Depois de 60 anos, a Itália não estará presente em uma Copa do Mundo. Após não alcançar a vaga ao Mundial de futebol masculino de 1958, os italianos não vão jogar a Copa do Mundo de 2018 na Rússia, pois caíram diante da Suécia na repescagem. Após ficar em segundo em sua chave na fase de grupos, atrás da Espanha, a Azurra teve um duelo muito difícil nesta luta pelos boletos extra, e ao contrário de outros momentos da história, não jogou um bom futebol.
O sistema organizado por Conte, com elementos do jogo de posição, formando uma estrutura que defendia e atacava bem, levou a Itália à Euro 2016, onde obteve um ótimo desempenho, alcançando as quartas-de-final. Após o torneio continental, Conte foi para o Chelsea, e Ventura assumiu a Azzurra. E em pouco mais de um ano, tudo que Conte implantou foi implodido.
O 3-5-2 de Conte não teve sequência. Ventura implantou um 4-2-4 que não deu certo de fato na fase de grupos. Contra a Suécia, na repescagem, o 3-5-2 voltou. Contudo, sem ideias, mecânica e movimentos ofensivos, não muita diferença fez. Se na ida, contra os suecos, Ventura apostou em um Immobile-Belotti no ataque, com dois jogadores extremamente similares, nesta volta ele escalou Gabbiadini no lugar do jogador do Torino, e o ítalo-brasileiro Jorginho no lugar de Marco Verratti, que estava suspenso. O time melhorou, até porque não poderia piorar ou seguir tão mal, mas seguiu parando diante da Suécia, que com mecanismos simples, foi sólida.
A Suécia venceu em casa por 1 a 0, e segurou um empate sem gols na volta no San Siro. Sofreu, correu riscos, mas foi premiada com a vaga na Copa. O melhor da Itália em campo foi Jorginho, autor dos dois passes para Immobile, que por muito pouco não marcou o gol que faria o San Siro vir a baixo. Se o primeiro tempo italiano foi ao menos lúcido, o segundo, nem isto. Jorginho começou a sumir do jogo, após Belotti e El Shaarawy entrarem para junto à Immobile, fazer presença na frente. Chiellini passou a fazer lançamentos aleatórios. Bernardeschi entrou, tarde mas não pôde fazer nada. Lorenzo Insigne, permaneceu no banco, vendo seu time ser eliminado.
Se a Itália está fora, a Suécia foi merecidamente premiada, especialmente por ter alcançado o segundo lugar em um grupo que tinha ainda França, Holanda e Bulgária. Volta aos mundiais 12 anos depois, sem o seu craque, Zlatan Ibrahimovic, também deixando de fora Gianluigi Buffon, daquele que seria o seu sexto e último Mundial.
Imagem: Twitter oficial da Copa do Mundo
A Suécia venceu em casa por 1 a 0, e segurou um empate sem gols na volta no San Siro. Sofreu, correu riscos, mas foi premiada com a vaga na Copa. O melhor da Itália em campo foi Jorginho, autor dos dois passes para Immobile, que por muito pouco não marcou o gol que faria o San Siro vir a baixo. Se o primeiro tempo italiano foi ao menos lúcido, o segundo, nem isto. Jorginho começou a sumir do jogo, após Belotti e El Shaarawy entrarem para junto à Immobile, fazer presença na frente. Chiellini passou a fazer lançamentos aleatórios. Bernardeschi entrou, tarde mas não pôde fazer nada. Lorenzo Insigne, permaneceu no banco, vendo seu time ser eliminado.
Se a Itália está fora, a Suécia foi merecidamente premiada, especialmente por ter alcançado o segundo lugar em um grupo que tinha ainda França, Holanda e Bulgária. Volta aos mundiais 12 anos depois, sem o seu craque, Zlatan Ibrahimovic, também deixando de fora Gianluigi Buffon, daquele que seria o seu sexto e último Mundial.
Imagem: Twitter oficial da Copa do Mundo