O Grêmio é o primeiro finalista do Mundial de Clubes 2017. O tricolor Gaúcho bateu o Pachuca por 1 a 0 nas semifinais, com um gol de Everton na prorrogação, e agora aguarda o vencedor do duelo entre Real Madrid, o campeão europeu, e o Al Jazira, que é o time da casa. O duelo foi muito equilibrado, com o time Gaúcho tendo problemas para se colocar em campo rival sem Arthur, e o time mexicano pecando na execução no terço final. No fim, o time com mais recursos e capacidade física, triunfou.
Sem Arthur, e com Jailson e Michel nas duas primeiras funções do meio-campo, o Grêmio teve dificuldades na saída de jogo, dependendo muito de Geromel, e dos recuos de Luan. Com Luan saindo da frente, também não trabalhava tanto entre as linhas, e a partir daí muito do jogo do Grêmio em ataque posicional se perdeu. O Pachuca quase nunca fez pressão alta, mas a meia pressão baixa, deu resultados satisfatórios.
No segundo tempo, o Grêmio voltou melhor. Pesou a menor tensão, e o melhor físico, além da entrada de Jael no lugar de Lucas Barrios. O brasileiro agregou muito nos movimentos de pivô na relação com o ex-jogador do Borussia Dortmund, ajudando a equipe Gaúcha a se colocar melhor em campo rival. Os interiores do time mexicano, Honda e Guzman, tiveram menos a bola, e o Grêmio passou a circular melhor a posse no ataque, especialmente após a entrada de Everton no ataque, pela esquerda, a passagem de Fernandinho para a direita, e o recuo de Ramiro para a função de volante. O Grêmio pareceu sempre mais perto da vitória após estes movimentos, e ela veio na prorrogação, com o próprio Everton, extremo esquerdo, cortando para dentro e arrematando, sem possibilidades para o experiente Oscar Perez defender.
Após o gol, restou ao Grêmio controlar, esperar o tempo passar, e comemorar. Agora, o Grêmio sonha com uma vitória na final, onde certamente terá mais um jogo muito difícil.
Imagem: FIFA
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