A primeira final de UEFA Champions League da história só com clubes alemães, foi disputada no dia 25 de maio de 2013, no novo Estádio de Wembley, em Londres na Inglaterra. E o campeão foi o favorito, pelos mesmos motivos pelos quais era favorito. O Bayern de Munique soube fazer valer o seu maior potencial técnico, venceu o Borussia Dortmund por 2 a 1 e se sagrou campeão europeu pela quinta vez na história, com Roberto sendo herói.

A final da UEFA Champions League 2012-2013 tinha duas equipes alemães, com sentimentos diferentes. Enquanto o Borussia Dortmund começou a competição como bicampeão da Bundesliga, e priorizou o torneio, em busca de ser campeão da Europa pela segunda vez, o Bayern foi o dono da temporada. Retomou o título da Bundesliga, conquistou a Pokal Cup, e venceu a Liga dos Campeões de maneira onde parecia desde o princípio favorito, e apenas confirmou a sua condição.

O Bayern não teve muitos problemas para passar da fase de grupos da Champions League 2012-2013, mesmo com dificuldades impostas pelo Valencia, e um tropeço contra o Bate Borisov. No mata-mata, começou eliminando o Arsenal, depois de vencer em Londres, e perder na Alemanha, quase se complicando, mas na sequência, após também eliminar o Borussia Dortmund na Pokal, adquiriu uma força exuberante, se tornando um rival muito difícil de ser batido. Não se intimidou com a força de Juventus e Barcelona, e se assegurou na grande decisão do futebol europeu, contra um Borussia que havia arrasado o Real Madrid, e passado de maneira heroica pelo Málaga na reta decisiva da UCL.

O jogo em Londres começou com as duas equipes buscando imprimir seus estilos. O Borussia buscava a marcação adiantada e o seu jogo vertical, enquanto o Bayern era um time já de muita posse vertical, jogo exterior, e muita troca de posição dos homens de frente. Jurgen Klopp conhecia o Bayern, e buscou o domínio inicial do jogo, logo nos primeiros minutos. Klopp conseguiu explorar defeitos do time treinado por Jupp Heynckes, e suas características. A saída de bola se dava sempre com Schweinsteiger e Lahm, e desativar o primeiro do jogo, com uma forte pressão, significava forçar a sai só pela direita. Jogando no 4-2-3-1, com Reus por trás de Robert Lewandowski, por dentro, marcando muito, e Grosskreutz e Kuba fazendo o mesmo pelos lados, apoiados ainda pelo lado esquerdo de defesa e Gundogan. Esta marcação proporcionou um controle aurinegro que durou os 20 minutos iniciais, até o Bayern assumir o controle de fato.

Jupp Heynckes recuou Bastian Schweinsteiger, para formar uma saída de três com Dante e Boateng, adiantando os laterais. O seu 4-2-3-1, teve desta vez Müller aberto pela direita, e Robben centralizado, com bastante infiltração por dentro foi ele, o responsável por marcar os dois gols do Bayern, em uma vitória por 2 a 1, com um gol no finalzinho, já que o Borussia chegou a empatar, após voltar a pressionar quando sofreu o gol. As constantes trocas de posição, infiltrações, e o toque de bola bávaro foram fundamentais para um triunfo, contra um rival de marcação agressiva, como era aquele BVB.





Imagem: Fifacom