Desde a temporada 1989/90, a Europa não tem um Bicampeão Europeu. Na era UEFA Champions League, nunca ninguém venceu duas vezes consecutivas a competição. E é este desafio que o Real Madrid terá de encarar nesta temporada em que defende a Taça mais cobiçada do Velho continente. Mas há alguém mais preparado para quebrar este tabu do que o único time a ser Campeão Europeu por dez vezes alternadas e cinco vezes consecutivas?
A grande característica do Real Madrid vencedor da temporada passada era o equilíbrio. O time do técnico Carlo Ancelotti alternava entre um jogo de posse intenso e um contra-ataque muito rápido. Tudo graças à objetividade de Cristiano Ronaldo e Bale e a criatividade do meio-campo, formado por Angel Di Maria, Xabi Alonso e Luka Modric. Lá atrás, Sérgio Ramos fez uma temporada fantástica, e sempre o seu companheiro, fosse Pepe ou Varane, dava conta do recado. Carvajal e Coentrão são dos poucos laterais de real qualidade no apoio e na marcação, e pelo flanco esquerdo, sempre que se fez necessário um jogador mais agudo, Marcelo foi fundamental, como na Final da Liga dos Campeões contra o Atlético.
Não contente com o elenco que tinha, o clube da capital espanhola foi com fome ao mercado de transferências e contratou três reforços para torcedor nenhum botar defeito: Toni Kroos, Campeão do Mundo com a Alemanha, James Rodríguez, artilheiro da última Copa e o goleiro da Costa Rica Keylor Navas, um dos melhores da posição no Mundial. Este último, chega para ser uma sombra de Iker Casillas, um dos futebolistas mais vencedores da História. Já os outros dois, agregam mais opções e possibilidades de variação tática para o técnico Carlo Ancelotti, além de profundidade para um elenco que terá um calendário cheio. Além deles, o atacante mexicano Chicharito Hernández ainda foi contratado para compor elenco.
O grande problema é que também aconteceram saídas de jogadores importantes. Xabi Alonso e Dí Maria, duas peças fundamentais no estilo de jogo e no controle de bola do Real foram para Bayern de Munique e Manchester United, respectivamente. Se o Real se tornar vencedor nesta temporada será de uma maneira diferente, pois não há jogadores com características iguais no elenco. Luka Modric é o restante do DNA da Filosofia vencedora, que demoliu o Bayern de Munique na Allianz Arena na semi-final da Liga dos Campeões passada.
Imaginando a provável escalação base deste Real Madrid 2014-2015, é impossível não lembrar do time do Milan comandado por Ancelotti na Década passada. A equipe atuava com Gatusso, Andrea Pirlo, Clarence Seedorf, Kaka, Rui Costa e Andriy Shevchencko do meio para frente. Sendo assim, não da para não imaginar um sexto merengue com Kroos e Modric como volantes, James pela faixa central do campo, Bale pela direita, Cristiano Ronaldo pela esquerda e Benzema como centroavante.
Para não se tornar vulnerável atrás, o Real terá que aumentar o seu percentual de posse de bola no decorrer das partidas. Com uma média de 58,8% de posse de bola no Campeonato Espanhol 2014/15, a equipe ficou atrás de Barcelona (67,7%) e Rayo Vallecano (59,5%). Para aumentar este dado, Toni Kroos pode ser uma peça chave. Como volante, o passe é a principal característica do alemão, que não chega a ser um grande ladrão de bolas.
Atuando ao lado de Modric, ele tem tudo para encaixar bem na equipe. James Rodríguez também possui boas estatísticas na média de passes. Além de tudo, ele costuma ser incisivo no fundamento, pois distribuiu 12 assistências na última Ligue 1. Ter um garçom nato com boa capacidade de drible é outro fator fundamental para o Real na próxima temporada. Se nunca, desde que a UEFA Champions League aderiu ao novo formato e nome, uma equipe conquistou duas vezes consecutivas o torneio, se deve muito ao fato de o atual detentor do cinturão de melhor da Europa sempre ser extremamente visado, e encarar equipes extremamente compactadas em seu campo. Se o Real quiser conquistar a sua 11° Liga dos Campeões já em 2015, vai precisar saber lidar com isto.
Uma outra preocupação para os torcedores do Real, deve ser mesmo o cansaço da equipe. Pouco depois de disputar a última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões em dezembro, o time viaja para o Marrocos, para a disputa do Mundial Interclubes. Janeiro sempre é um mês cheio de jogos na Espanha, com várias Rodadas do Campeonato Espanhol e a Copa do Rei. Para não desgastar muito a equipe, um rodízio de jogadores será fundamental. Mas em especial, o desgaste de um jogador é o que preocupa mais: Cristiano Ronaldo.
O astro português sentiu claramente o desgaste na temporada passada, quando começou a acumular lesões e foi para o sacrifício tanto na Final da Liga dos Campeões quanto na Copa do Mundo com a seleção Portuguesa. Vale lembrar que Ronaldo nesta temporada pode (deve) ultrapassar outro ídolo madridista, Raúl Gonzaléz, e se tornar o maior artilheiro da história da Liga dos Campeões, embora possivelmente vá disputar com Messi esta condição. Além disto, Ronaldo não gostou especialmente da saída de Dí Maria, e declarou que se fosse um dirigente merengue, não teria atuado desta maneira no mercado.
A grande característica do Real Madrid vencedor da temporada passada era o equilíbrio. O time do técnico Carlo Ancelotti alternava entre um jogo de posse intenso e um contra-ataque muito rápido. Tudo graças à objetividade de Cristiano Ronaldo e Bale e a criatividade do meio-campo, formado por Angel Di Maria, Xabi Alonso e Luka Modric. Lá atrás, Sérgio Ramos fez uma temporada fantástica, e sempre o seu companheiro, fosse Pepe ou Varane, dava conta do recado. Carvajal e Coentrão são dos poucos laterais de real qualidade no apoio e na marcação, e pelo flanco esquerdo, sempre que se fez necessário um jogador mais agudo, Marcelo foi fundamental, como na Final da Liga dos Campeões contra o Atlético.
Não contente com o elenco que tinha, o clube da capital espanhola foi com fome ao mercado de transferências e contratou três reforços para torcedor nenhum botar defeito: Toni Kroos, Campeão do Mundo com a Alemanha, James Rodríguez, artilheiro da última Copa e o goleiro da Costa Rica Keylor Navas, um dos melhores da posição no Mundial. Este último, chega para ser uma sombra de Iker Casillas, um dos futebolistas mais vencedores da História. Já os outros dois, agregam mais opções e possibilidades de variação tática para o técnico Carlo Ancelotti, além de profundidade para um elenco que terá um calendário cheio. Além deles, o atacante mexicano Chicharito Hernández ainda foi contratado para compor elenco.
O grande problema é que também aconteceram saídas de jogadores importantes. Xabi Alonso e Dí Maria, duas peças fundamentais no estilo de jogo e no controle de bola do Real foram para Bayern de Munique e Manchester United, respectivamente. Se o Real se tornar vencedor nesta temporada será de uma maneira diferente, pois não há jogadores com características iguais no elenco. Luka Modric é o restante do DNA da Filosofia vencedora, que demoliu o Bayern de Munique na Allianz Arena na semi-final da Liga dos Campeões passada.
Imaginando a provável escalação base deste Real Madrid 2014-2015, é impossível não lembrar do time do Milan comandado por Ancelotti na Década passada. A equipe atuava com Gatusso, Andrea Pirlo, Clarence Seedorf, Kaka, Rui Costa e Andriy Shevchencko do meio para frente. Sendo assim, não da para não imaginar um sexto merengue com Kroos e Modric como volantes, James pela faixa central do campo, Bale pela direita, Cristiano Ronaldo pela esquerda e Benzema como centroavante.
Para não se tornar vulnerável atrás, o Real terá que aumentar o seu percentual de posse de bola no decorrer das partidas. Com uma média de 58,8% de posse de bola no Campeonato Espanhol 2014/15, a equipe ficou atrás de Barcelona (67,7%) e Rayo Vallecano (59,5%). Para aumentar este dado, Toni Kroos pode ser uma peça chave. Como volante, o passe é a principal característica do alemão, que não chega a ser um grande ladrão de bolas.
Atuando ao lado de Modric, ele tem tudo para encaixar bem na equipe. James Rodríguez também possui boas estatísticas na média de passes. Além de tudo, ele costuma ser incisivo no fundamento, pois distribuiu 12 assistências na última Ligue 1. Ter um garçom nato com boa capacidade de drible é outro fator fundamental para o Real na próxima temporada. Se nunca, desde que a UEFA Champions League aderiu ao novo formato e nome, uma equipe conquistou duas vezes consecutivas o torneio, se deve muito ao fato de o atual detentor do cinturão de melhor da Europa sempre ser extremamente visado, e encarar equipes extremamente compactadas em seu campo. Se o Real quiser conquistar a sua 11° Liga dos Campeões já em 2015, vai precisar saber lidar com isto.
Uma outra preocupação para os torcedores do Real, deve ser mesmo o cansaço da equipe. Pouco depois de disputar a última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões em dezembro, o time viaja para o Marrocos, para a disputa do Mundial Interclubes. Janeiro sempre é um mês cheio de jogos na Espanha, com várias Rodadas do Campeonato Espanhol e a Copa do Rei. Para não desgastar muito a equipe, um rodízio de jogadores será fundamental. Mas em especial, o desgaste de um jogador é o que preocupa mais: Cristiano Ronaldo.
O astro português sentiu claramente o desgaste na temporada passada, quando começou a acumular lesões e foi para o sacrifício tanto na Final da Liga dos Campeões quanto na Copa do Mundo com a seleção Portuguesa. Vale lembrar que Ronaldo nesta temporada pode (deve) ultrapassar outro ídolo madridista, Raúl Gonzaléz, e se tornar o maior artilheiro da história da Liga dos Campeões, embora possivelmente vá disputar com Messi esta condição. Além disto, Ronaldo não gostou especialmente da saída de Dí Maria, e declarou que se fosse um dirigente merengue, não teria atuado desta maneira no mercado.
Time-Base:
Técnico: Carlo Ancelotti
Movimentações na Janela de transferências
Vem: Toni Kroos (FC Bayern München), Keylor Navas (Levante), James Rodríguez (Monaco), Javier Hernández (Manchester United, empréstimo)
Vai: Denis Cheryshev (Villarreal CF, empréstimo), Tomás Mejias (Middlesbrough), Álvaro Morata (Juventus), Casemiro (Forto), Nuri Şahin (Borussia Dortmund), Jesús Fernández (UD Levante), Ángel Di María (Manchester United FC), Xabi Alonso (Bayern de Munique)
Lista de inscritos do Real Madrid para a Champions League 2014/15:
Goleiros
1 - Iker Casillas
13 - Keylor Navas
25 - Pacheco
Defensores
2 - Raphaël Varane
3 - Pepe
4 - Sergio Ramos
5 - Fábio Coentrão
12 - Marcelo
15 - Daniel Carvajal
17 - Álvaro Arbeloa
18 - Nacho
28 - Guillermo Varela
30 - Abner
Meias
6 - Sami Khedira
8 - Toni Kroos
10 - James Rodríguez
11 - Gareth Bale
19 - Luka Modrić
23 - Isco
24 - Asier Illarramendi
Atacantes
7 - Cristiano Ronaldo
9 - Karim Benzema
14 - Javier Hernández
20 - Jesé
29 - Eero Markkanen