O Porto fez um grande esforço para contratar o treinador Sérgio Conceição, junto ao Nantes. E nesta temporada, ele vem conseguindo fazer o que na prática Nuno Espírito Santo nunca conseguiu: estabilizar o elenco do Porto. Com mais calma, o time tenta voltar a conquistar a Liga Sagres, e ao mesmo tempo avançar o máximo possível na UEFA Champions League.
Time-base do Porto: Iker Casillas; Ricardo Pereira, Felipe, Marcano, Alex Telles; Corona, Danilo Pereira, Óliver Torres, Brahimi; Tiquinho Soares e Aboubakar
O Porto foi sorteado na chave G, ao lado de Monaco, Besiktas e RB Leipzig, equipes que em suma usam o seu mesmo sistema de jogo, o 4-4-2. Mesmo sem grandes reforços, Conceição arrumou bastante o time, especialmente buscando um maior dinamismo. Neste sentido, Ricardo ganhou o lugar a Maxi Pereira na lateral-direita, e Alex Telles segue tentando dar profundidade ao ataque na lateral-esquerda. A dupla de mediocentros, deve ter como base Danilo e Óliver, que tentam aliar dinamismo físico e capacidade elaboração das jogadas. Nas extremas do campo, Corona e Brahimi tem a missão de também atacar espaços por dentro, oferecendo linhas de passe entre as linhas do rival, ou mesmo por dentro delas. No ataque, Tiquinho Soares e Aboubakar se revezam na zona mais adiantada, com um dos dois sempre voltando para trabalhar com os meias e laterais, auxiliando o jogo tanto por dentro, quanto por fora.
Além disto, o Porto também passou recentemente a marcar mais alto, o que pode ser um problema deixando a linha de defesa mais exposta nas transições. Mesmo assim, o time ainda tem condições de chegar nas oitavas de final, já que parece ligeiramente superior ao Besiktas, e é mais experiente em competições européias que o RB Leipzig, além de encontrar um Monaco em reconstrução. Contudo, haverá de haver uma certa superação, especialmente nos jogos no Dragão.
Imagem: Porto