A UEFA Champions League 2016-2017 tem o seu campeão. O Real Madrid derrotou a Juventus por 4 a 1 em Cardiff, e é o primeiro bicampeão da história da era moderna da Liga dos Campeões, pós-1992. É o 12º título do clube espanhol, que se consolida ainda mais como rei da Europa.
Ao contrário do que era esperado, a Juventus iniciou o jogo no 3-4-1-2 puro, sem variar para o 4-2-3-1 como vinha ocorrendo nas semifinais. O Real Madrid novamente atuou no 4-3-1-2, com Isco partindo da mediapunta para os lados, e Cristiano Ronaldo e Benzema na frente. As duas equipes adiantavam as suas linhas na tentativa de marcar pressão a saída de bola rival, impedindo que os meio-campistas tivessem espaços para criar.
A Juventus começou melhor. Com Dybala caindo bastante pelos lados, especialmente o esquerdo, o time bianconero conseguiu arrematar duas vezes com perigo nos minutos iniciais, exigindo importantes intervenções de Navas. Com Kroos e Modric bem marcados pelos homens de frente da Juventus, os merengues não conseguiam criar, e nem ativar Isco entre as linhas ou os laterais em profundidade. Mas, o Real conseguiu após os 15 minutos iniciais controlar as ações ofensivas da Juventus, cortando as linhas de passe adversárias. As melhores jogadas da Juve acabavam saindo pela esquerda, onde Alex Sandro atacava o espaço deixado por Carvajal, pouco protegido pelo meio, com Mandzukic fechando por dentro. Assim, Sergio Ramos teve que várias vezes sair de seu setor para fechar espaços, mostrando que realmente cresce na hora da decisão.
Com o tempo, Dybala foi caindo mais pelo setor direito, tentando fazer boas combinações com Daniel Alves no setor defendido por Marcelo. E foi em uma boa jogada da jóia argentina, que o Real Madrid abriu o placar. Daniel Alves acabou atrapalhando uma tentativa de drible de Dybala, gerando um contragolpe merengue. Assim o Real conseguiu ativar Cristiano Ronaldo pela direita, entre as linhas bianconeras. O português tocou para Carvajal no flanco direito, e o espanhol lhe devolveu a bola. CR7 arrematou, e a bola desviou em Bonucci, matando qualquer chance de defesa de Buffon.A Juventus não sentiu o gol, e apertou a marcação, buscando criar roubando em zonas adiantadas. E conseguiu. Após um cruzamento de Alex Sandro, Higuaín desviou, e Mandzukic, de puxeta, empatou. O primeiro tempo se encerrou empatado, e o segundo tempo teve alterações.
Allegri colocou a Juve para atuar de vez no 4-2-3-1, enquanto Zidane abriu Modric e Isco, na tentativa de alargar o campo. E deu certo. Com quatro centrocampistas, o Real Madrid teria que tentar ganhar pelo meio. Kroos, Modric e Isco criavam e Casemiro dava a proteção. Além dos mais, a nova estruturação deu ao Real a condição de executar com precisão o seu jogo posicionado, dominando o adversário pelo centro do campo, com posse. Pelos lados, as coisas também foram se complicando para o lado turinês. Benzema caía pela esquerda com Isco e Marcelo, e Carvajal e Modric tinham o apoio de Cristiano Ronaldo pelo setor direito.
Allegri colocou a Juve para atuar de vez no 4-2-3-1, enquanto Zidane abriu Modric e Isco, na tentativa de alargar o campo. E deu certo. Com quatro centrocampistas, o Real Madrid teria que tentar ganhar pelo meio. Kroos, Modric e Isco criavam e Casemiro dava a proteção. Além dos mais, a nova estruturação deu ao Real a condição de executar com precisão o seu jogo posicionado, dominando o adversário pelo centro do campo, com posse. Pelos lados, as coisas também foram se complicando para o lado turinês. Benzema caía pela esquerda com Isco e Marcelo, e Carvajal e Modric tinham o apoio de Cristiano Ronaldo pelo setor direito.
A Juventus até começou melhor a segunda etapa, mas com o passar do tempo, a partir dos 15 minutos, o Real foi quem cresceu. Com os lados do campo mais resguardados, Kroos passou a baixar ao lado de Casemiro na saída de bola, tentando ativar melhor seus companheiros nas costas de Daniel Alves e Alex Sandro, fazendo com que Barzagli e Chiellini tivessem que sair dos seus postos, dando espaços na área prontos para serem atacados.
A partir daí, o Real adquiriu totalmente a posse, e fez com ela o que quis, com Kroos triunfando em seu duelo direto com Pjanic. Aos 16 minutos, após uma sobra na intermediária, Casemiro chutou de longe e viu a bola desviar em Khedira antes de matar Buffon, e entrar no canto direito da meta. Três minutos depois, Modric foi acionado pela direita, e cruzou para Cristiano Ronaldo, que atacou o espaço e se antecipou a Bonucci para marcar mais uma vez.
O jogo sem bola da Juve falhava e dava espaços, justamente na grande decisão. Higuaín acabou engolido pela atuação da zaga madridista, em especial de Ramos. Os lados do campo estavam trancados. Zidane soube corrigir os problemas de sua equipe, e deu um nó em Allegri, que não conseguiu reverter o embolo que levou. Nem mesmo a entrada de Cuadrado foi suficiente para mudar as coisas. A Juventus passou o restante do tempo correndo atrás do Real Madrid, que ditava o jogo como queria, com fluidez, sem pressa, mas com velocidade. A Juve precisava criar mas não tinha a posse, e se complicava. Dybala, o craque bianconero, sumiu entre as linhas. Do outro lado, Cristiano Ronaldo era letal e decisivo, atacando espaços de maneira fulminante, como ele se especializou em fazer. Não só ele, como Isco, Modric e Kroos, eram grandiosos.
A entrada de Lemina no lugar de Dybala, não deu efeito. Casemiro e Sergio Ramos controlavam a entrada e o interior da área, e Mandzukic e Higuaín não conseguiam jogar. A bola parada passou a ser a única opção de uma Juventus, que se complicou ainda mais com a expulsão de Cuadrado. Se já tinha a superioridade tática, física e técnica, o Real também passou a ser superior numericamente. Zidane colocou Asensio e Morata em campo, para matar o jogo de vez. E o fez. Após uma jogadaça de Marcelo na linha de fundo, o lateral brasileiro cruzou por baixo na entrada da área onde estava Asensio, que de frente para Buffon arrematou sem erro, decretando o 4 a 1 final.
A Juventus perdeu a sua sétima final de Champions, a segunda em três anos. É dona da Itália, mas fracassa na Europa. O Real Madrid, por sua vez, é rei na Europa. Conquistou a sua duodécima Champions, a segunda seguida, a terceira em três anos. Com um projeto sólido, cheio de jogadores jovens, e bem construído, pode ampliar ainda mais este domínio, que já está na história.
A partir daí, o Real adquiriu totalmente a posse, e fez com ela o que quis, com Kroos triunfando em seu duelo direto com Pjanic. Aos 16 minutos, após uma sobra na intermediária, Casemiro chutou de longe e viu a bola desviar em Khedira antes de matar Buffon, e entrar no canto direito da meta. Três minutos depois, Modric foi acionado pela direita, e cruzou para Cristiano Ronaldo, que atacou o espaço e se antecipou a Bonucci para marcar mais uma vez.
O jogo sem bola da Juve falhava e dava espaços, justamente na grande decisão. Higuaín acabou engolido pela atuação da zaga madridista, em especial de Ramos. Os lados do campo estavam trancados. Zidane soube corrigir os problemas de sua equipe, e deu um nó em Allegri, que não conseguiu reverter o embolo que levou. Nem mesmo a entrada de Cuadrado foi suficiente para mudar as coisas. A Juventus passou o restante do tempo correndo atrás do Real Madrid, que ditava o jogo como queria, com fluidez, sem pressa, mas com velocidade. A Juve precisava criar mas não tinha a posse, e se complicava. Dybala, o craque bianconero, sumiu entre as linhas. Do outro lado, Cristiano Ronaldo era letal e decisivo, atacando espaços de maneira fulminante, como ele se especializou em fazer. Não só ele, como Isco, Modric e Kroos, eram grandiosos.
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