A temporada europeia 2016/17 já está encerrada. Conhecemos os campeões, os fracassos, e também os destaques individuais de cada uma das grandes ligas. Cada campeonato teve o seu craque, que em alguns casos estava no campeão, e em outros não.

La Liga: mais uma vez, Lionel Messi foi o craque



O campeão de La Liga foi o Real Madrid, que se destacou pelo coletivo. O time do técnico Zinedine Zidane conquistava pontos através de um coletivo bem estruturado pelo seu técnico. Isco se tornou a grande engrenagem, Cristiano Ronaldo a grande estrela - mais até ele se sacrificou várias vezes para o funcionamento geral.

Já o Barcelona pecou demais pelo pouco trabalho coletivo, com falhas que traziam uma instabilidade tremenda. Com isso, várias vezes, as vitórias só vinham na individualidade de Neymar, e especialmente Lionel Messi. O argentino, mais uma vez fez uma Liga genial, sendo basicamente, ao lado das vantagens geradas por Neymar, o sistema ofensivo blaugrana.

O grande momento individual de Messi foi na vitória de 3 a 2 do Barcelona sobre o Real Madrid no Santiago Bernabéu, quando ele marcou dois gols - e gerou muito futebol para o seu time.

Bundesliga: Robben foi o diferencial de um Bayern mais simples



O Bayern de Munique de Carlo Ancelotti fazia tudo que o de Guardiola mais executava, de maneira mais pragmática. Contudo, um traço ainda da época de Heynckes, foi as vantagens geradas pela dupla Ribery e Robben, com o holandês sendo muitas vezes imarcável, como na goleada sobre o Borussia Dortmund no segundo turno.

Ousmane Dembelé, Aubameyang, Thiago, Keita, Emil Forsberg, Niklas Sule e Sebastyan Rudy eram outros nomes a serem considerados, mas não tem a capacidade de desequilíbrio do veterano extremo holandês.

Ngolo Kanté: mais uma vez, um colosso na EPL



Homem chave do Leicester campeão inglês em 2015/16, Kanté também foi fundamental para o Chelsea campeão da Premier League 2016-2017. Kanté era quem coordenaba a pressão do Chelsea na marcação, encaixava as coberturas, fazia uma série de desarmes, e muitas vezes incia a fulminante transição ofensiva dos Blues, que muitas vezes também contava com a força de Diego Costa resistindo na frente.

Dries Mertens: um craque de verdade de falso 9




Dries Mertens sempre foi um jogador destacável, mas só foi viver a melhor temporada de sua vida agora, já na casa dos 30 anos. Após perder Gonzalo Higuaín na janela de transferências, o Napoli foi buscar o polonês Milik, no Ajax, em busca de substituir a sua centroavância. O polonês até deu uma boa resposta Inicial, mas acabou se lesionando na primeira metade da temporada.

Em busca de soluções, o técnico Sarri colocou Mertens na posição de "falso 9", e ganhou um artilheiro. O baixinho belga marcou gols, distribuiu assistências, e se destacou demais.

Bernardo Silva foi o diferencial na Ligue 1



O Monaco surpreendeu a França ao conquistar a Ligue 1, e teve vários destaques individuais. As revelações Bakayoko, Mendy, Sidibé, e especialmente Mbappé, foram destaques, mas o principal nome da conquista foi o extremo  português Bernardo Silva. Mesmo atuando pelos lados, ele atuava com tendências de interior, e era a principal engrenagem na elaboração de jogo do esquadrão monegasco, que  foi dominante durante toda a temporada.



Imagem: Jornal Circuito MT