O Atlético de Madrid poderia ter saído com melhor sorte do Estadio Olímpico de Roma. A equipe colchonera dominou amplamente o time da casa, e controlou as ações a partir de versões dominantes de Filipe Luis, Koke e Saúl, como é costumeiro na Champions, e viu Thomas Partey e Ángel Correa mostrarem pela primeira vez atuações diferenciadas na Europa. Contudo, a falta de pontaria na hora das finalizações custou dois pontos, naquela que é a chave mais complicada desta Champions em potencial.
O jogo começou de maneira bastante equilibrada. A Roma atuou em um 4-1-4-1, enquanto o Atlético de Madrid foi no habitual 4-4-2. A posse foi alternada, com o Atlético atuando mais pelo lado de Saúl, já que Koke caia muito por dentro para auxiliar a armar as jogadas, enquanto a Roma forçava pela direita, com Bruno Peres, Nainggolan e Defrel combinando. Mas ambos os lados não conseguiam contundência.
Na segunda etapa, a força do Atlético em noites europeias se mostrou presente, com a equipe do técnico Diego Simeone dominando amplamente as ações, sobretudo a partir do mediocentro ganês Thomas, melhorando muito também a partir da entrada de Correa. O Atlético, contudo, parou em sua falta de pontaria e nas defesas do goleiro brasileiro Alisson. A Roma, do técnico Di Francesco, dependeu demais das escapadas de Perrotti nas costas de Juanfran para levar perigo. Após a entrada do zagueiro argentino Federico Fazio, os alas até passaram a em determinados momentos ganhar mais altura em campo, mas mesmo assim a Loba acabou causando pouco dano ao rival, deixando a partida sem gols até o apito final do árbitro.
Imagem: Atlético de Madrid
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