O Corinthians não era cotado como um dos favoritos ao título no começo da competição. Com Carille efetivado, e um elenco recheado de jogadores da base, o time foi se encaixando aos poucos, e após o título Paulista, acumulou uma série de bons resultados no começo do Campeonato brasileiro, gerando gordura na liderança, especialmente após vencer o Grêmio, em Porto Alegre, no primeiro turno.
No segundo turno, o Corinthians foi acumulando tropeços, compreensíveis. O Timão não era um time de posse, nem de espetáculo, mas também não tinha um contragolpe realmente forte. Dependia muito do jogo pelos lados, do trabalho de Jô na referência, e especialmente da intensidade nas fases defensiva e ofensiva, por parte dos jogadores de lado, algo perdido após o desgaste físico e a perda de concentração, devido a vantagem e proximidade da conquista.
Contudo, mesmo tendo problemas, o Corinthians soube crescer em jogos grandes, como quando acabou novamente segurando um empate com o Grêmio em São Paulo, único time que jogou para ser campeão além do Corinthians de fato, mas priorizou a Libertadores, e pagou caro. Ou quando enfrentou um Palmeiras em ascensão, mas cresceu num clássico de grande rivalidade e triunfou. É um merecido hepta-campeão, já que havia conquistado a taça também, de maneira alternada, em 1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015.
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