O Atlético de Madrid recebeu o Leicester no Vicente Calderón, nesta Quarta-feira, em jogo válido pela ida das quartas de final da UEFA Champions League. As duas equipes jogam em sistemas semelhantes, e gostam da transição ofensiva rápida. Neste sentido, a vitória colchonera por 1 a 0, foi fundamental para a eliminatória, que em suma, deve ser muito acirrada.
O gol da vitória do Atlético foi marcado por Griezmann, cobrando pênalti, em lance onde na realidade, era para ter sido marcado uma falta fora da área. O triunfo sofrido se deu por conta de o Atlético ter encontrado um Leicester em sua versão mais clássica, que sabe sofrer, mesmo com a maior pressão do mundo.
Desde o começo do jogo, o Atlético adiantou suas linhas, e sufocou o Leicester. Koke e Carrasco, os dois extremos colchoneros, jogaram muito por dentro, o primeiro fechando como interior e flutuando, e o segundo como atacante. Assim, os dois laterais, Juanfran e Filipe Luís apoiavam muito pelos corredores. Mesmo assim, a transição defensiva colchonera era perfeita, controlando bem as perigosas transições ofensivas dos foxes, que viraram uma marca da equipe durante a inesquecível campanha do título da Premier League 2015-2016.
O Atlético encontrava um latifúndio nas costas de Ndidi, que dava toda a condição para Griezmann se juntar a Koke e Carrasco. Contudo, foi quando o Atlético deu uma recuada, que conseguiu marcar. Em um rápido contragolpe, Griezmann foi derrubado por Hunt fora da área, mas o árbitro marcou pênalti. O próprio francês cobrou e converteu.
Mesmo após o gol, o Atlético seguiu melhor, mas pecava na hora de dar o último passe ou finalizar. Apenas a entrada de Ángel Correa, mais para o fim da partida, agitou as coisas.Thomas também entrou bem pelo setor direito, mas mesmo assim, o time colchonera pouco ameaçou Schmeichel, embora Oblak também tenha sido a todo momento, um mero espectador.
Imagem: Atlético de Madrid