Alemanha estréia na Copa das Confederações com vitória



O Grupo B da Copa das Confederações 2017 começou com vitórias das suas duas seleções favoritas, porém, com mais sofrimento do que o esperado. O Chile, e a seleção alternativa da Alemanha, sofreram mais do que pretendiam para derrotar as seleções de Camarões e Austrália, antes do confronto entre ambas, que pode/deve definir a liderança do grupo.

Se no Domingo, o Chile venceu Camarões em jogo onde o grande protagonista foi o VAR, na Segunda-feira, a Alemanha até nem precisou do Vídeo, mas teve trabalho para derrotar a Austrália. Por alternativa do técnico Joachim Löw, a Alemanha foi à Rússia com uma seleção jovem, alternativa, sem os principais jogadores do país, como Neuer, Kroos, Özil e Müller. Se Joachim queria observar jogadores com a camisa da seleção, certamente gostou do que viu contra a Austrália por parte do versátil  Joshua Kimmich (jogador do Bayern), do interior Goretzka (jogador do Schalke 04), do mediapunta Stindl (Borussia Mönchengladbach), e do atacante Brandt (Bayer Leverkusen). Kimmich foi o que dele se esperava, Brandt o auxiliou a incomodar o lado esquerdo do sistema defensivo australiano a todo momento, e os outros dois foram os autores dos gols alemães no triunfo por 3 a 2.

Mais uma vez a Austrália mostrou ao mundo seu time ofensivo, que atuou em 3-4-2-1 armado pelo técnico Postecoglou, altamente útil para competir dentro do eixo Ásia/Oceania, mas ainda pouco efetivo a nível mundial. Mesmo assim, o time australiano conseguiu levar perigo ao sistema defensivo alemão, embora também tenha sido envolvido pelas triangulações do meio-campo adversário. A Mannfashat abriu o placar em Sochi com um gol de Lars Stindl, aos 5 minutos de jogo. Já no final do primeiro tempo Tommy Rogic, melhor jogador australiano da atualidade, empatou, pouco antes de Julian Draxler, cobrando pênalti, recolocou a Alemanha na frente.

Na segunda etapa, a Alemanha claramente sentiu a falta de um meio que controlasse a posse no meio-campo, como Toni Kroos. Leon Goretzka até ampliou aos 10 minutos, mas na sequência, Tomi Juric voltou a descontar. Se já se defendia em um 5-4-1, a Alemanha se colocou neste esquema de maneira fixa, colocando o zagueiro Nicklas Süle e do interior Emre Can em campo, nos lugares de Draxler e Stindl, mostrando claramente o temor em sofrer o empate.

Vendo que perderia campo, Löw mandou Timo Werner ao jogo, e passou a ter o contragolpe em velocidade, não sendo tão sufocado. Assim, seu time conseguiu resistir, e segurar o 3 a 2 até o minuto final de jogo.




Imagem: DFB