Tentando recuperar nível, inclusive na Europa, o Borussia Dortmund terá mais uma vez vida complicada na Champions League, já que terá de dividir a chave H do torneio com Tottenham, Real Madrid e Apoel. Na teoria, o Tottenham é o rival na luta por uma vaga nas oitavas-de-final. Na temporada passada, o BVB até superou o Real, mas em outras circunstâncias.

O Borussia Dortmund, teve mudanças no comando técnico na janela, com a saída de Thomas Tuchel, e a chegada de Peter Bosz, que levou o Ajax ao vice-campeonato da Liga Europa recentemente. Ele deve seguir evoluindo conceitos do jogo de posição, em uma equipe que precisa voltar a render em seu melhor nível, se quiser lutar por coisas grandes. Em campo, destaques para as chegadas do atacante Max Philips, do volante sírio Mahmoud Dahoud, do Ala Toljan, do extremo Yarmolenko, do defensor Zagadou, do zagueiro Omer Troprak, e do jovem Jadon Sancho, trazido por empréstimo junto ao Manchester City. Contudo, algumas peças deixaram o Signal Iduna Park, em especial Ousmane Dembele, principal nome da temporada passada, vendido ao Barcelona por mais de 100 milhões de euros.

Na prática, Bürki deve seguir sendo o goleiro, e ter na sua frente uma equipe no 4-3-3. Sem Ginter, Pisczek e Raphael Guerreiro devem ser os laterais, com Bartra e Toprak (ou Subotic) na zaga. Zagadou também pode atuar por este setor, e Guerreiro também pode atuar como interior, à frente ou ao lado de Mahmoud Dahoud, com Weigl completando a meiuca. O sírio irá trazer uma enorme capacidade de criação das jogadas a partir da base, dando à Bosz uma peça que Tuchel tanto quis nos dois anos em que passou no Signal Iduna Park, mas nunca teve. Com Shmelzer lesionado, Durm e Toljan também são opções para as laterais, em especial se Guerreiro jogar no meio.





Principal contratação, Andrey Yarmolenko, chegou, na teoria, para ser ser o substituto de Marco Reus (que não foi inscrito na fase de grupos da Champions League, por conta de lesão),  jogando junto de Christian Pulisic, sendo mais uma opção ao lado de Kagawa, Schurle e Gotze para este setor. O norte-americano Pulisic, deve ser de fato o backup para Dembelé, mas como o próprio Reus, Gotze e Schurle vivem tendo problemas físicos, era necessário ter mais algum jogador para aquela zona do campo. O elenco, de tudo é bom, e resta esperar saber como renderá nas mãos de Bosz.



Imagem: Borussia Dortmund