Está começando a Bundesliga 2018-19. E cheia de questões. Terá fim a hegemonia do Bayern de Munique? Quais as possibilidades de Schalke 04, Hoffenheim, Dortmund, Leverkusen, RB Leipzig, e do Frankfurt? Quanta falta fará o Hamburgo? Quais são os candidatos ao rebaixamento?
A Bundesliga perdeu peso no cenário internacional. Mesmo com as quatro vagas para a Champions League mantidas, a liga perdeu a terceira posição no ranking da UEFA para a Itália, e, com exceção ao Bayern, seus clubes não tem conseguido competir em alto nível na UCL, e por vezes, nem sequer na Liga Europa. E mesmo o Gigante da Baviera, com um elenco envelhecido, não está mais na prateleira dos favoritos ao trono da Europa, não tendo mais a hierarquia do trio de Ferro da Espanha (Real-Barça-Atlético) e da Juventus, ou a grana/força de um PSG ou Manchester City. Mesmo assim, a liga promete boas disputas, e merece atenção em sua temporada 2018-2019.
A Bundesliga perdeu peso no cenário internacional. Mesmo com as quatro vagas para a Champions League mantidas, a liga perdeu a terceira posição no ranking da UEFA para a Itália, e, com exceção ao Bayern, seus clubes não tem conseguido competir em alto nível na UCL, e por vezes, nem sequer na Liga Europa. E mesmo o Gigante da Baviera, com um elenco envelhecido, não está mais na prateleira dos favoritos ao trono da Europa, não tendo mais a hierarquia do trio de Ferro da Espanha (Real-Barça-Atlético) e da Juventus, ou a grana/força de um PSG ou Manchester City. Mesmo assim, a liga promete boas disputas, e merece atenção em sua temporada 2018-2019.
Confira o Guia, clube-por-clube:
Bayern de Munique
O Bayern de Munique é o atual hexacampeão da Bundesliga, e entra como o grande favorito ao heptacampeão. Seu domínio histórico na competição é notório, e desde a criação do formato Bundesliga, mais da metade dos torneios nacionais foram parar na Baviera. Contudo, uma supremacia tão grande, nunca antes havia sido vista. O domínio atual começou com a temporada do triplete sob às ordens de Jupp Heynckes, e viveu seu auge com Pep Guardiola, quando o clube realmente virou uma máquina trituradora, e passou por cima dos rivais. Após conquistar o penta com Carlo Ancelotti, quase que por osmose, o hexacampeonato esteve ameaçado na temporada 2017-2018, quando apenas após a saída do comandante italiano, e a volta de Heynckes, retirado da aposentadoria, o título veio, até de maneira fácil, dado o pouco poderio dos rivais.
Para a atual temporada, o Bayern foi até a capital financeira da Alemanha, e buscou o treinador croata Nico Kovac, campeão da Pokal Cup passada, vencendo o próprio Bayern na final, com o Eintracht Frankfurt. O novo comandante possui como missão renovar um elenco, que viu peças como Ribery e Robben envelhecerem, Xavi Alonso e Philip Lahm se aposentarem, e outros nomes como Thomas Müller, Mats Hummels, Gerome Boateng e David Alaba, perderem concentração/intensidade, e consequentemente, nível técnico. O melhor do Bayern na última temporada veio com os cruzamentos de Kimmich pelo corredor direito, a presença de Robert Lewandowski na área, junto de seus apoios, e a canhota de James Rodríguez. Nem mesmo Manuel Neuer conseguiu sequência de jogos, tendo passado a maior parte da época lesionado. Além de tudo isso, Arturo Vidal ainda se transferiu para o Barcelona.
Na janela, o Bayern optou por manter James Rodríguez, algo que custou caro, e trazer o jovem Leon Goretzka, ex-Schalke 04. Além disso, para a medular do meio-campo, o clube bávaro resgatou Renato Sanches, irá tentar afirmar Thiago, Sebastian Rudy e Corentin Tolisso, e reafirmar Thiago e seu poder de criação na base da jogada. Para as extremas, a confirmação de Coman como um ponta de elite, será a busca da vez, assim como a efetivação de Gnarby como uma opção.
O projeto de Niko Kovac deve dar uma enorme importância à Leon Goretzka. Ele é um jogador de alta capacidade técnica, podendo partir do entrelinhas ou da base da jogada, mas com condições de pisar na área, usando sua velocidade para atacar espaços. Suas capacidades técnicas e físicas também servem para ele arrancar de trás e arrancar espaços, algo fundamental em um jogo complicado, e que lhe dá condições de jogar como interior ou meia-atacante, por exemplo. Com parceiros de bom passe na base da jogada, Goretzka deve ser ativado e se associar bem, e vai representar um up tremendo ao coletivo.
Podemos esperar um Bayern ainda forte, ganhando jogos por osmose, e provavelmente, levantando a Salva de Prata pela sétima vez consecutiva. O nível do futebol mostrado pelo clube e os rivais, é o que gera mais curiosidade de fato, sobretudo por conta da chegada de Nico Kovac.
Borussia Dortmund
O Borussia Dortmund quase ficou fora da Champions League, após uma temporada irregular, onde começou muito frágil com Peter Bosz, melhorou um pouco com Peter Stoger, mas não o suficiente. Para 2018/19, a aposta é em Lucien Favre, e num elenco bem remodelado, na comparação com o dos tempos de Jurgen Klopp.
A zaga do BVB para 2018/19, deverá ser formada por Akanji e Diallo, e é a melhor desde Hummel e Subotic. Os dois jogadores são rápidos, e além disto, Akanji é um ótimo passador/lançador, e Diallo vai lhe dar suporte. As laterais estão envelhecidas, com Piszczek e Schmelzer, e o uso de Toljan e Rapael Guerreiro, por este setor, além de Achraf Hakimi, emprestado pelo Real Madrid, será fundamental. No gol, Burki ainda é uma ótima opção para a Bundesliga, mas pode revezar com Hitz nas Copas.
Um setor em que o Dortmund está forte é o seu meio-campo. Weigl, Delaney, Witsel e Dahoud são ótimas opções, com o primeiro e o último já tendo tido boas atuações juntos, e os outros dois tendo chegado na janela. Especialmente com o Weigl dos tempos de Tuchel sendo reativado por Favre, o BVB terá uma medular de elite, e dela pode tentar retomar a sua força de outrora. Gotze e Kagawa são os meio-campistas mais ofensivos, e após uma pequena crescida de desempenho na última temporada, podem seguir voltando ao que eram no auge de suas carreiras. Christian Pulisic e Jadon Sancho são os extremos mais agudos, e os dois transbordam talento, com, especialmente Pulisic já se mostrando um jogador de elite, e capaz de marcar diferenças. Reus pode ser extremo, ou atacante pelo centro, e livre de lesões, é um dos melhores jogadores do planeta. Philipp e o jovem Isaak são as outras opções para o ataque, com Sergi Gómez podendo seu uma opção interessante para a mediapunta.
Fica a dúvida, se Favre será capaz de logo de cara potencializar ao máximo este elenco do Borussia Dortmund, com sobras o segundo mais talentosos da Alemanha, mas sempre cercado de lesões, Afastar elas, será fundamental para sonhar com os títulos nacionais, e uma boa campanha na Champions League.
Schalke 04
O Schalke 04 do técnico Domenico Tedesco, foi vice-campeão da última Bundesliga, jogando em um 3-5-2, que potencializava suas principais peças. As saídas de Kehrer, Meyer e principalmente, Leon Goretkza, vão ser sentidas, mas o time se reforçou com o zagueiro Sané, e os promissores Mendy, Serdar e Mascarell. Skrzybski e Uth vieram para o ataque, onde vão disputar posição com Harit, Embolo, Burgstaller, Konoplyaka e Di Santo, enchendo Tedesco de opções, em uma temporada onde o calendário será cheio, com a disputa da Champions League. Por chegadas e saídas, o time deve jogar mais no 3-4-3 nessa época, com Schopf ou Calgiuri e Oczypka ou Mascarell nas alas, Bentaleb e Geiss ou McKennie na medular do meio-campo. Para a zaga, há poucas opções, estando no elenco apenas o veterano Naldo, o recém-chegado Sané, Nastasic e Stambouli. Naldo e Nastasic são titulares, com os outros dois disputando uma posição, como o zagueiro do meio do trio.
Hoffeheim
Julian Nagelsmann viverá sua última temporada na Rhein-Neckar-Arena. E pela primeira vez na história, o clube vai participar da fase de grupos da Champions League, após cair nos playoffs diante do Liverpool na última temporada. O elenco terá de ser bem usado, e por isso mesmo, vieram os reforços de Brenet, Belfodil, Griffo, Adams e Leonardo Bittencourt. O time joga num 3-5-2, e mesmo com as perdas de Uth e Gnabry, aposta em Kramaric e Szalai para o ataque. Demirbay, Amiri e Zuber formam uma boa medular no meio-campo, com Kaderabeck e Schulz sendo os alas. A força da equipe está na boa saída de jogo e nos movimentos sincronizados para gerar espaços no ataque, e não os conceder na defesa.
O time vai depender do sorteio dos grupos da Champions League para saber até onde pode ir na competição, e consequentemente, planejar a sua temporada doméstica.
Bayer 04 Leverkusen
O Bayer 04 Leverkusen foi fundado como clube esportivo da companhia Bayer, empresa farmacêutica e química alemã, situada na cidade de Leverkusen em 1904, e é uma figura assídua na Bundesliga, mas mesmo assim, nunca foi campeão alemão. Para essa temporada, o goleiro Leno foi vendido ao Arsenal, e Kiessling se aposentou. No mercado, os aspirinas contrataram Hradrecky, Weiser, Dragovic, Thelin e o jovem brasileiro Paulinho, de apenas 18 anos, quase a mesma idade dos também garotos Kai Havertz (19), Bailey (21) e Brandt (22).
Aranguiz e Bender formam uma boa dupla de volantes, Alario deve estar mais adaptado à Bundesliga, e há boas opções para as extremas. No 4-3-3, no 3-4-3, ou no 4-3-3, a equipe do técnico Heiko Herrlich pode ser altamente competitiva, e lutar por uma vaga na Champions League.
RB Leipzig
Depois de uma ascensão meteórica, o RB Leipzig agora, enfrenta os problemas gerados pelo seu crescimento rápido. A perda do interior Keita e do lateral Bernardo, para o futebol inglês, além da saída de Ralph Hasenhüttl do comando técnico, diminuíram as expectativas. O auxiliar Ralf Rangnick vai assumir o clube, enquanto Julian Nagelsmann não deixa o Hoffenheim, algo que só ocorrerá ao final desta temporada. Ele deve manter o 4-4-2 com Forsberg, Bruma e Sabitzer nas extremas, Ilsanker, Demme e Kampl disputando vagas na medular, e as rupturas de Timo Werner, tendo a companhia da força de Poulsen ou de Augustin no ataque. Um time ainda forte, e com capacidade para fazer uma boa temporada.
Stuttgart
Após o rebaixamento em 2015/16, e um acesso tranquilo em 2016/17, o Stuttgart foi a boa surpresa da temporada 2017/18 da Bundesliga, só não chegando a conquistar uma vaga na Liga Europa por pouco, pois ficou no sétimo lugar. O time viu o técnico Hannes Wolf sair, e Tayfun Korkut assumir o seu lugar. Os garotos Nicolas González, Maffeo e Sosa, além de Castro e Didavi, foram as apostas no mercado. O time pode jogar no 3-4-3/3-5-2, ou no 4-4-2.
A defesa, possui o goleiro Zieler, e num trio de zaga, o campeão mundial Pavard joga pela direita, com o lateral argentino Emiliano Insua na esquerda. Numa linha de quatro, um deles pode ser zagueiro, ou os dois laterais. No meio-campo, o destaque é o volante argentino Santiago Ascacibar, que mais adaptado ao futebol europeu, é um jogador de enorme capacidade técnica. No ataque, a aposta é no veterano Mario Gomez, garantia de uma boa cota de gols. Um time muito competitivo, que vai brigar por, ao menos, uma vaga na Europa League.
Eintracht Frankfurt
Campeão da Copa da Alemanha, o Eintracht Frankfurt tenta sobreviver sem o técnico Nico Kovac. O técnico Adi Hütter tenta manter o nível, após ter sido campeão suíço com o Young Boys na última temporada, quebrando a hegemonia do Basel. A espinha dorsal formada pelo zagueiro capitão Abraham, os meias De Guzman e Gracinovic, e os atacantes Jovic e Rebic, foi mantida, reforçada por Salcedo, N'Dicka, Torró, Paciência, Muller e Allan, além do ótimo goleiro Ronnow.
Werder Bremen
Em sua história, o Werder Bremen soma total de quatro ligas nacionais, seis Copas da Alemanha, e uma Recopa européia. Para a temporada 2018/19, os Papagaios foram ao mercado, e bons reforços chegaram ao Weserstadion. O time do técnico Florian Kohfeldt perdeu Delaney e Junuzovic, mas contratou Klaassen para a medular do meio-campo, e Harnik e Osako para o ataque, além de ter mantido o veterano atacante Claudio Pizarro.
Borussia Mönchengladbach
Figuras históricas do futebol alemão, como Jupp Heynckes, Berti Vogts yeLothar Matthäus já defenderam o Borussia Mönchengladbach, gigante nos anos de 1970, quando conquistaram títulos da Bundesliga e da Copa da UEFA, e foram vice-campeões da Copa dos Campeões. Hoje,os Potros buscam uma vaga na Liga Europa.
O técnico Dieter Hecking assegura competitividade, com a contratação de Pléa sendo mais uma opção para o ataque, que já tinha Stindl, Raffael e Drmic, com dois destes atuando no 4-4-2, com Hazard e Herrman são os extremos, com Zakaria e Kramer formando uma boa medular. Os ótimos Lang e Poulsen vieram para reforçar as laterais, e Sommer permanece, sendo um dos melhores goleiros da liga.
Hertha Berlim
O Hertha Berlim já está estabilizado na Bundesliga, e tenta voltar à Europa League. O time do técnico Pal Dárdai, desde 2015 no comando, conta com um bom elenco para o padrão atual da Bundesliga, contratou o meia Grujic, e manteve a base da temporada anterior. Os extremos Leckie e Lazaro, os grandes destaques, foram assediados por rivais, mas permaneceram, assim como o mediapunta Duda. Os laterais Pekarirk e Platenhart, são outros que permaneceram mesmo após a boa época. Maier e Darida formam a medular no meio-campo, tanto no 4-2-3-1, quanto no 3-4-3. Na frente, Ibisevic segue sendo o titular no comando de ataque.
Augsburg
O modesto clube da Baviera passou a maior parte de sua historia entre las ligas regionais e a segundona, mas em 2011, sob às ordens do técnico holandês Jos Luhukay, chegou na Bundesliga para ficar como clube de elite. Inclusive, chegou a jogar UEFA Europa League em 2015.
Hoje, o time do técnico Manuel Baum atua no 4-2-3-1, com destaque para o meio-campo, que possui uma boa base formada por Baier, Khedira, Gregoritsch, e o sul-coreano Koo, além do recém-chegado Hahn. No ataque,o islandês Finnbogasson, é um jogador com boa cota de gols e capacidade para receber jogo direto.
Hannover 96
O Hannover do técnico André Breitenreiter, aposta em sua força histórica, na HDI-Arena, e num elenco médio, reforçado pelo brasileiro Wallace, rebaixado com o Hambrugo na época passada, para se manter na Bundesliga.
Mainz 05
O Mainz 05 revelou ao Mundo técnicos como Jürgen Klopp e Thomas Tuchel, que hoje estão em Liverpool e PSG, respectivamente. Hoje, contudo, a realidade na Opel Arena é outra, e a manutenção na elite alemã é a meta.
Freiburg
O Freiburg alcançou a segunda nacional, no final da década de setenta, e por lá ficou até a chegada do técnico Volker Finke, em 1991. O treinador levou a equipe à Bundesliga em 1993, e permaneceu no clube até 2007. Depois, sob às ordens de Christian Streich, o Freiburg chegou a disputar a Liga Europa em 2012/13 e 2016/17.
Wolfsburg
Lá se vão dez temporadas desde o título da Bundesliga 2008/09 do Wolfsburg. Dez anos depois da histórica campanha do time que era liderado pelos atacantes Grafite e Dzeko, os Lobos não possuem elenco para cair, mas já tiveram de se salvar nos playoffs na última temporada, e mais uma vez, a expectativa é de meio de tabela, para baixo.
Fortuna Düsseldorf
O Fortuna Düsseldorf surgiu em 1985, como um clube para atividades físicas, mas hoje, é um frequentador sazonal da Bundesliga, que conseguiu mais um acesso na última temporada, após conquistar o título da 2.Bundesliga. Para tentar permanecer na elite, o clube foi ao mercado, e contratou os extremos Raman e Karaman, os laterais Zimmer e Contento, o atacante Ducksh, e os os meias Barklok, Stoger, Morales e Zimermmann. O japonês Usami e o belga Raman, devem seguir sendo os extremos do 4-1-4-1, com o atacante Henning na frente.
Nürnberg
O Nürnberg está de volta à elite alemã, após uma boa temporada na Segundona, que não é uma novidade para o clube. Membro fundador da Bundesliga, o clube se sagrou campeão do torneio em 1968, mas um ano depois caiu de divisão, sendo o único campeão alemão na história, a ser rebaixado na temporada em que defendida o seu título.
Bayern de Munique
O Bayern de Munique é o atual hexacampeão da Bundesliga, e entra como o grande favorito ao heptacampeão. Seu domínio histórico na competição é notório, e desde a criação do formato Bundesliga, mais da metade dos torneios nacionais foram parar na Baviera. Contudo, uma supremacia tão grande, nunca antes havia sido vista. O domínio atual começou com a temporada do triplete sob às ordens de Jupp Heynckes, e viveu seu auge com Pep Guardiola, quando o clube realmente virou uma máquina trituradora, e passou por cima dos rivais. Após conquistar o penta com Carlo Ancelotti, quase que por osmose, o hexacampeonato esteve ameaçado na temporada 2017-2018, quando apenas após a saída do comandante italiano, e a volta de Heynckes, retirado da aposentadoria, o título veio, até de maneira fácil, dado o pouco poderio dos rivais.
Para a atual temporada, o Bayern foi até a capital financeira da Alemanha, e buscou o treinador croata Nico Kovac, campeão da Pokal Cup passada, vencendo o próprio Bayern na final, com o Eintracht Frankfurt. O novo comandante possui como missão renovar um elenco, que viu peças como Ribery e Robben envelhecerem, Xavi Alonso e Philip Lahm se aposentarem, e outros nomes como Thomas Müller, Mats Hummels, Gerome Boateng e David Alaba, perderem concentração/intensidade, e consequentemente, nível técnico. O melhor do Bayern na última temporada veio com os cruzamentos de Kimmich pelo corredor direito, a presença de Robert Lewandowski na área, junto de seus apoios, e a canhota de James Rodríguez. Nem mesmo Manuel Neuer conseguiu sequência de jogos, tendo passado a maior parte da época lesionado. Além de tudo isso, Arturo Vidal ainda se transferiu para o Barcelona.
Na janela, o Bayern optou por manter James Rodríguez, algo que custou caro, e trazer o jovem Leon Goretzka, ex-Schalke 04. Além disso, para a medular do meio-campo, o clube bávaro resgatou Renato Sanches, irá tentar afirmar Thiago, Sebastian Rudy e Corentin Tolisso, e reafirmar Thiago e seu poder de criação na base da jogada. Para as extremas, a confirmação de Coman como um ponta de elite, será a busca da vez, assim como a efetivação de Gnarby como uma opção.
O projeto de Niko Kovac deve dar uma enorme importância à Leon Goretzka. Ele é um jogador de alta capacidade técnica, podendo partir do entrelinhas ou da base da jogada, mas com condições de pisar na área, usando sua velocidade para atacar espaços. Suas capacidades técnicas e físicas também servem para ele arrancar de trás e arrancar espaços, algo fundamental em um jogo complicado, e que lhe dá condições de jogar como interior ou meia-atacante, por exemplo. Com parceiros de bom passe na base da jogada, Goretzka deve ser ativado e se associar bem, e vai representar um up tremendo ao coletivo.
Podemos esperar um Bayern ainda forte, ganhando jogos por osmose, e provavelmente, levantando a Salva de Prata pela sétima vez consecutiva. O nível do futebol mostrado pelo clube e os rivais, é o que gera mais curiosidade de fato, sobretudo por conta da chegada de Nico Kovac.
Borussia Dortmund
O Borussia Dortmund quase ficou fora da Champions League, após uma temporada irregular, onde começou muito frágil com Peter Bosz, melhorou um pouco com Peter Stoger, mas não o suficiente. Para 2018/19, a aposta é em Lucien Favre, e num elenco bem remodelado, na comparação com o dos tempos de Jurgen Klopp.
A zaga do BVB para 2018/19, deverá ser formada por Akanji e Diallo, e é a melhor desde Hummel e Subotic. Os dois jogadores são rápidos, e além disto, Akanji é um ótimo passador/lançador, e Diallo vai lhe dar suporte. As laterais estão envelhecidas, com Piszczek e Schmelzer, e o uso de Toljan e Rapael Guerreiro, por este setor, além de Achraf Hakimi, emprestado pelo Real Madrid, será fundamental. No gol, Burki ainda é uma ótima opção para a Bundesliga, mas pode revezar com Hitz nas Copas.
Um setor em que o Dortmund está forte é o seu meio-campo. Weigl, Delaney, Witsel e Dahoud são ótimas opções, com o primeiro e o último já tendo tido boas atuações juntos, e os outros dois tendo chegado na janela. Especialmente com o Weigl dos tempos de Tuchel sendo reativado por Favre, o BVB terá uma medular de elite, e dela pode tentar retomar a sua força de outrora. Gotze e Kagawa são os meio-campistas mais ofensivos, e após uma pequena crescida de desempenho na última temporada, podem seguir voltando ao que eram no auge de suas carreiras. Christian Pulisic e Jadon Sancho são os extremos mais agudos, e os dois transbordam talento, com, especialmente Pulisic já se mostrando um jogador de elite, e capaz de marcar diferenças. Reus pode ser extremo, ou atacante pelo centro, e livre de lesões, é um dos melhores jogadores do planeta. Philipp e o jovem Isaak são as outras opções para o ataque, com Sergi Gómez podendo seu uma opção interessante para a mediapunta.
Fica a dúvida, se Favre será capaz de logo de cara potencializar ao máximo este elenco do Borussia Dortmund, com sobras o segundo mais talentosos da Alemanha, mas sempre cercado de lesões, Afastar elas, será fundamental para sonhar com os títulos nacionais, e uma boa campanha na Champions League.
Schalke 04
O Schalke 04 do técnico Domenico Tedesco, foi vice-campeão da última Bundesliga, jogando em um 3-5-2, que potencializava suas principais peças. As saídas de Kehrer, Meyer e principalmente, Leon Goretkza, vão ser sentidas, mas o time se reforçou com o zagueiro Sané, e os promissores Mendy, Serdar e Mascarell. Skrzybski e Uth vieram para o ataque, onde vão disputar posição com Harit, Embolo, Burgstaller, Konoplyaka e Di Santo, enchendo Tedesco de opções, em uma temporada onde o calendário será cheio, com a disputa da Champions League. Por chegadas e saídas, o time deve jogar mais no 3-4-3 nessa época, com Schopf ou Calgiuri e Oczypka ou Mascarell nas alas, Bentaleb e Geiss ou McKennie na medular do meio-campo. Para a zaga, há poucas opções, estando no elenco apenas o veterano Naldo, o recém-chegado Sané, Nastasic e Stambouli. Naldo e Nastasic são titulares, com os outros dois disputando uma posição, como o zagueiro do meio do trio.
Hoffeheim
Julian Nagelsmann viverá sua última temporada na Rhein-Neckar-Arena. E pela primeira vez na história, o clube vai participar da fase de grupos da Champions League, após cair nos playoffs diante do Liverpool na última temporada. O elenco terá de ser bem usado, e por isso mesmo, vieram os reforços de Brenet, Belfodil, Griffo, Adams e Leonardo Bittencourt. O time joga num 3-5-2, e mesmo com as perdas de Uth e Gnabry, aposta em Kramaric e Szalai para o ataque. Demirbay, Amiri e Zuber formam uma boa medular no meio-campo, com Kaderabeck e Schulz sendo os alas. A força da equipe está na boa saída de jogo e nos movimentos sincronizados para gerar espaços no ataque, e não os conceder na defesa.
O time vai depender do sorteio dos grupos da Champions League para saber até onde pode ir na competição, e consequentemente, planejar a sua temporada doméstica.
Bayer 04 Leverkusen
O Bayer 04 Leverkusen foi fundado como clube esportivo da companhia Bayer, empresa farmacêutica e química alemã, situada na cidade de Leverkusen em 1904, e é uma figura assídua na Bundesliga, mas mesmo assim, nunca foi campeão alemão. Para essa temporada, o goleiro Leno foi vendido ao Arsenal, e Kiessling se aposentou. No mercado, os aspirinas contrataram Hradrecky, Weiser, Dragovic, Thelin e o jovem brasileiro Paulinho, de apenas 18 anos, quase a mesma idade dos também garotos Kai Havertz (19), Bailey (21) e Brandt (22).
Aranguiz e Bender formam uma boa dupla de volantes, Alario deve estar mais adaptado à Bundesliga, e há boas opções para as extremas. No 4-3-3, no 3-4-3, ou no 4-3-3, a equipe do técnico Heiko Herrlich pode ser altamente competitiva, e lutar por uma vaga na Champions League.
RB Leipzig
Depois de uma ascensão meteórica, o RB Leipzig agora, enfrenta os problemas gerados pelo seu crescimento rápido. A perda do interior Keita e do lateral Bernardo, para o futebol inglês, além da saída de Ralph Hasenhüttl do comando técnico, diminuíram as expectativas. O auxiliar Ralf Rangnick vai assumir o clube, enquanto Julian Nagelsmann não deixa o Hoffenheim, algo que só ocorrerá ao final desta temporada. Ele deve manter o 4-4-2 com Forsberg, Bruma e Sabitzer nas extremas, Ilsanker, Demme e Kampl disputando vagas na medular, e as rupturas de Timo Werner, tendo a companhia da força de Poulsen ou de Augustin no ataque. Um time ainda forte, e com capacidade para fazer uma boa temporada.
Stuttgart
Após o rebaixamento em 2015/16, e um acesso tranquilo em 2016/17, o Stuttgart foi a boa surpresa da temporada 2017/18 da Bundesliga, só não chegando a conquistar uma vaga na Liga Europa por pouco, pois ficou no sétimo lugar. O time viu o técnico Hannes Wolf sair, e Tayfun Korkut assumir o seu lugar. Os garotos Nicolas González, Maffeo e Sosa, além de Castro e Didavi, foram as apostas no mercado. O time pode jogar no 3-4-3/3-5-2, ou no 4-4-2.
A defesa, possui o goleiro Zieler, e num trio de zaga, o campeão mundial Pavard joga pela direita, com o lateral argentino Emiliano Insua na esquerda. Numa linha de quatro, um deles pode ser zagueiro, ou os dois laterais. No meio-campo, o destaque é o volante argentino Santiago Ascacibar, que mais adaptado ao futebol europeu, é um jogador de enorme capacidade técnica. No ataque, a aposta é no veterano Mario Gomez, garantia de uma boa cota de gols. Um time muito competitivo, que vai brigar por, ao menos, uma vaga na Europa League.
Eintracht Frankfurt
Campeão da Copa da Alemanha, o Eintracht Frankfurt tenta sobreviver sem o técnico Nico Kovac. O técnico Adi Hütter tenta manter o nível, após ter sido campeão suíço com o Young Boys na última temporada, quebrando a hegemonia do Basel. A espinha dorsal formada pelo zagueiro capitão Abraham, os meias De Guzman e Gracinovic, e os atacantes Jovic e Rebic, foi mantida, reforçada por Salcedo, N'Dicka, Torró, Paciência, Muller e Allan, além do ótimo goleiro Ronnow.
Werder Bremen
Em sua história, o Werder Bremen soma total de quatro ligas nacionais, seis Copas da Alemanha, e uma Recopa européia. Para a temporada 2018/19, os Papagaios foram ao mercado, e bons reforços chegaram ao Weserstadion. O time do técnico Florian Kohfeldt perdeu Delaney e Junuzovic, mas contratou Klaassen para a medular do meio-campo, e Harnik e Osako para o ataque, além de ter mantido o veterano atacante Claudio Pizarro.
Borussia Mönchengladbach
Figuras históricas do futebol alemão, como Jupp Heynckes, Berti Vogts yeLothar Matthäus já defenderam o Borussia Mönchengladbach, gigante nos anos de 1970, quando conquistaram títulos da Bundesliga e da Copa da UEFA, e foram vice-campeões da Copa dos Campeões. Hoje,os Potros buscam uma vaga na Liga Europa.
O técnico Dieter Hecking assegura competitividade, com a contratação de Pléa sendo mais uma opção para o ataque, que já tinha Stindl, Raffael e Drmic, com dois destes atuando no 4-4-2, com Hazard e Herrman são os extremos, com Zakaria e Kramer formando uma boa medular. Os ótimos Lang e Poulsen vieram para reforçar as laterais, e Sommer permanece, sendo um dos melhores goleiros da liga.
Hertha Berlim
O Hertha Berlim já está estabilizado na Bundesliga, e tenta voltar à Europa League. O time do técnico Pal Dárdai, desde 2015 no comando, conta com um bom elenco para o padrão atual da Bundesliga, contratou o meia Grujic, e manteve a base da temporada anterior. Os extremos Leckie e Lazaro, os grandes destaques, foram assediados por rivais, mas permaneceram, assim como o mediapunta Duda. Os laterais Pekarirk e Platenhart, são outros que permaneceram mesmo após a boa época. Maier e Darida formam a medular no meio-campo, tanto no 4-2-3-1, quanto no 3-4-3. Na frente, Ibisevic segue sendo o titular no comando de ataque.
Augsburg
O modesto clube da Baviera passou a maior parte de sua historia entre las ligas regionais e a segundona, mas em 2011, sob às ordens do técnico holandês Jos Luhukay, chegou na Bundesliga para ficar como clube de elite. Inclusive, chegou a jogar UEFA Europa League em 2015.
Hoje, o time do técnico Manuel Baum atua no 4-2-3-1, com destaque para o meio-campo, que possui uma boa base formada por Baier, Khedira, Gregoritsch, e o sul-coreano Koo, além do recém-chegado Hahn. No ataque,o islandês Finnbogasson, é um jogador com boa cota de gols e capacidade para receber jogo direto.
Hannover 96
O Hannover do técnico André Breitenreiter, aposta em sua força histórica, na HDI-Arena, e num elenco médio, reforçado pelo brasileiro Wallace, rebaixado com o Hambrugo na época passada, para se manter na Bundesliga.
Mainz 05
O Mainz 05 revelou ao Mundo técnicos como Jürgen Klopp e Thomas Tuchel, que hoje estão em Liverpool e PSG, respectivamente. Hoje, contudo, a realidade na Opel Arena é outra, e a manutenção na elite alemã é a meta.
Freiburg
O Freiburg alcançou a segunda nacional, no final da década de setenta, e por lá ficou até a chegada do técnico Volker Finke, em 1991. O treinador levou a equipe à Bundesliga em 1993, e permaneceu no clube até 2007. Depois, sob às ordens de Christian Streich, o Freiburg chegou a disputar a Liga Europa em 2012/13 e 2016/17.
Wolfsburg
Lá se vão dez temporadas desde o título da Bundesliga 2008/09 do Wolfsburg. Dez anos depois da histórica campanha do time que era liderado pelos atacantes Grafite e Dzeko, os Lobos não possuem elenco para cair, mas já tiveram de se salvar nos playoffs na última temporada, e mais uma vez, a expectativa é de meio de tabela, para baixo.
Fortuna Düsseldorf
O Fortuna Düsseldorf surgiu em 1985, como um clube para atividades físicas, mas hoje, é um frequentador sazonal da Bundesliga, que conseguiu mais um acesso na última temporada, após conquistar o título da 2.Bundesliga. Para tentar permanecer na elite, o clube foi ao mercado, e contratou os extremos Raman e Karaman, os laterais Zimmer e Contento, o atacante Ducksh, e os os meias Barklok, Stoger, Morales e Zimermmann. O japonês Usami e o belga Raman, devem seguir sendo os extremos do 4-1-4-1, com o atacante Henning na frente.
Nürnberg
O Nürnberg está de volta à elite alemã, após uma boa temporada na Segundona, que não é uma novidade para o clube. Membro fundador da Bundesliga, o clube se sagrou campeão do torneio em 1968, mas um ano depois caiu de divisão, sendo o único campeão alemão na história, a ser rebaixado na temporada em que defendida o seu título.
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