Guia da Premier League 2018/19


A melhor liga do mundo está começando. A Premier League 2018/19 começa nessa Sexta-feira, com um favorito, sete clubes que trazem expectativas altas, algumas eventuais surpresas, e promessa de muitos grandes jogos. E para você ficar por dentro do Campeonato Inglês, e a nossa equipe preparou um guia da Premier League 2018/2019.

Não houve um bicampeão da Premier League desde a temporada 2008–09, quando o Manchester United conquistou seu terceiro título consecutivo. O que aconteceu há uma década, foi apenas a segunda vez na história da era-Premier League (pós-1992), que os Red Devils venceram três edições consecutivas (1998–99, 1999–2000, 2000–01), e uma de quatro vezes que venceram, pelo menos dois títulos seguidos (1992–93 e 93–94, e 95–96 e 96–97). A única outra equipe no último quarto de século a também ser bicampeã inglesa, foi o Chelsea em 2004–05, e 05–06.

Este Chelsea 2004–05 detinha o recorde de pontos em uma Premier League, com 95, mas o Manchester City quebrou esse recorde de pontos na última temporada, tornando-se o primeiro time da Premier League a registrar 100 pontos em uma temporada. Os Cityzens venceram 32 partidas, empataram quatro, e perderam apenas duas vezes, para o Liverpool por 4 a 3, e para o Manchester United por 3 a 2, marcando 106 gols, e sofrendo apenas 27, num saldo 79 gols.

Não será fácil para o Manchester City repetir estes números, mas é bem possível que o time venha a ser o terceiro bicampeão inglês, da era da Premier League. Os Cityzens de Pepe Guardiola parecem ter um padrão de jogo superior hoje ao do Liverpool de Jurgen Klopp, e o Manchester United de José Mourinho, que foram seus únicos algozes na temporada passada, e de começo, parecem ser os únicos times capazes de levantar o caneco, além do próprio City. O City também é um dos favoritos ao título da Liga dos Campeões da UEFA, possivelmente o principal deles. Conquistou a Premier League 2017/18 com 19 pontos de vantagem sobre o Manchester United, mas caiu na Champions diante do Liverpool, que de começo, parece ser hoje o seu grande rival na Inglaterra. O Tottenham terminou a Premier League 2017/18 no terceiro lugar, 23 pontos atrás, enquanto o Liverpool ficou na quarta posição, com 25 pontos a menos que o campeão.

A grande atração da Premier League, mais uma vez será ver o trabalho dos treinadores. Hoje a Premier League, é a liga dos melhores técnicos do mundo. Unai Emery, Sarri, Mourinho, Guardiola, Pellegrini, Pochettino, Marco Silva, Rafa Benítez, Jurgen Klopp, Jokanovic, Nuno, Javi Gracia. Treinadores que vão moldando a nova Premier League, que vai ficando cada vez mais completa, algo que vários deles já ajudaram a fazer em La Liga, e em menor escala na Serie A, junto de outros grandes mestres da prancheta, como Diego Simeone e Max Allegri.

As 20 equipes da Premier League 2018/19


Manchester City


O Manchester City contratou na janela o Wigner argelino Riyad Mahrez junto ao Leicester, e Phil Foden ganhou espaço no elenco, o tornando ainda mais forte. Além disto, a equipe conquistou a Community Shield, vencendo o Chelsea, em Wembley, por 2 a 0, com dois gols de Sergio Aguero, um aos 15 minutos do primeiro tempo, outro aos 13 minutos da segunda etapa. Foi a terceira taça do ano, depois da Premier League, e da Copa da Liga. Guardiola adaptou na equipe conceitos do jogo posicional à elementos da própria liga, e a funcionalidade necessária para algumas peças brilharem. O seu time base tem Ederson no gol, Walker na Lateral-direita, Stones e Otamendi na zaga, onde Laporte e um recuperado Kompany devem ganhar espaço, Fernandinho de volante, Kevin de Bruyne e David Silva inferiores, Sané e Sterling extremos, e Kun Aguero, o maior artilheiro da história do Manchester City, como um pivô associativo, saindo da área para gerar jogo, espaços, e futuras rupturas. A lateral-esquerda é uma incógnita, com Mendy, um ala que ataca o corredor com velocidade, estando recuperado, mas Delph, um volante adaptado à lateral, que fica mais na base da jogada, tendo feito boa temporada. Se Mendy ganhar espaço, Gabriel Jesus e Mahrez também podem ganhar, já que vão fechar mais pelo meio. De contrário, o XI base da temporada passada, deve ser mantido.

Manchester City


Na temporada passada, o Manchester City quebrou vários recordes, mas com duas derrotas, não conseguiu igualar o Arsenal de 2003-2004, único campeão invicto da história da Premier League. Esse, parece ser o desafio da atual temporada. Ou até mesmo superar os números da última campanha, onde o City foi o time com mais pontos na história da Premier League (100), o com mais gols (106), o com mais vitórias (32), mais vitórias em casa (16), mais vitórias consecutivas (18), melhor saldo de gols (+79), e maior vantagem para o vice-campeão (19 pontos). Além disso, Guardiola terá ainda mais profundidade em um elenco cheio de jovens. Além do supracitado Phil Foden, Claudio Gomes, Brahim Díaz, Douglas Luiz, Gabriel Jesus, Philippe Sandler, Patrick Roberts, Oleksandr Zinchenko, Leroy Sané, Jason Denayer, Raheem Sterling, Bernardo Silva, Benjamin Mendy, John Stones, Aymeric Laporte e Ederson, não chegam nem aos 25 anos. Mahrez, Gundogan e De Bruyne, passaram por pouco. Para se lamentar, apenas o fato de não ter sido contratado um reserva direto para Fernandinho, hoje com 33 anos. Jorginho, Torreira e Seri foram tentados, mas foram parar em Londres, em três clubes diferentes.


Liverpool


O Liverpool buscou na janela, o goleiro brasileiro Alisson, o volante Fabinho, o meia Nabï Keita, o extremo Shaqiri, e possui hoje um elenco muito forte, possivelmente menos forte que o do City, mas mais forte do que o do United, que só buscou Fred e Dalot na janela, gerando reclamações por parte de José Mourinho. Os Reds já haviam ganho um upgrade em janeiro, com a chegada de Van Dijk, um zagueiro que lhes deu altura as de linhas em campo. Mais do que melhor, o elenco do Liverpool está cada vez mais com a cara de Klopp. Keita será um acréscimo subindo pressão e conduzindo no meio, Alisson agregará com bola e transição, enquanto Shaqiri pode até ganhar um lugar no XI titular, devido ao seu dinamismo. Ele casa muito bem com Mohamed Salah, que na temporada passada foi o melhor jogador e o artilheiro da Premier League, e nessa temporada, tentará melhorar ainda mais os seus recordes.

Liverpool


Dá para imaginar o XI titular do Liverpool com Alisson; Arnold, van Dijk, Lovren e Robertson; Henderson, Fabinho e Keita; Salah, Firmino e Mané.


Manchester United


Na janela de transferências, o Manchester United buscou apenas o defensor do Porto Dalot, e o meio-campista Fred, jogador canhoto, com ótima capacidade de bater pressão e organizar a equipe, que pertencia ao Shakhtar Donetsk. De fato, o elenco não era ruim, e por mais que Mourinho tenha reclamado da falta de contratações, há margem para evolução. Até por peças como Alexis Sanchéz e Paul Pogba, ainda não terem mostrado suas melhores versões em Old Trafford. Na última temporada, o planejamento de jogo de Mourinho, em partidas grandes, foi ótimo, e assim, o United venceu Manchester City e Liverpool, por exemplo. Potencializar ainda melhor suas peças, e montar um modelo para desafios contra equipes fechadas, onde o United vá passar muito tempo com a posse de bola, parece ser o maior desafio agora.

Manchester United


Dá para imaginar um XI base do United, com De Gea; Valencia, Baily, Samalling e Young; Matic, Fred, e Pogba; Lingard, Lukaku e Alexis Sanchez, variando do 4-4-2 assimétrico, para um 4-3-3, igualmente assimétrico.


Chelsea


Ainda vale lembrar do fortalecimento de Chelsea e Arsenal, que já buscaram reforços para suas equipes, como Jorginho, Kepa, Leno e Torreira. Jorginho e Torreira são volantes que eram líderes dos meio-campos de seus times na Itália, e terão no dinamismo da Premier League, um desafio. Sarri e Emery vão dar um plus competitivo aos dois clubes londrinos, que não vão jogar a Champions League, mas vão estar na Europa League. Enquanto o espanhol costuma se adaptar aos lugares onde passa, e não deverá ter problemas no Emirates, o italiano faz um jogo posicional muito baseado no toque de bola rápido e apoiado, e na pressão pós-perda, algo adaptável à Premier League, mesmo que possa necessitar de tempo.

Chelsea

O XI base do Chelsea, deverá ter Kepa, Azpilicueta, Rudiger, David Luiz e Marcos Alonso na defesa, Jorginho, Kanté e o recém-chegado Mateo Kovacic, jogador com grande capacidade de condução e pressão, no meio, e Pedro, Morata ou Giroud e Hazard no ataque. Outra opção seria alinha com o jovem Hudson-Odoi na extrema esquerda, e Hazard de "falso 9". Um dos melhores, se não o melhor jogador da Copa do Mundo 2018, o belga permaneceu no Stamford Bridge, e é, inegavelmente, um dos melhores jogadores dessa década na Premier League, com grande capacidade de talento para marcar diferenças, conduzindo, driblando, achando espaços, e se associando. Já Courtois não permaneceu, indo para o Real Madrid, fazendo os Blues tornarem Kepa, que pertencia ao Athletic Bilbao, o goleiro mais caro da história, custando 80 milhões de euros.

Arsenal


O Arsenal de Unai Emery deve ter muito ainda do que era com Wenger por 22 anos, mas vai ir agregando com o tempo. Na janela, a primeira desde 1996 onde Arsene Wenger não foi o responsável por ministrar as aquisições, vieram reforços, como Bernd Leno, Toreira, Stephan Lichtsteiner e Sokratis Papastathopulos, além do jovem Matteo Guendouzi. Ofensivamente, a equipe deverá ser muito forte, potencializando bem a velocidade do centroavante gabonês Aubameyang, mas a transição defensiva, e a defesa posicional, geram preocupações.


Dá para imaginar um Arsenal, com Leno no gol, Lichsteiner, Sokratis, Mustafi e Monreal na defesa, Torreira, Ramsey e Xhaka no meio, Ozil e Mkhitaryan saindo das extremas para o meio, e Aubameyang no ataque. Com meias extremados que devem afundar para o miolo, os alas ficam responsáveis pelos corredores, o que obrigará Lichsteiner e Monreal, outrora zagueiro improvisado, e dois jogadores já com idade, a apoiarem muito, e recomporem. Resta saber como vai funcionar a equipe, nessa primeira temporada pós-era Arsene Wenger.


Tottenham

A Premier League é um Football Manager da vida real em seus tempos de janela, mas em 2018/19, o Tottenham se tornou o primeiro clube na história da Liga a não contratar ninguém, optando por se movimentar no mercado apenas com renovações de peças importantes, como Lamela e Son. Mais importante ainda, foi não perder o treinador argentino Maurício Pochettino, e a base do elenco, formada por Harry Kane, Christian Eriksen, Dele Alli, Eric Dier, Moussa Dembelé, Rose, Hugo Lloris, Jan Vertonghen, Toby Alderweireld e Trippier. Destes dez jogadores, só Eriksen não foi semifinalista da Copa do Mundo 2018 com sua seleção, chegando nas oitavas-de-final com a sua Dinamarca. Ou seja, a base do time titular do Tottenham começa a Premier League cansada, mas cheia de destaques do último mundial. Ainda há uma vaga no XI titular, que deve ficar entre Son e Lamela, e variar de acordo com o planejamento de jogo. Rose, deverá disputar com Davies, a vaga de titular na lateral-esquerda, após passar a temporada passada quase inteira lesionado.



Everton


Por sua parte, Everton e West Ham vão ser treinados por Marco Silva e Manuel Pellegrini, e querem voltar à Europa. Os Toffoes, após uma temporada passada de perdas, fizeram dessa vez um mercado de contratações e permanências. O goleiro Pickford, um dos melhores da Copa do Mundo 2018, ficou, e é o começo para um XI de qualidade. A defesa, conta com Michael Keane, Mason Holgate, Yerry Mina, Kurt Zouma, Lucas Digne, Phil Jagielka, Leighton Baines e Seamus Coleman como oções. Há vários centrocampistas, com perfis diferentes, como Idrissa Gueye, André Gomes, Morgan Schneiderlin, Tom Davies e Gylfi Sigurdsson. Já o ataque, tem jogadores de velocidade e qualidade, como Cenk Tosun, Richarlison, Theo Walcott, Ademola Lookman, Sandro Ramírez, Yannick Bolasie, Dominic Calvert-Lewin, e o recém-chegado Richarlisson. Extremo de pé trocado, ele foi um dos melhores jogadores da última Premier League, e vai trazer uma enorme cota de gols aos Toffoes.



Com um elenco de talento, o time deve terminar entre o quinto e o oitavo lugar desta Premier League, brigando por uma vaga na Liga Europa.


West Ham

O West Ham gastou muita grana na janela de transferências, para montar um time de qualidade. Como Lanzini rompeu os ligamentos do joelho, e vai parar por um bom tempo, Felipe Anderson chegou para ser o seu substituto, atuando como o meia-central. Andiy Yarmolenko chegou para ser o extremo direito, com Arnautovic atuando pela esquerda, e Chicharito como o centroavante. Noble e Wilshere vão ser os volantes.




Wilshere chegou de graça, e deve se adaptar muito bem às ideias de jogo de Pellegrini, enquanto Fabiansky veio para o gol, e para a defesa, chegou Ryan Fredericks, o melhor lateral-direito da Championship 2017/18. Outro ótimo reforço, foi o zagueiro paraguaio Fabián Balbuena, que deve fazer companhia à Issa Diop, trazido junto ao Toulusse como um dos mais promissores zagueiros da Ligue 1. a janela ainda trouxe o atacante Lucas Pérez, que é uma opção para o ataque central, ou as extremas.

Wolverhampton 


Não houve muitas equipes promovidas da Championship, que entraram na Premier League com mais expectativas do que o Wolverhampton desta temporada.

Wolverhampton


Os Wolves foram campeões da segunda divisão inglesa, e contrataram alguns jogadores de qualidade, formandos um time relativamente forte. Rui Patricio, goleiro da seleção portuguesa, veio do Sporting, sendo a principal aquisição. Adama Traoré, Raúl Jiménez, João Moutinho, e Ruben Neves também são ótimas aquisições do time do técnico Nuno Espírito Santo.


Fulham

Outro promovido, o Fulham trouxe Seri, Anguisa, Fosu-Mensah, Sergio Rico, Schurrle, Mawson, Fabricio, Luciano Vietto e Mitrovic para a companhia de Sessegnon, e do técnico Jokanovic. Deve formar um XI muito forte, e não correr riscos de queda.


Leicester



Campeão da temporada 2015/16, o Leicester não entra na Premier League aspirando vagas européias, mas pensa em G-10. As manutenções de Kasper Schmeichel, Maguire e James Vardy, garantem pegada nas duas áreas, e a janela trouxe bons reforços, como Danny Ward (Liverpool), Ricardo Pereira (Porto), Filip Benkovic (Dinamo Zagreb), Caglar Soyuncu (Freiburg), Jonny Evans (West Bromwich), Rachid Ghezzal (Monaco) e James Maddison (Norwich City).




O técnico francês Claude Puel deve armar a sua equipe no 4-2-3-1, com Ndidi e Adrien Silva como volantes, Albrighton e Ghezzal de extremos, e Iheanacho e Vardy no ataque. Jonny Evans formará, muito provavelmente, uma boa dupla com Harry Maguire na zaga.



Burnley


A temporada 2018–2019 pode marcar o refortalecimento de clubes como Fulham, West Ham, Everton, Wolverhampton, e os supracitados Arsenal e Chelsea. 

Na parte inferior da tabela, Cardiff City e Huddersfield aparecem como candidatos a lutar contra o descenso. Brighton, Bournemouth, Southampton, Crystal Palace e Burnley, são tradicionais elevadores, como o Newcastle também se tornou, e destes, o Burnley parece ser o menos ameaçado, embora tenha de se cuidar. Com um plantel curto, terá de jogar também a Europa League, o que pode pesar contra.

O time-base do Burnley para a temporada 2018/19, deverá ter: Joe Hart (Pope); Lowton, Mee, Tarkowski, Ward; Cork, Westwood, Gudmundsson e Lennon; Hendrick; Wood.

Tentando dar profundidade ao elenco, o Burnley buscou reforços na janela, contratando o zagueiro inglês Ben Gibson (Middlesbrough), o goleiro Joe Hart (Manchester City), e o atacante tcheco Matej Vydra (Derby County). O time do técnico Sam Dyche deve seguir apostando na solidez do 4-4-1-1. Jeff Hendrick joga por trás de Chris Wood, com os dois na frente de duas linhas de quatro jogadores, bem compactadas. Steven Defour e Jack Cork devem formar a medular do meio-campo, com Aaron Lennon e Johann Berg Gudmundsson nas extremas, e Vydra sendo opção no banco. A idéia é ativar Gudmundson no melhor estilo Islândia, em transição e ataque direto, e usar a velocidade de Lennon pelo outro setor, para seguir sendo competitivo.

Newcastle 


Mesmo com problemas na diretoria, o Newcastle possui uma boa base, e o trabalho do técnico Rafa Benítez, há mais de dois anos nos Magpies, e de começo, não é candidato à queda. O espanhol Ayoze Pérez, é o principal atleta do elenco. Ao seu lado, deverá atuar o recém-chegado Rondón. As extremidades do campo, devem ser de Richtie, e do brasileiro Kenedy, podendo se destacar ainda o goleiro Dubravka, o meia Ki, e os zagueiros Schar, recém-chegado, e Lascelles.


Brighton


O Brighton investiu muito para permanecer mais uma vez na elite inglesa. Chegaram ao Amex Stadium nesta janela, o atacante iraniano Alireza Jahanbakhsh (AZ Alkmaar), o lateral-esquerdo brasileiro Bernardo (RB Leipzig), e o lateral-direito espanhol Martin Montoya (Valencia), dando mais opções para Chirs Hughton.


O atacante iraniano Alireza Jahanbakhsh, de 24 anos marcou, 21 gols na última temporada da Eredivisie, dando 12 assistências, e foi destaque por sua seleção na Copa do Mundo 2018. Um jogador que pode ser um extremo que fecha por dentro, ou atacante, dado a sua velocidade, bom drible, e rapidez na área rival. Uma boa aposta, para uma liga como a Premier League, e que deve complementar os movimentos de Gross, que com sua cota de gols manteve o time na elite na temporada passada. Já Bernardo chega para agregar no jogo aéreo, enquanto Montoya assegura bom apoio pelo corredor direito.

Crystal Palace


A retomada do Palace sob o comando de Roy Hodgson em 2017-18 foi impressionante, e em uma Premier League disputada, o veterano técnico pode ser uma boa aposta para a equipe. Wilfried Zaha permaneceu apesar do assédio, e chegaram na janela, o atacante ganês Jordan Ayew (Swansea City), o meia alemão Max Meyer (Schalke 04), e o volante senegalês Cheikhou Kouyaté (West Ham).

Jogando no 4-2-3-1, Kouyaté deve formar a dupla de volantes com o sérvio Milivojevic, numa dupla bem física de meio, dando para Max Meyer, Zaha e Towsend, a missão de acelerar na frente, com o centroavante belga Christian Benteke sendo a certeza de um certo número de gols.


Southampton


Será uma temporada de consolidação para o Southampton, sob o comando de Mark Hughes, que não espera uma repetição da quase queda na temporada passada, mas precisará de um progresso rápido e difícil de alcançar. Os saints não conseguiram manter todas as suas estrelas nesta janela, perdendo Tadic para o Ajax. Sem ele, as apostas ficam na força dos atacantes. Gabbiadini, Long, Austin e Ings são opções para o setor, com Redmond devendo atuar mais atrás, por trás de dois deles. Armstrong é um bom substituto para o lugar de Clasie, assim como Elyounoussi veio para a ponta, Gunn para o gol, e Vestergaard, para a defesa. Outras apostas são na consolidação de Ward-Prose e Hojbjerg, e nos zagueiros Stephens, Bednarek e Hoedt.


Bournemouth


Nas duas últimas temporadas, o Bournemouth conseguiu contrariar as expectativas e permanecer na Premier League. O time do técnico Eddie Howe tem um estilo de jogo muito característico, e será ele, a aposta para ficar na elite, mais uma vez.

O volante colombiano Lerma foi a grande contratação da janela, devendo atuar junto a Cook, protegendo a defesa. Ainda chegaram Rico, para a lateral, e Brooks, para o meio. A aposta individual é na cota de gols do veterano Defoe, que deve contar com ajudas de Joshua King, um homem de velocidade.

Watford


O Watford após um começo empolgante na temporada 2017/18, teve uma queda de rendimento, demitiu Marcos Silva, e agora com Javi Gracia, possui a missão de se manter na Premier League. A equipe hoje possui um elenco mais fraco, pois perdeu os extremos Richarlison e Amrabat, e se reforçou pouco na relação com os rivais. Conseguiu manter Deulofeu e Success nas pontas, com Masina e Janmaat nas laterais. Chalobah, Capoue e Doncouré são meias de capacidade física, enquanto Pereyra será o dono do time, atuando por trás do centroavante, que pode ser Gray ou Okaka, jogadores para receber jogo direto.


Huddersfield 



A sobrevivência do Huddersfield na última temporada foi contra todas as probabilidades, mas será necessário um tremendo esforço para alcançar o mesmo novamente. Muito dependerá de o treinador David Wagner conseguir melhorar o desempenho ofensivo da sua equipe, já que a solidez defensiva foi a marca da temporada passada. Para isto, o clube investiu cerca de 46 milhões de euros em reforços, com destaque para o atacante Diakhaby, o lateral alemão Durm, e o jovem extremo egípcio Sobhi.

Cardiff 


A coragem e a beligerância foram as forças por trás da excelente campanha do Cardiff na Championschip 2017/18. O elenco têm muita experiência, mas há uma escassez de qualidade, e nem mesmo o sábio treinador Neil Warnock deve ser capaz de preencher a lacuna dos Bluebirds, na comparação com os seus concorrentes.



Os jogos da Primeira rodada da Premier League 2018/19:


Sexta-feira, 10 de agosto

Manchester United x Leicester City

Sábado 11 de agosto

Newcastle United x Tottenham
Bournemouth x Cardiff City
Fulham x Crystal Palace
Huddersfield x Chelsea
Watford x Brighton & Hove Albion
Wolverhampton x Everton

Domingo, 12 de agosto

Liverpool x West Ham United
Southampton x Burnley
Arsenal x Manchester City


Como pode terminar a Premier League 2018–19:



1° Manchester City
2° Manchester United
3° Liverpool
4° Tottenham
5° Chelsea
6° West Ham
7° Arsenal
8° Everton

16° Brighton
17° Bournemouth
18° Southampton
19° Huddersfield Town
20° Cardiff City

Artilheiro: Harry Kane, Tottenham.
MVP: Kevin De Bruyne, Manchester City.


Outros favoritos da temporada européia:

Bundesliga: Bayern de Munique
La Liga: Barcelona
Ligue 1: PSG
Primeira Liga: Porto
Serie A: Juventus