Nesta terça-feira, o Manchester United foi até o estádio da Luz, enfrentar o Benfica, e encaminhou a sua classificação para a fase de oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Com a vitória por 1 a 0, o time treinado pelo português José Mourinho lidera o grupo A da competição, com 100% de aproveitamento.
Perto da desclassificação, o time treinado por Rui Vitória buscou levar dificuldades para os Red Devils, apresentando várias alterações em seu XI inicial. A principal delas, no gol. Escalar um jovem de 18 anos, sem experiência profissional, para um jogo de Champions, tem seus riscos. E foi justamente em um lance de bola parada, que o arqueiro belga Mile Svilar, o mais jovem da posição a jogar em uma partida de Champions, falhou, e Rashford marcou o gol do triunfo mancuniano.
Svilar, contudo, não trouxe só prejuízo. Seu posicionamento propiciou ao Benfica jogar mais alto, e exercer uma pressão média, marcando forte no meio-campo. As alterações no time titular também levaram o time ao 4-3-3. Com a bola, o jogo direto com Jimenez era a opção. O United tinha enormes dificuldades para sair jogando, e quando passou a conseguir, as águias baixaram suas linhas dificultando a circulação de bola mancuniana, com o jovem zagueiro Rúben Dias se destacando na defesa à área. O Benfica não dava espaços devido à enorme capacidade de coberturas, e obrigou o United a tocar a bola, algo que só parou quando a equipe abriu o placar.
Após sofrer o gol, o Benfica voltou ao 4-4-2, e esbarrou em um United mais retraído, com a sua solidez defensiva característica dos times de Mourinho. Assim, o placar seguiu inalterado até o final do encontro.
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