O atacante francês Antoine Griezmann foi eleito o Melhor Jogador da Euro 2016 pela UEFA. 
A escolha foi feita por 13 membros do painel de observadores técnicos, que incluiu Sir Alex Ferguson, Alain Giresse, David Moyes, Packie Bonner, Mixu Paatelainen, Savo Milošević, Peter Rudbæk, Gareth Southgate, Thomas Schaaf, Jean-François Domergue, Ginés Meléndez e Jean-Paul Brigger.

Um alento, para quem, em menos de 50 dias, perdeu as duas finais mais importantes da Europa. Há de ser dito, que Griezmann não pode ser culpado pelas duas derrotas, embora não tenha brilhado nem na final da Champions, nem na final da Euro. Contudo, na seleção francesa, deu sequência à boa temporada que fez com o Atlético de Madrid, e foi fundamental na campanha que levou o país à decisão do continental de seleções.

Sendo justo, a França nunca praticou, coletivamente, um grande futebol nesta Eurocopa. Viveu do brilho das suas individualidades. Se na primeira fase, Payet foi o grande nome, depois disto, foram Pogba, e principalmente Griezmann que conduziram o país-sede da competição.

Griezmann marcou 6 gols na Euro, sendo o artilheiro da competição. Foi o primeiro jogador, desde Michel Platini em 1984, a marcar mais de 5 gols em uma mesma edição de Eurocopa. Já é, empatado com outros atletas, o quarto maior artilheiro da história das euros, perdendo apenas para o próprio Platini, Cristiano Ronaldo e Alan Shearer no ranking histórico.

Griezmann foi fundamental para que a França eliminasse a Irlanda e a Alemanha, e também marcou contra a Albânia e a Islândia. Nos três jogos em que ele não balançou as redes, vieram a vitória apertada contra a Romênia, o empate com a Suíça e a derrota para Portugal.

Logicamente, este não foi o destino que Griezmann desejava. O próprio jogador falou depois da decisão, sobre a frustração que sentia. Contudo, ele ainda é muito jovem. Vai ser o MVP de outros campeonatos, irá levantar mais taças, e brilhar muito, tanto com a camisa do Atlético de Madrid, quanto com o manto da seleção francesa.