O CSKA Moscou foi treinado por Leonid Slutsky durante mais de sete anos, período em que de certo modo foi dominante na Rússia, e competitivo na Europa. No total, conquistou três títulos da liga russa, e duas copas nacionais. Recentemente, Slutsky foi treinar o Hull City na Championship inglesa, e o belarusso Viktor Goncharenko assumiu o comando técnico dos azuis e vermelhos.
A saída de Slutsky, aliada aos baixos investimentos, enfraqueceram o CSKA Moscou na atual temporada. Os problemas defensivos da linha de três defensiva, tem proporcionado muitos espaços. Os irmãos Berezutski, e Vasin, novidade no sistema defensivo do CSKA, não estão conseguindo parar as investidas dos adversários, desprotegidos sem a mesma consistência de outras temporadas. Os dois alas até baixam, mas não encaixam tão bem, concedendo espaços para os extremos rivais.
De positivo, o goleiro Igor Akinfeev segue no elenco dos militares, que ainda contam com o ala brasileiro naturalizado russo Mário Fernandes, os meias Aleksandr Golovin e Alan Dzagoev, e o atacante brazuca Vitinho, além do meia Matheus Índio. Na prática, em fase ofensiva, Golovin e Dzagoev são peças fundamentais na construção, graças às suas capacidades de condução e de desequilíbrios, com a busca do jogo pelos lados, buscando Mário Fernandes e Schennikov. Com problemas defensivos, cada vez mais a aposta em jogos da Champions deve ser na compactação, apostando nos contra-ataques rápidos, se beneficiando da velocidade dos homens de frente.
Na teoria, o CSKA tem um elenco para brigar com Benfica e Basel por um lugar nas oitavas-de-final da Champions, ou o terceiro lugar e a vaga no mata-mata da Liga Europa, considerando que o Manchester United é o favorito deste grupo A.
Imagem: CSKA Moscou