Já era esperado, mas a torcida xeneieze, certamente sentiu um alívio após a confirmação de que poderia comemorar junto ao Obelisco. O Boca Juniors assegurou o seu 32º título argentino na história após ver o San Lorenzo derrotar o Banfield no Nuevo Gasometro. Com isto, o Gigante, além de mais uma taça, também assegura que estará presente na Libertadores 2018. Vale lembrar, que há 10 anos, o Boca não conquista a América.

Ao longo da competição, o Boca assumiu a liderança, e não largou mais. Nem mesmo a saída de Carlos Tevez para a China na metade da temporada, que começou em agosto, trouxe grandes consequências. Sim, Carlitos teve a sua importância, sobretudo pelo que fez no Superclássico, mas foram outros os protagonistas da conquista. O atacante Darío Benedetto manteve uma ótima média de gols, somando 18 tentos em 23 jogos, ajudado pelo promissor Cristian Pavón e o conhecido Ricardo Centurión.

Contudo, apesar dos problemas físicos, Fernando Gago foi o grande artifício técnico. Ao lado do uruguaio Rodrigo Betancur já vendido à Juventus, liderou o setor de meio-campo, levando equilíbrio e suporte também ao sistema defensivo, formado por Gino Peruzzi, Santiago Vergini, Juan Insaurralde e Frank Fabra.

Guillermo Barros Schelotto, campeão  da Copa Sul-Americana de 2013 com o Lanús, fatura mais uma taça como treinador, e agora sobe de patamar na nova profissão, após ter tido muito sucesso como jogador em décadas passadas.


Imagem: Boca Juniors