Na era de pontos corridos, o Grêmio já esboçou lutar pelo título brasileiro quase 10 vezes, mas só o fez de fato em 2008, quando acabou, de maneira impressionante, entregando uma taça quase ganha para o São Paulo.
Em 2017, o técnico Renato tem um elenco Top-5 da competição, e toda a condição para montar um time altamente competitivo. A grande questão parece ser a falta de competitividade do Grêmio nas áreas. Não é incomum o time gaúcho dominar adversários, com ou sem a bola, mas desperdicar chances claras de gol, e cometer falhas bobas na sua área de defesa.
Contra o Botafogo, os gols perdidos não fizeram falta, por conta dos dois tentos marcados por Ramiro, mas em outros momentos podem fazer. Além disto, o Botafogo acertou uma bola na trave gremista, que convertida em gol poderia ter colocado fogo no jogo. De resto, o Grêmio soube dosar bem a posse, contrastando com transições ofensivas em velocidade. Barrios saiu mais da área, com Luan trabalhando entre as linhas adversárias, se movimentando demais e bagunçando todo o sistema do Botafogo.
Sem Montillo, Joel Carli e Emerson Silva, Jair Ventura acabou optando por um meio-campo com Airton, Bruno Silva e João Paulo, com Camilo responsável pela armação das jogadas. O meia mais passou o jogo correndo do que criando, assim como Pimpão, que teve de voltar demais pela esquerda, o que deixou o fogo sem chances, e com a dupla de ataque pouco municiada.
Contudo, há pouco demérito do Botafogo nisto, e muito mérito do Grêmio.
Contudo, há pouco demérito do Botafogo nisto, e muito mérito do Grêmio.
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