O Porto venceu com autoridade o Mônaco por 0 a 3, no Principado, em jogo válido pela segunda rodada da fase de grupos da UEFA Champions League 2017/18. É a sétima vitória em oito jogos do time de Sérgio Conceição na temporada, em oito jogos, e a primeira na Champions, após a derrota em casa para o Besiktas na primeira rodada. Triunfo importante, que mostra mais uma vez a capacidade do comandante portista, em uma equipe pouco reforçada na última janela, mas bem armada e capaz de potencializar as individualidades, tornando-as capazes de fazer a diferença.
O Mônaco mais uma vez sentiu a falta dos jogadores que perdeu na janela, e acabou tendo dificuldades para enfrentar o 4-4-2, extremamente bem armado pelo treinador portista. Danilo e Oliveira, os volantes do Dragão, afundavam bem para não permitir o trabalho entre as linhas, muito bem compactadas. O time monegasco até começou marcando mais na frente e tentando tomar a iniciativa, mas parou na parede de um Porto que se defendia bem, e se colocava em campo rival, especialmente pelo talento de Brahimi, o esforço de Herrera, e a força de Aboubakar.
Brahimi e Marega voltavam pelos extremos para compactar bem a segunda linha de quatro do Porto, alinhados à Oliveira e Danilo. Herrera, por vezes, funcionava como um segundo atacante, mas baixava igualmente para gerar superioridade no setor da bola no momento do Porto defender, auxiliando também nas transições ofensivas. Assim, por vezes, o 4-4-2 virava um 4-1-4-1, com Herrera e Sérgio Conceição como interiores, na frente de Danilo, especialmente na segunda etapa, quando a postura do Porto foi bem mais reativa.
O primeiro gol do jogo, marcado por Aboubakar, saiu após três tentativas, e uma bela defesa de Benaglio, que gerou um primeiro bate e rebate. Se no começo o Monaco ainda criava algumas ocasiões roubando no campo adversário, o recuo de Herrera ajudou o Porto a perder pouco a bola em zonas adiantadas. E com os monegascos avançando muito na segunda etapa, quando o Porto batia as linhas de Pressão, estava bem perto do gol. Foi assim, após um lançamento de Brahimi, que Marega serviu o próprio Aboubakar, para ampliar. No finalzinho, o camaronês ainda tocou para o mexicano Layún fechar o placar, decretando o 0 a 3 final.
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