Bélgica e Inglaterra fizeram neste Sábado, 14 de julho, em São Petesburgo, a decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo 2018. Um prêmio de consolação, que para estas duas seleções, valia bastante, pois a Bélgica nunca havia conseguido mais do que isto, assim como a Inglaterra também nunca passou disto, fora de seu território. Nesse sentido, a vitória belga por 2 a 0, com gols de Meunier e Hazard, não serviu só para assegurar o 3o lugar da Copa, mas a melhor posição na história dos mundiais conquistada pela nação. Essa geração belga já está eternizada, e ainda pode fazer mais.
Roberto Martínez mudou menos o seu time ideal, até por seus atletas terem tido um menor desgaste, pois jogaram a semifinal um dia antes, e não fizeram nenhuma prorrogação a Copa inteira. Fora isto, essa Bélgica de Hazard e companhia tem mais talentos, o que fez a diferença.
Martínez promoveu apenas a entrada de Youri Tielemans, o colocando no lugar de Fellaini, numa mudança que já visa o próximo ciclo. Também repetiu o recurso que usou para derrotar o Brasil, botando Lukaku como extremo direito, e Kevin De Bruyne como "Falso 9". Já a Inglaterra de Gareth Southgate, trocou Jones por Walker, e Rose por Young. O ala do Tottenham foi fortemente castigado por Meunier, que voltou ao XI titular para abrir o placar muito cedo. A jogada do primeiro gol belga começou com Chadli ganhando a bola num lançamento de Courtois. Na sequência, Lukaku enfiou para Chadli, nas costas de Trippier. Assim, Chadli cruzou para Meunier arrematar, e ir às redes.
Com o gol sofrido, a Inglaterra teve de remar com a posse, enquanto a Bélgica tinha Kevin De Bruyne ativando Hazard e Meunier nas transições. Quando os belgas tinham a posse de bola, De Bruyne, Hazard e Tielemans se uniam para circular a bola. A Inglaterra resistia com as defesas de Jordan Pickford e as intervenções de Stones, e tentava ganhar metros com a entrada de Lingard. Mas o segundo gol belga era questão de tempo, e ele veio com Eden Hazard, mostrando todo o seu talento. A Bélgica de 2018 supera a de 1986, coroando uma geração de ouro, a melhor do país, e que termina a Copa com o bronze.
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