Após os primeiros vinte minutos de jogo, o torcedor mexicano, deve ter ficado otimista. Quem assistia a partida entre o Brasil e o México, via "La Tri" ocupando seu campo de ataque, e encurralando o Brasil em seu campo. O técnico Osorio escalou seu time no 4-3-3, com os laterais marcando os extremos brasileiros, Herrera e Guardado pressionando Casemiro e Paulinho, e Rafa Marquez pegando Coutinho.
O México assim ganhou os espaços no meio, e conseguia inverter bolas com Herrera e Guardado nas costas de Paulinho e Coutinho, os interiores do 4-1-4-1 brasileiro. Tite, vendo isso, decidiu mudar, e pediu para Paulinho e Casemiro fecharem o meio, passando a jogar no 4-4-2, com Willian e Coutinho, nas extremidades do campo, e Neymar e Gabriel Jesus por dentro, no ataque. Assim, o Brasil equilibrou as ações ainda na primeira etapa, e já poderia ter aberto o placar.
A segunda mudança foi mudar o meio de jogo, com os extremos Coutinho e Willian flutuando por dentro. Assim, sempre havia mais gente no setor da bola. Ainda no começo do segundo tempo, o extremo direito Willian caiu pela esquerda, e tocou para a área, onde Neymar apareceu, para abrir o placar. O gol abalou o México, que apesar de tentar somar ataques, ainda sofreu, especialmente após a entrada de Firmino, que apertava a sua saída de bola. E foi justamente o atacante do Liverpool o responsável por ampliar o placar, no finalzinho, em uma transição rápida, dando números finais ao jogo que classificou o Brasil para as quartas-de-final. Qualquer iniciativa mexicana de reação foi brecada pelo sistema defensivo brasileiro, mais uma vez impecável.
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