O plano do Corinthians parecia desde o começo tirar os espaços entre a linha de defesa e meio-campo, onde o mediapunta gremista Luan costuma trabalhar. Com Luan quase desativado, o Grêmio se viu obrigado a jogar muito pelos lados do campo, o que de começo não deu certo. Além de tudo, Jô levava vantagem física sobre o zagueiro argentino Kanemann em quase todos os lances, se tornando uma importante arma para gerar volume ao seu time no setor ofensivo.
De uma maneira geral, o Corinthians passou todo o primeiro tempo bem compactado e pressiona a troca de passes no terço final do campo, sufocando sempre o portador do esférico, para roubar em zonas o mais adiantadas possível. Com a bola, o timão procurava circular a bola, de maneira apoiada mas pouco veloz, assim como foi cada transição ofensiva corintiana, após cada perda gremista.
Logo no começo do segundo tempo, o Corinthians abriu o placar com Jadson. Ele recebeu assistência de Jô, após grande arrancada de Paulo Roberto. Atrás no marcador, o Grêmio se viu obrigado a produzir volume forçado, e tinha dificuldades para circuitar passes no terço final, contra um Corinthians que se negava a conceder brechas na defesa. Na melhor ocasião do tricolor, Luan teve sua cobrança de penalidade máxima defendida por Cássio, que toda vez em que foi requisitado trabalhou bem, para assegurar o triunfo corintiano pelo placar mínimo.
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