No empate em 1 a 1 com o Leganés, o Sevilla teve vários de seus problemas expostos. Mais uma vez o time dirigido por Jorge Sampaoli sofreu, pois os adversários parecem ter aprendido a jogar contra os andaluzes. Hoje, os rivais do Sevilla marcam com pressão alta a saída de bola do adversário, gerando vários problemas para a construção de jogada. O Leganés soube fazer isto com precisão, e como prêmio arrancou um ponto no sempre complicado Pizjuan.
O time do técnico Asier Garitano dominou o Sevilla em todos os momentos, de todas as formas. Começou marcando alto, e conseguiu o resultado. Logo depois, contrastou fases de pressão média, e outras de retração em seu campo, sempre cortando as linhas de passe dos blanquirojos. O trabalho dos volantes Rubén Pérez e Erik Morán foi muito bom, tirando muito da ação dos armadores adversários. Os homens de frente, souberam jogar com e sem a bola. Nabil El Zhar e Alexander Szymanowski, abertos pelos lados, foram um terror, abrindo espaços no campo. O brazuca Gabriel Pires trabalhou muito bem entre linhas e o atacante Miguel Ángel Guerrero foi um incomodo constante para os defensores do Sevilla.
O jogo
O meia brasileiro Gabriel Pires inaugurou o marcador logo no começo da partida, aos três minutos de jogo. Ele se antecipou à marcação e deu um desvio após um cruzamento da direita, tocando com o calcanhar, de letra, sem chances de defesa para Rico.
O Sevilla só conseguiu empatar com um golaço de Jovetic, aos 43 minutos de jogo. Durante a maior parte do primeiro tempo, o Leganés muito mais ameaçou, do que foi ameaçado. A coisa só mudou de figura no segundo tempo, quando Jorge Sampaoli fez duas substituições e mandou ao campo o atacante argentino Vietto e os meias francês N'Zonzi e espanhol Iborra, sacando Walter Montoya, Lenglet e Franco Vázquez. Durante toda a etapa final, os donos da casa pressionaram, mas também foram ameaçados no contragolpe, ligando o sinal de alerta para a sequência dos jogos.
Foto: Twitter do Leganés / La Liga