Imagem: gazeta esportiva



Durante muitos anos, o Torneio olímpico foi a grande competição mundial de futebol. O esporte foi incluído nos Jogos em St. Louis 1904, enquanto somente em 1930 a primeira Copa do Mundo da modalidade foi disputada no Uruguai.

Os uruguaios, por sinal foram os primeiros campeões mundiais em 1930, conquistando também o ouro Olímpico em 1924 e 1928. A Itália, campeã Mundial em 1934 e 1938 venceu o torneio olímpico de 1936.

Depois da 2° guerra Mundial, o torneio olímpico de futebol perdeu muito espaço, passando a ser disputado por seleções amadoras. As seleções do Leste Europeu, onde os jogadores nesses países não eram, em teoria, profissionais, levavam ampla vantagem, podendo assim enviar aos Jogos Olímpicos suas seleções principais.

Para a Olimpíada de Los Angeles 1984,o Comitê Olímpico Internacional passou a permitir a participação de jogadores profissionais. Após um acordo com a FIFA, foi permitido que jogadores que nunca tivessem jogado uma Copa do Mundo disputassem os jogos. A França acabou levando o Ouro naquela ocasião, enquanto a União Soviética o fez em 1988.

A partir de Barcelona-1992, passaram a ser permitidas apenas inscrições de jogadores com menos de 23 anos no futebol masculino, com a exceção de três jogadores sem limite de idade por seleção, tornando assim a competição sub-23.

A Espanha foi a medalhista de Ouro em 1992, com Nigéria e Camarões, vencendo a competição em 1996 e 2000, respectivamente.

Posteriormente, a Argentina foi bicampeã olímpica em Atenas-2004 e Pequim-2008, enquanto o México se sagrou campeão após vencer o Brasil por 2x1 na decisão em Londres-2012.


Quatro anos depois, no Rio-2016, o Brasil enfim conquistou a sua medalha de ouro olímpica. O país, anfitrião das competições, derrotou a Alemanha nas penalidades, após empate em 1x1 no tempo normal e igualdade na prorrogação. Em Tóquio-2020, a seleção brasileira voltou a ser a grande campeã olímpica, após bater a Espanha na Final.


O maior artilheiro da história do futebol masculino nos jogos olímpico é o húngaro Ferenc Bene, com 12 gols marcados em 5 partidas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. No feminino, a brasileira Cristiane, também com 14 gols marcados, é a maior artilheira Olímpica.



O Futebol Feminino nos Jogos



O futebol feminino foi incluído nos jogos Olímpicos em Atlanta-1996. As seleções podem desde então utilizar as suas equipes principais. Os EUA conquistaram a primeira medalha de Ouro da história, chegando em todas as finais já disputadas até hoje. Apenas nos jogos de Sydney em 2000 as norte-americanas acabaram derrotadas pela Noruega na decisão, ficando com a prata.

Posteriormente, os EUA derrotaram o Brasil em duas finais olímpicas femininas consecutivas: Atenas-2004 e Pequim-2008. Em Londres-2012, as norte-americanas conquistaram o tricampeonato olímpico consecutivo, após derrotar o Japão na decisão.

No Rio-2016, a Alemanha se sagrou campeã olímpica pela primeira vez ao derrotar a Suécia na final por 2x1. O Canadá ficou com o bronze, após derrotar o Brasil por 2x1 na disputa do 3º lugar. Em Tóquio-2020, o Canadá se sagrou campeão.



Ranking de títulos


Torneio masculino:



Hungria e Grã-Bretanha: 3 títulos.
Brasil, Argentina, União Soviética e Uruguai: 2 títulos.
Iugoslávia, Polônia, Espanha, Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, França, Nigéria, Itália , Suécia, Bélgica, Canadá, Camarões e México: 1 título.


Torneio feminino


Estados Unidos: 4 títulos.

Canadá, Noruega e Alemanha: 1 título.