Tivemos hoje, mais alguns capítulos da História da Copa das Copas sendo escritos. Que tal, recordar eles?




Holanda 5×1 Espanha: A redenção de De Jong


Se a Bahia é a Terra de todos os Santos, eles estiveram ao lado da Holanda nesta Sexta-Feira, quando o mundo viu a Reedição da Copa do Mundo de 2010, logo na primeira rodada do Mundial de 2014. Mais do que o gol de Iniesta na prorrogação ou o tento perdido por Robben, a  imagem que mais marcou aquela Final foi o Pontapé de De Jong no peito de Xabi Alonso. Um lance até certo ponto involuntário, mas que diz muito sobre este volante.

Por quatro anos, De Jong foi taxado de violento, por pessoas que o julgaram por um lance, sem conhecem sua carreira. De Jong é um jogador altamente viril, mas não desleal. Quis o destino, que quatro anos depois daquela Final as duas equipes se reencontrassem novamente. E desta vez, a Holanda engoliu a Espanha. E para quebrar a troca de passes da Fúria e permitir a Laranja aplicar um Chocolate na Roja, De Jong foi fundamental.

As propostas de jogo eram claras. A Espanha tinha a posse, e a Holanda buscava a transição ofensiva rápida, para o trio Sneijder, Robben e Van Persie definir. A Fúria de Del Bosque não atuou no 4-3-3 com falso nove, e teve Busquets e Alonso na frente da zaga, com Xavi mais na frente, Iniesta e Silva abertos, e Diego Costa no comando do ataque. Assim, o time atuava em um 4-2-3-1 em fase ofensiva, usando muito o apoio de Alba pela esquerda. Assim, no primeiro tempo, a La Roja foi melhor, mas não aproveitou como podia. Diego Costa pareceu totalmente perdido, mas até conseguiu um pênalti, mais por sorte do que juízo, que colocou os Espanhóis na frente do marcador.

Ainda no primeiro tempo, a Holanda empatou, após belo cuzamento de Daley Blind, em um golaço de peixinho de Van Persie, que encobriu o goleirão espanhol Iker Casillas. O gol de empate da Laranja fez a Espanha voltar perdida para a segunda etapa. O Tiki-taka voltou a ação, mas o trabalho de marcação do meio-campo e da defesa Holandesa foi perfeito.

A Holanda marcou quatro vezes na segunda etapa. Uma com De Vrij, mais uma com Van Persie e duas vezes com Robben, que foi o dono do jogo. Uma vitória para deixar a Holanda cheia de moral e a Espanha perder algumas noites de sono até a próxima partida pelo menos.


FICHA TÉCNICA


Espanha 5×1 Holanda

Prancheta Tática:




Espanha

Iker Casillas, César Azpilicueta, Sergio Ramos, Gerard Piqué e Jordi Alba; Sergio Busquets, Xabi Alonso (Pedro, 18’/2T) e Xavi; David Silva (Cesc Fàbregas, 33’/2T), Diego Costa (Fernando Torres, 17’/2T) e Andrés Iniesta. Técnico: Vicente del Bosque.

Holanda


Jasper Cillessen, Daryl Janmaat, Ron Vlaar, Stefan De Vrij (Joel Veltman, 32’/2T), Bruno Martins Indi e Daley Blind; Jonathan De Guzmán (Georginio Wijnaldum, 17’/2T), Nigel De Jong e Wesley Sneijder; Robin van Persie (Jeremain Lens, 34’/2T) e Arjen Robben. Técnico: Louis van Gaal.


Estádio: Arena Fonte Nova, em Salvador
Árbitro: Nicola Rizzoli (ITA)
Gols: Xabi Alonso, 27’/1T; Robin van Persie, 44’/1T; Stefan de Vrij, 19’/2T; Robin van Persie, 27’/2T; Arjen Robben, 35’/2T
Cartões amarelos: Jonathan de Guzmán, Stefan de Vrij e Robin van Persie (HOL); Iker Casillas (ESP)
Cartões vermelhos: Nenhum



Chile 3×1 Austrália: Socceroos fazem chilenos sofrer mais do que esperavam



O Chile chegou ao Brasil como candidato à sensação da Copa, enquanto a Austrália parecia ser uma seleções menos credenciadas do Certame Mundial. Mas nem de longe a partida entre as duas seleções por esta primeira rodada do Grupo B da Copa do Mundo 2014 foi fácil para os Chilenos.

O Chile até começou melhor, com o seu toque de bola muito intenso e rondando a área Australiana. Logo aos 12 minutos de Jogo, Aránguiz fez boa jogada pela direita, avançou até dentro da área, e já na linha de fundo, tocou para trás, onde Alexis Sánchez dominou e mandou para o Fundo das Redes Australianas. Dois minutos depois, Valdívia, livre na entrada da área, deu um belo chute, marcando um golaço e ampliando para a seleção comandada por Jorge Sampaoli. 




Parecia que seria um show Chileno.Mas só parecia, porque aos 35 minutos da partida, após um belo cruzamento de Franjic, Cahill ganhou pelo alto de Medel e mandou de cabeça para o fundo  das redes Chilenas, diminuindo o placar. 

O gol fez a Australia crescer na partida, e o Chile só foi ter a real certeza da vitória no Finzinho do jogo, quando marcou seu terceiro gol, através de Beausejour, que pegou de fora da área um rebote do goleiro Ryan e estufou as redes, dando números finais na Arena Pantanal. 


Chile 2×1 Austrália

CHILE

Chile_escudoClaudio Bravo; Mauricio Isla, Gary Medel, Gonzalo Jara e Eugenio Mena; Charles Aránguiz, Marcelo Díaz e Arturo Vidal (Felipe Gutiérrez, 14’/2T); Jorge Valdívia (Jean Beausejour, 23’/2T); Alexis Sánchez e Eduardo Vargas (Mauricio Pinilla, 42′/2T). Técnico: Jorge Sampaoli

AUSTRÁLIA

Escudo AustráliaMatthew Ryan; Ivan Franjic (Ryan McGowan, 4′/1T), Alex Wilkinson, Matthew Spiranovic e Jason Davidson; Mile Jedinak  e Mark Milligan; Mathew Leckie, Mark Bresciano (James Troisi, 32’/2T) e Tommy Oar (Ben Halloran, 24′/2T); Tim Cahill. Técnico: Ange Postecoglou


Estádio: Arena Pantanal, em Cuiabá
Árbitro: Noumandiez Doue (CMA)
Gols: Sánchez, 12’/1T, Valdívia, 14’/1T, Cahill, 35’/1T
Cartões amarelos: Cahill, Jedinak, Milligan
Cartões vermelhos: nenhum



Com arbitragem Polêmica, México vence Camarões




O técnico Miguel Herrera surpreendeu ao colocar o astro Chicharito no banco de reservas, com Giovanni dos Santos  entre as linhas, encostando ao lado de Peralta no ataque. Aguilar e Layún apoiavam bastante pelos lados e Herrera e Guardado pelo meio, deixando Vazquez mais atrás no 3-5-2 mexicano, que virava 5-3-2 sem a bola.

O México dominou amplamente a posse de bola e soube infiltrar bem no 4-1-4-1 de Camarões. Song era o homem entre as linhas que cuidava de Giovanni dos Santos. O time do técnico Finkel até equilibrou o jogo no primeiro tempo, graças ao trabalho de Choupo-Moting e Moukandjo, que seguravam bem as descidas dos alas mexicanos. Contudo, Eto’o ficou muito isolado na frente.

No segundo tempo, a Arena das Dunas, viu uma forte chuva. Mesmo assim, o México saiu vencedor da partida com um 1 a 0, graças ao gol de Oribe Peralta, após rápida tabela. Camarões até tentou adiantar duas linhas na reta final do jogo, mas foi em vão. O time latino enfrenta agora o Brasil na próxima Terça-Feira. As duas seleções somam três pontos neste Grupo A da Copa do Mundo 2014.


Ficha Técnica:


MÉXICO 1×0 CAMARÕES


México: Guillermo Ochoa; Paul Aguilar, Francisco Rodríguez, Rafael Márquez, Héctor Moreno e Miguel Layún; Héctor Herrera (Carlos Salcido, 44′/2T), José Juan Vázquez e Andrés Guardado (Marco Fabían, 23′/2T); Oribe Peralta (Chicharito Hernández, 27′/2T) e Giovani dos Santos. Técnico: Miguel Herrera.

Camarões: Charles Itandje; Cedric Djeugoue (Dany Nounkeu, intervalo), Nicolas N’Koulou, Aurélien Chedjou e Benoît Assou-Ekotto; Stéphane Mbia, Alexandre Song (Pierre Webo, 33′/2T) e Eyong Enoh; Benjamin Moukandjo, Samuel Eto’o e Eric Maxim Choupo-Moting. Técnico: Volker Finke.


Local: Arena das Dunas (Natal)
Árbitro: Wilmar Roldán (Equador)
Gols: Oribe Peralta, 15′/2T
Cartões amarelos: Héctor Moreno (México); Dany Nounkeu (Camarões)
Cartões vermelhos: Nenhum