O Boca Juniors, mesmo com problemas de mecanismos em 2018, sem o trabalho de pivô associativo de Dario Benedetto, que se lesionou no final do ano passado, e os passes de Fernando Gago, fez valer a sua hierarquia, e é o campeão da Superliga Argentina 2017/18. A vantagem obtida, somada à um elenco muito superior aos demais, fez com que a equipe de Guillermo Barrios Schelotto, mesmo com tropeços, apenas fosse adiando uma conquista inevitável, que chegou em 9 de maio, faltando uma rodada para o final, mas poderia ter vindo antes.
O começo de temporada arrasador, garantiu uma ampla vantagem para o Boca Juniors, que assegurou a taça em La Plata, arrancando um empate com Gimnasia por 2 a 2, no Estádio El Bosque. As oito vitórias, nos oito primeiros jogos, havia feito a equipe xeneize abrir uma vantagem na liderança.
As lesões de Fernando Gago e de Darío Benedetto tiraram uma força do time, que nem as chegadas de Reynoso, Ábila e Tevez, devolveu. A equipe foi liderada em campo por Cristian Pavón, um extremo capaz de marcar diferenças com o seu talento, partindo dos lados do campo, e a capacidade de controlar os espaços do meio-campo de Wilmar Barrios. Ao lado de Paolo Goltz, Lisandro Magallán, Nahitán Nández e Pablo Pérez, eles formaram uma base forte, é capaz de somar pontos.
Este foi o 33° título do Boca Juniors no Campeonato Argentino, o terceiro nos últimos quatro anos.
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