Um time de aço, que também era um timaço. Esse foi o grande Grêmio de 1995, treinado pelo inesquecível Felipão. Contando com jogadores pescados no mercado, o clube fez do limão uma limonada, e com ela foi vencedor. Com Danrlei no gol, a zaga tinha Adílson e Rivarola, e Arce, o lateral-direito, apoiava bastante no flanco, enquanto o outro lateral, Roger, ficava mais na base da jogada.

Dinho era o volante primeiro, com Goiano ao seu lado. Arílson e Carlos Miguel eram os meias, após a lesão de Emerson, enquanto Paulo Nunes e Carlos Miguel, eram atacantes complementares. Um era o pivô, que trabalhava recebendo jogo direto, o outro, o homem de velocidade e movimentação. Campeão da Libertadores de 1995, o Grêmio perdeu o Mundial para o Ajax nos pênaltis. Em 1996, com essa mesma base, ganhou a Recopa Sul-americana, e o Brasileiro.