O Sevilla costuma ser uma fortaleza no Ramón Sánchez Pizjuán, e assim sempre foi na Europa League. E ontem, também foi na Champions. Mesmo após terminar perdendo a primeira etapa, em casa, por 0 a 3, para o Liverpool, o clube rojiblanco buscou uma igualdade nos acréscimos da segunda etapa, em um jogo onde o time mostrou poder de reação, e o seu treinador boa gestão de jogo.
O Sevilla tinha em mente que precisava conter a intensidade do Liverpool, um time que gosta de jogar trocando ataques com o adversário, o sufocando desde a saída de bola. Contudo, um gol logo no começo quase pôs tudo a perder. Logo no segundo minuto de jogo, Coutinho cobrou escanteio para o Liverpool, e Wijnaldum desviou no primeiro pau. Firmino apareceu na sequência, e mandou para o fundo das redes. O clube andaluz não sentiu o jogo, e graças a uma ótima atuação do mediapunta argentino Everton Banega, conseguiu criar algumas ocasiões de gol no ataque. Contudo, em outro escanteio, Firmino foi quem desviou, para Mané, aparecer livre e ampliar. É ainda no primeiro tempo, após um lançamento longo em um contragolpe, Mané tocou para Firmino fazer mais um.
No intervalo, Berizzo interveio. Promoveu a entrada do ítalo-argentino Mudo Vazquez, substituindo N'Zonzi. A mudança deu quase boas condições no meio-campo para Ever Banega. Em Vázquez ele encontrou um parceiro com nível mais alto, e assim o Sevilla controlou totalmente a posse, o jogo, e a intensidade dele.
Com Ben Yedder marcando duas vezes, uma após uma cobrança de falta, outra através de um pênalti, o jogo mudou. O volante argentino Guido Pizarro dominou as segundas bolas quase na totalidade, e o Sevilla transformou o jogo quase em um meia linha. Klopp promoveu as entradas de Milner e Emre Can, quando viu seu time sendo engolido, mas era tarde demais. Nos acréscimos, o próprio Pizarro finalizou após um bate e rebate, e voltou a colocar a igualdade no marcador após mais de 90 minutos, para dar um maior senso de justiça ao resultado final.
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