Provavelmente, o maior time da história do futebol brasileiro, e um dos maiores da história do futebol mundial. Assim podemos definir o Santos dos anos de 1960, que foi liderado pelo rei Pelé, e conquistou país, a América, e o planeta. O rei jogou seu melhor futebol nesta década, e fez o Santos correr o mundo, o coroando como o melhor jogador de futebol do Século passado.
O Santos já tinha uma espinha dorsal armada bem, desde a década de 50. Pelé, Pepe, Coutinho, Dorval, e a base do elenco já estavam na Vila Belmiro, e muitos deles juntos conquistaram o Campeonato Paulista de 1958, quando Pelé, então garoto, foi o artilheiro. Pelé é um daqueles casos de jogador que sempre foi apontado como fenômeno, e o foi. E ao lado da canhota de Pepe, da inteligência de Dorval, e da profundidade de Mengalvio, o clube praiano da Vila Belmiro montou um timaço. Em 1959, com 19 anos de idade, Pelé marcou 127 gols em um ano solar, e começou a fazer uma parceria histórica com Coutinho, que ocupou o lugar do histórico Pagão, no ataque santista.
Hegemônico em São Paulo e no Brasil, Santos também foi forte em nível internacional, com a conquista de sua primeira Copa Libertadores, em 1962. O Peñarol, então atual campeão, foi o rival nesta final. Na ida, um doblete de Coutinho calou o místico estádio Centenario, dando o triunfo ao time brazuca por 2 a 1. Uma grande atuação do equatoriano Spencer na volta, deu o triunfo aos uruguaios por 3 a 2, forçando uma partida desempate. Pelé, ausente nos primeiros duelos, brilhou com um doblete, deu a vitória ao Santos por 3 a 0, e o primeiro título da América. Na Copa Intercontinental, meses depois, o Santos encarou o Benfica de Eusebio. O primeiro jogo aconteceu no Brasil, em um Maracanã lotado, com mais de 90 mil pessoas. O Brasil se uniu para torcer por um Santos que venceu os lusitanos por 3 a 2, com gols de Pelé (2x) e Coutinho, com Santana (2x), descontando para o Benfica.
A volta ocorreu no Estádio da Luz, em Lisboa, também lotado. Os portugueses, contudo, viram gols de Pelé logo dois aos 15´ e aos 25´. Coutinho fez o terceiro, Pelé fez o quarto e Pepe fez o quinto, de uma incrível goleada que era para ser por 5 a 0. O Benfica ainda fez dois gols, para descontar, mas não tirou do Santos o título de campeão da Copa Intercontinental. Esta foi a consagração do time de Pelé e companhia.
Em 1963, o Santos fez mais uma temporada sensacional. Conquistou a Libertadores, batendo o Boca Juniors na decisão. Fez 3 a 2 na ida, e na volta, em La Bombonera, bateu os xeneizes por 2 a 1, revalidando a taça. Na Copa Intercontinental, o Santos enfrentou o Milan, O Milan, que chegou a Final do torneio, após bater o atual campeão europeu Benfica, na final da Copa dos Capeões. A partida de ida teve o clube italiano vencendo por 4 a 2. Na segunda partida, o Santos sem Pelé, com o e Zito, em um Maracanã chuvoso, perdia por 2 a 0 para os europeus, mas conseguiu virar para 4 a 2, e forçar um jogo desempate, que foi vencido pelos brasileiros por 1 a 0, gol do lateral-esquerdo Dalmo. Com este resultado, o Santos sagrou-se então bicampeão intercontinental.
Em 1969, Pelé marcou o seu 1.000º gol, em um jogo contra o Vasco de Gama, quando o Maracanã rse rendeu ao seus pés. Antes disto, chegou a jogar de goleiro e defender uma penalidade contra o Grêmio. Se o grande esquadrão Santista começou a se desmontar em 1964, Pelé seguiu, foi ampliando recordes, e só abandonou o Peixe em 1974, sem conquistar o Campeonato brasileiro, surgido em 1971. Neste meio tempo, também fez história com a camisa da seleção brasileira, jogando quatro Copas do Mundo, conquistando três. Depois, o Rei foi brilhar nos Cosmos, dos EUA, onde encerrou a carreira, em 1977.
Em 1999, Pelé foi eleito o jogador do Século XX pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS). No mesmo ano, a revista francesa France Football o concedeu a mesma honraria. Ao todo, ele marcou cerca de 1281 gols em 1363 partidas, sendo o maior artilheiro da história do futebol mundial.
O Santos já tinha uma espinha dorsal armada bem, desde a década de 50. Pelé, Pepe, Coutinho, Dorval, e a base do elenco já estavam na Vila Belmiro, e muitos deles juntos conquistaram o Campeonato Paulista de 1958, quando Pelé, então garoto, foi o artilheiro. Pelé é um daqueles casos de jogador que sempre foi apontado como fenômeno, e o foi. E ao lado da canhota de Pepe, da inteligência de Dorval, e da profundidade de Mengalvio, o clube praiano da Vila Belmiro montou um timaço. Em 1959, com 19 anos de idade, Pelé marcou 127 gols em um ano solar, e começou a fazer uma parceria histórica com Coutinho, que ocupou o lugar do histórico Pagão, no ataque santista.
Hegemônico em São Paulo e no Brasil, Santos também foi forte em nível internacional, com a conquista de sua primeira Copa Libertadores, em 1962. O Peñarol, então atual campeão, foi o rival nesta final. Na ida, um doblete de Coutinho calou o místico estádio Centenario, dando o triunfo ao time brazuca por 2 a 1. Uma grande atuação do equatoriano Spencer na volta, deu o triunfo aos uruguaios por 3 a 2, forçando uma partida desempate. Pelé, ausente nos primeiros duelos, brilhou com um doblete, deu a vitória ao Santos por 3 a 0, e o primeiro título da América. Na Copa Intercontinental, meses depois, o Santos encarou o Benfica de Eusebio. O primeiro jogo aconteceu no Brasil, em um Maracanã lotado, com mais de 90 mil pessoas. O Brasil se uniu para torcer por um Santos que venceu os lusitanos por 3 a 2, com gols de Pelé (2x) e Coutinho, com Santana (2x), descontando para o Benfica.
A volta ocorreu no Estádio da Luz, em Lisboa, também lotado. Os portugueses, contudo, viram gols de Pelé logo dois aos 15´ e aos 25´. Coutinho fez o terceiro, Pelé fez o quarto e Pepe fez o quinto, de uma incrível goleada que era para ser por 5 a 0. O Benfica ainda fez dois gols, para descontar, mas não tirou do Santos o título de campeão da Copa Intercontinental. Esta foi a consagração do time de Pelé e companhia.
Em 1963, o Santos fez mais uma temporada sensacional. Conquistou a Libertadores, batendo o Boca Juniors na decisão. Fez 3 a 2 na ida, e na volta, em La Bombonera, bateu os xeneizes por 2 a 1, revalidando a taça. Na Copa Intercontinental, o Santos enfrentou o Milan, O Milan, que chegou a Final do torneio, após bater o atual campeão europeu Benfica, na final da Copa dos Capeões. A partida de ida teve o clube italiano vencendo por 4 a 2. Na segunda partida, o Santos sem Pelé, com o e Zito, em um Maracanã chuvoso, perdia por 2 a 0 para os europeus, mas conseguiu virar para 4 a 2, e forçar um jogo desempate, que foi vencido pelos brasileiros por 1 a 0, gol do lateral-esquerdo Dalmo. Com este resultado, o Santos sagrou-se então bicampeão intercontinental.
Em 1969, Pelé marcou o seu 1.000º gol, em um jogo contra o Vasco de Gama, quando o Maracanã rse rendeu ao seus pés. Antes disto, chegou a jogar de goleiro e defender uma penalidade contra o Grêmio. Se o grande esquadrão Santista começou a se desmontar em 1964, Pelé seguiu, foi ampliando recordes, e só abandonou o Peixe em 1974, sem conquistar o Campeonato brasileiro, surgido em 1971. Neste meio tempo, também fez história com a camisa da seleção brasileira, jogando quatro Copas do Mundo, conquistando três. Depois, o Rei foi brilhar nos Cosmos, dos EUA, onde encerrou a carreira, em 1977.
Em 1999, Pelé foi eleito o jogador do Século XX pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS). No mesmo ano, a revista francesa France Football o concedeu a mesma honraria. Ao todo, ele marcou cerca de 1281 gols em 1363 partidas, sendo o maior artilheiro da história do futebol mundial.
Time-base: Gylmar; Lima, Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.
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