os poloneses. O Apoel começou a partida pressionando, mas não conseguiu  muita coisa no início. Mas, aos 29 minutos, Gustavo Manduca cobrou escanteio fechado, a zaga desviou e o goleiro Sergei Pareiko do Wisla Cracóvia mandou contra o próprio patrimônio.




Aos 14 minutos da segunda etapa, o atacante brasileiro Aílton marcou e colocou o Apoel na frente no placar agregado. Só que aos 26 minutos, Cezary Wilk descontou para a equipe do leste europeu, que assim, avançava no placar agregado. Parecia tudo perdido, mas não para este time guerreiro do Apoel. Aos 42 minutos, o iluminado Ailton fez o gol da classificação, fazendo explodir a torcida cipriota, que via seu time retornando à fase de grupos da UEFA Champions League.

Ficha técnica da Partida
APOEL 3×1 Wisla Cracóvia
Local: GPS Stadium, em Nicósia (CHP)
Data: 23/08, terça
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Cartões Amarelos: Gustavo Manduca, Aílton, Nuno Morais, Konstantinos Charalambides (APOEL), Maor Melikson, Radoslaw Sobolewski, Gervasio Núñez, Michael Lamey (Wisla Cracóvia)
Gols: Sergei Pareiko (contra) aos 29’/1, Aílton aos 9’/2T e aos 42’/2T (APOEL) e Cezary Wilk aos 26’/2T (Wisla Cracóvia)

Escalações:

Apoel

Dionissis Chiotis; Savvas Poursaitides, Paulo Jorge, Christos Kontis e William Boaventura (Nektarios Alexandrou aos 40’2T); Nuno Morais e Hélio Pinto; Ivan Trickovski, Marcinho e Gustavo Manduca (Konstantinos Charalampidis aos 40’/2T); Aílton. Técnico: Ivan Jovanovic

Wisla Cracóvia



Sergei Pareiko; Michael Lamey, Kew Jaliens (Marko Jovanovic aos 35’/2T), Osman Chávez e Júnior Díaz; Radoslaw Sobolewski (Ivica Illiev aos 12’/2T) e Cezary Wilk; Gervasio Núñez, Maor Melikson e Patryk Malecki (Andraz Kirm aos 35’/2T); Tsvetan Genkov. Técnico: Roberto Massakant





A Glória

Com um time formado basicamente por estrangeiros, em sua maioria brasileiros desconhecidos, o Apoel entrou na UEFA Champions League como azarão no Grupo G. Mesmo assim, eliminou o Porto e o Shakhtar Donetsk e ainda terminou à frente do Zenit. Foram três empates, duas vitórias, e apenas uma derrota. Mas as surpresas não parariam por ai. O jogo mais emocionante, sem dúvidas, foi contra o Porto em casa. Gustavo Manduca, marcou no último minuto do segundo tempo, dando a vitória por 2 X 1 ao time cipriota. Inesquecível também foi a vitória contra o Zenit, no GSP Stadium, a primeira do clube na história da fase de grupos. Mesmo saindo atrás, o Apoel buscou o empate com Gustavo Manduca, e o mesmo Manduca contribuiu para Aílton marcar o segundo gol, o da virada, para fazer a torcida explodir de alegria.



Um dos grandes responsáveis por transformar o Apoel em uma surpresa foi o treinador sérvio Ivan Jovanovic. Antes de sua chegada, o time era muito ofensivo, pela superioridade no campeonato local, mas presa fácil nos torneios da UEFA. Com ele, o time aprendeu a jogar atrás e no contra-ataque, tendo a capacidade de surpreender adversários de maior nível.

Resultado final da fase de Grupos da UEFA Champions League 2011/12:

Group A
1.Bayern Munich 13pts
2.Napoli 11pts
3.Manchester City 10pts
4.Villarreal 0pts
Group B
1.Internazionale 10pts
2.CSKA Moscow 8pts
3.Trabzonspor 7pts
4.Lille 6pts
Group C
1.Benfica 12pts
2.FC Basel 11pts
3.Manchester United 9pts
4.FC Otelul Galati 0pts
Group D
1.Real Madrid 18pts
2.Lyon 8pts
3.Ajax 8pts
4.Dinamo Zagreb 0pts
Group E
1.Chelsea 11pts
2.Bayer Leverkusen 10pts
3.Valencia 8pts
4.KRC Genk 3pts
Group F
1.Arsenal 11pts
2.Marseille 10pts
3.Olympiacos 9pts
4.Borussia Dortmund 4pts
Group G
1.APOEL 9pts
2.Zenit St Petersburg 9pts
3.Porto 8pts
4.Shakhtar Donetsk 5pts
Group H
1.Barcelona 16pts
2.Milan 9pts
3.Viktoria Plzen 5pts
4.BATE Borisov 2pts





APOEL procura apoio no clã Solari 

Para as oitavas de final, a equipe do Apoel contratou o argentino Esteban Solari, irmão do Santiago campeão da Liga dos Campeões com o Real Madrid. O adversário nesta fase era o Lyon, que anos antes havia sido heptacampeão Francês, e feito campanhas de destaque na Champions League, como na temporada 2009/10, quando alcançou a semi-final. O bravo time cipriota foi ao Stade de Gerland, e se segurou bem, permanecendo forte na defesa. O time aguentou por um bom tempo sem levar gols, e a partida ficou marcada pela raça do zagueirão português do Apoel Paulo Jorge. Como um verdadeiro xerifão, ele  tirou praticamente tudo de lá de trás. O único vacilo da defesa do Apoel foi aos aos 13 minutos da segunda etapa. A equipe permitiu que o atacante do Lyon, Lacazette, fizesse jogada pela esquerda, driblasse e  desse um chute forte. A bola ainda desviou em um zagueiro do Apoel antes de morrer no fundo das redes. Perdendo só por 1 X 0, pelo menos o Apoel conseguia voltar vivo para casa.




Ederson Lyon Nuno Morais Apoel (Foto: AP)




Mesmo sabendo das dificuldades, o Apoel soube manter a calma e aproveitando bem o fator local no estádio GSP, conseguiu empatar o duelo logo aos  nove minutos de Jogo. O inesquecível camisa 10 e capitão da equipe Charalambides fez uma grande jogada individual, e acabou perdendo um pouco o domínio da bola. Na raça característica daquela equipe, deu um carrinho e conseguiu realizar um cruzamento. A bola passou pela área sem ninguém cortar, e sobrou para o brasileiro Gustavo Manduca, que não perdoou e mandou para o fundo do gol.




Michel Bastos Lyon x Apoel (Foto: EFE)




O time francês pouco conseguiu atacar no decorrer da partida, e quando tentou, acabou parando no goleiro Chiotis do Apoel. O time cipriota até criou algumas oportunidades. A partida foi para a prorrogação, e posteriormente pênaltis.




O Apoel aproveitou as suas quatro cobranças, enquanto o Lyon, desperdiçou com Lacazette na quarta cobrança, e Michel Bastos na quinta tentativa parou no  goleiro Chiotis. A festa se instalou totalmente. A equipe do Chipre estava nas quartas de final da UEFA Champions League.





Ficha Técnica:




Apoel 1 (4) X (3) 0 Lyon 




Escalações:




Apoel: Chiotis, Paulo Jorge, Oliveira, Poursaitides e Hélder Sousa (Alexandrou 3′/1ºT prorrogação); William, Charalambides (Marcinho 31′/2ºT), Manduca e Nuno Morais; Aílton e Solari (Trickoviski 28′/2ºT). Técnico: Ivan Jovanovic.




Lyon: Lloris, Cris, Koné e Réveillère; Cissokho, Källström, Ederson (Gomis 27′/2ºT) e Michel Bastos; Gonalons, Lisandro López e Briand (Lacazette 9′/1ºT prorrogação). Técnico: Rémi Garde.




Árbitro: Alberto Undiano (ESP)




Auxiliares: Roberto Fernández (ESP) e Jesus Guadamuro (ESP)
Local: GSP Stadium, Nicósia (CHP)




Data/hora: 07/3/2012 – 16h45 (de Brasília)




Cartões amarelos: Manduca (APO), Solari (APO), Ailton (APO), William (APO); Michel Bastos (LYO), Gonalons (LYO)




Cartões vermelhos: Manduca (APO)




Gol: Gustavo Manduca (Apoel - aos 9 minutos de jogo)




Penaltis -  




Lyon: 3                                   Apoel: 4




Kallstrom – Converteu            Ailton - Converteu                       

Lisandro - Converteu              Nuno Morais - Converteu
Gomis - Converteu                 Alexandrou - Converteu
Lacazette – Perdeu                 Trickovisk- Converteu
Michel B – Perdeu




apoel x lyon comemoração (Foto: Reuters)


Nas quartas de final, porém, o destino reservou, nada mais, nada menos do que o maior campeão da história do principal torneio da UEFA, somando-se as Copas dos Campeões Europeus e a Champions League: o Real Madrid. O Apoel resistiu muito bem no jogo na cidade de Nicósia, mas sentiu a grande força da equipe da capital espanhola. A força dos merengues acabou impondo uma derrota por 3 a 0 à sonhadora equipe do Chipre, o que tornava no Santiago Bernabéu, praticamente impossível o time do Apoel reverter a situação.




Na capital Espanhola, os merengues acabaram vencendo pelo placar  de 5 a 2, com dois gols de Cristiano Ronaldo, um de Kaká, um de Callejón, e um de Di Maria.  Dois heróis do Apoel tiveram a honra de marcar no Santiago Bernabéu: os tentos Cipriotas foram feitos pelo brasileiro Gustavo Manduca e pelo argentino Esteban Solari.








Acabava naquele momento o conto de fadas cipriota. O Apoel era eliminado da UEFA Champions League 2011/12. A cruel seleção natural do futebol, algo que convenhamos, algumas vezes não funciona tão bem assim na prática, vitimou o Apoel. Poderíamos nós, fãs do Futebol Alternativo, ter tido a honra de ver mais uma zebra pelo menos, ou melhor a maior zebra da maior competição do mundo mais alguns minutos no nosso campeonato favorito. Mas não vimos. O Real Madrid seguiu na competição, para logo na sequência, ser eliminado pelo Bayern nas semi-finais. Na outra perna, o Barcelona foi eliminado pelo Chelsea, que na final bateu o Bayern de Munique, na Allianz Arena, conquistando o objeto de desejo de todo o clube do velho continente, a gloriosa orelhuda.




Fica a expectativa de que no futuro, nós possamos ver o nosso glorioso Athletikos Podosferikos Omilos Ellinon Lefkosias, ou pura e simplesmente Apoel, brilhando na fase de grupos da nossa querida e amada UEFA Champions League. E que mais Apoels apareçam por aí, para o bem do futebol.

As principais Figuras da temporada 2011/12:





Chiotis (goleiro)




Salvou o Apoel em vários momentos no decorrer das partidas, e foi o herói na disputa de pênaltis contra o Lyon, que colocou os cipriotas nas quartas de final da Champions League.

Aílton (atacante)




Era o goleador da equipe.Aliás, foi o artilheiro do Apoel na edição 2011/12 da Liga dos Campeões com sete gols marcados. Nascido no estado de Minas Gerais, na cidade de Itabira, Ailton começou a sua carreira no Atlético-MG, e teve passagens pelo Tupi-MG e pelo Corinthians Alagoano. Depois disto, se transferiu para o Futebol da Suécia. Depois de fazer sucesso lá, foi para a Dinamarca, onde brilhou por três anos no Copenhague, e se destacou ainda mais. No ano de 2010 foi contratado pelo APOEL, onde logo virou ídolo. 

Gustavo Manduca  (atacante)

Provavelmente, o maior ídolo da história do Apoel. Marcou o gol da vitória do jogo da volta contra o Lyon, e atualmente é o artilheiro do clube no Campeonato Cipriota, com 7 gols, e 9 gols na temporada, contando outras competições. Nascido na cidade de Urussanga, em Santa Catarina, ele foi o autor também do primeiro gol do clube em uma partida da fase de grupos da UEFA Champions League. No Brasil, começou a sua carreira atuando pelo Grêmio, mas sem espaço, foi jogar no frio da Finlândia. Lá defendeu o HJK Helsinki e o Atlantis. Rumou para Portugal, onde defendeu seis equipes, sendo a maior delas, sem dúvida alguma o Benfica. Seu melhor momento antes de chegar ao Apoel no entanto foi na sua passagem de quatro anos pelo AEK, da Grécia, onde atuou em 82 partidas, marcando 13 gols. Chegou ao Athletikos Podosferikos Omilos Ellinon Lefkosias em 2010.
Paulo Jorge (zagueiro)



Um autêntico xerifão. Espantava tudo, não tinha vergonha de dar chutão ou se atirar na bola, e ganhava todas pelo alto. Teve atuações perfeitas nos duelos contra o Lyon, pelas oitavas de final.
Marcelo Oliveira (zagueiro)
Após atuar em clubes do Brasil, como Corinthians, Grêmio e Metropolitano de Santa Catarina, chegou ao APOEL em 2010, após passagem pelo Atromitos, da Grécia. Fez boa dupla com Paulo Jorge na zaga nesta edição 2011/12 da UEFA Champions League.



Charalambides (meio-campista)




Técnico e habilidoso, era o diferencial técnico do time. Um Winger de dar inveja a muitas equipes grandes.




Marcinho (meio-campista)




Depois de passar, sem muito destaque por alguns clubes do Brasil como o São Caetano e o Santos, chegou ao APOEL em 2010, depois de atuar por sete temporadas no Marítimo, de Portugal. Não chegou a ser titular absoluto do time na campanha da Liga dos Campeões, mas, foi sempre importante quando veio do banco de reservas.




Esteban Solari (atacante)




Atacante móvel, não era aquele homem de área, fixo. Saía da área para abrir espaços e tabelar com os companheiros, criando chances e marcando gols importantes, como contra o Real Madrid no Santiago Bernabeú.