O Sevilla pode ainda não ter a mesma força das grandes potências da UEFA Champions League, mas sabe fazer da Europa League a sua casa. A equipe da Andaluzia foi a mais regular e saiu com o título da segunda competição mais importante da UEFA na temporada 2013/14, chegando ao então tricampeonato alternado, e começando um tri consecutivo.
O técnico Unai Emery já estava no comando da equipe, que precisou de 19 jogos para levantar a taça. O adversário da Final, disputada na Arena Juventus, em Turim foi o Benfica. As águias já tinham sido vice-campeãs da Liga Europa na temporada anterior, e não conquistavam uma competição há 52 anos, vivendo sob a famosa Maldição de Béla Guttmann.
A Maldição de Béla Guttmann reaparece
Infelizmente para as águias, as mágoas não foram afogadas. Mesmo com todo o favoritismo, o Benfica não foi capaz de derrotar aquele Sevilla, que começava a fazer história. Sem Salvio e Markovic, o Benfica sentiu dificuldade na transição para o ataque, e acabou não produzindo tanto quanto em outros jogos na competição.
Em um primeiro tempo marcado pela cautela, seria praticamente impossível saírem gols. Na segunda etapa, a ofensividade das duas equipes até aumentou, mas como sempre no decorrer da temporada destas duas equipes, as defesas brilharam. O iluminado goleiro Beto, juntamente com a boa dupla de zaga Fazio e Pareja, segurou totalmente o Benfica, especialmente quando os portugueses colocaram Óscar Cardozo em campo e começaram a abusar do chuveirinho na área. Quando os andaluzes tinham a bola, até tentavam alguma coisa. Rakitic, em grande temporada, comandava o meio-campo, distribuindo e ativando companheiros, sobretudo em lances com espaço. Mas os seus atacantes sempre paravam na firme dupla de zaga do Benfica, formada por Luisão e Garay. Esta tônica se repetiu na prorrogação, e a partida foi para os pênaltis.
Na frieza dos pênaltis, a estrela do goleiro Beto, mais uma vez brilhou. Óscar Cardozo e Rodrigo desperdiçaram cobranças para o Benfica, sendo que só Luisão e Lima acertaram. Enquanto isto, os cobradores do Sevilla foram perfeitos, dando o Título da Liga Europa ao clube espanhol pela terceira vez em sua história.
Ficha Técnica
Benfica 0×0 Sevilla (nos pênaltis, Sevilla 4 a 2)
Escalações
Benfica
Jan Oblak, Maxi Pereira, Ezequiel Garay, Luisão e Guilherme Siqueira (Óscar Cardozo, 9’/1T da prorrogação); Miralem Sulejmani (André Almeida, 25’/1T), André Gomes, Rubén Amorim e Nicolas Gaitán (Ivan Cavaleiro, 14’/2T da prorrogação); Rodrigo Moreno e Lima. Técnico: Jorge Jesus.
Sevilla
Beto, Coke, Nicolas Pareja, Federico Fazio e Alberto Moreno; Daniel Carriço e Stéphane Mbia; José Antonio Reyes (Marko Marin, 33’/2T; Kevin Gameiro, 14’/1T da prorrogação), Iván Rakitic e Vitolo (Diogo Figueiras, 5’/2T da prorrogação); Carlos Bacca. Técnico: Unai Emery.
Local: Juventus Stadium, em Turim (ITA)
Árbitro: Felix Brych (ALE)
Gols: Nenhum. Nos pênaltis, Bacca, Mbia, Coke e Gameiro converteram para o Sevilla; Lima e Rodrigo converteram para o Benfica, Rodrigo e Cardozo perderam.
Cartões amarelos: Federico Fazio, Alberto Moreno e Coke (Sevilla); Guilherme Siqueira e André Almeida (Benfica)
Cartões vermelhos: Nenhum
Jan Oblak, Maxi Pereira, Ezequiel Garay, Luisão e Guilherme Siqueira (Óscar Cardozo, 9’/1T da prorrogação); Miralem Sulejmani (André Almeida, 25’/1T), André Gomes, Rubén Amorim e Nicolas Gaitán (Ivan Cavaleiro, 14’/2T da prorrogação); Rodrigo Moreno e Lima. Técnico: Jorge Jesus.
Beto, Coke, Nicolas Pareja, Federico Fazio e Alberto Moreno; Daniel Carriço e Stéphane Mbia; José Antonio Reyes (Marko Marin, 33’/2T; Kevin Gameiro, 14’/1T da prorrogação), Iván Rakitic e Vitolo (Diogo Figueiras, 5’/2T da prorrogação); Carlos Bacca. Técnico: Unai Emery.
Árbitro: Felix Brych (ALE)
Gols: Nenhum. Nos pênaltis, Bacca, Mbia, Coke e Gameiro converteram para o Sevilla; Lima e Rodrigo converteram para o Benfica, Rodrigo e Cardozo perderam.
Cartões amarelos: Federico Fazio, Alberto Moreno e Coke (Sevilla); Guilherme Siqueira e André Almeida (Benfica)
Cartões vermelhos: Nenhum