Grupo G: Real Madrid, Roma, CSKA Moscou e Viktoria Plzen.
O Real Madrid é o atual tricampeão consecutivo, e mesmo sem Cristiano Ronaldo, e começando um novo projeto, não deve ter problemas para avançar de fase. Real Madrid x Roma é um duelo que muito se repete na Champions League nesse Século, e por pouco não foi a final do ano passado.
De resto, o vice-campeão russo CSKA Moscow, é conhecedor da Champions League e muito regular há anos, mas não consegue subir muito de nível. É favorito, contra o campeão tcheco Viktoria Plzen. Com a nova formatação de vagas para a fase de grupos da Champions League, ambos não precisaram passar pelos playoffs.
Real Madrid
Julen Lopetegui vem tentando implementar um modelo de jogo mais posicional, similar ao que fazia na seleção espanhola, e que de tudo vai ao contrário da liberdade dada por Ancelotti, e especialmente Zidane. Isco, por exemplo, tinha condição para circular o campo apoiando o setor da bola com Zizou, enquanto com Lopetegui, ou é um meia que joga entrelinhas, ou um meia extremado. Se Isco pode ser meia ou ponta, Bale pode ser atacante ou extremo, e quando joga no 4-3-3, com Asensio, tem trocado bastante de posição. Um dos dois, o do setor contrário da bola, fecha por dentro para dar o corredor ao lateral, Carvajal ou Marcelo. E Bale, perto do gol, é um perigo iminente e necessário, ainda mais sem Cristiano Ronaldo.
Um fenômeno interessante neste Real Madrid 2018-2019, é como alguns jogadores parecem ter crescido após a saída de Cristiano Ronaldo, fato similar ao que ocorreu quando o português deixou o Manchester United, e nomes como Nemanja Vidic, Rio Ferdinand, Paul Scholes, Ryan Giggs, Nanny, e especialmente Wayne Rooney, passaram a brilhar mais. Assim, como Bale, e Sergio Ramos, que têm ressaltado o seu trabalho na base da jogada, Karim Benzema, é quem mais tem vivido o efeito "Shrek". Sem Cristiano Ronaldo, o francês precisa trabalhar menos, até saindo da área, mas para fazer apoios mais curtos, chegando mais inteiro para finalizar, e acertar o gesto. Além disto, ele também pode atacar mais os espaços entre zagueiros, laterais e volantes, e acertando as finalizações, vem entregando uma cota goleadora, que não o fazia há tempos.
A trinca de meio-campo, com Casemiro à frente de Varane e Sergio Ramos, Kroos pela esquerda, e Modric pela direita, deve seguir mantida, seja no 4-3-3, seja no 4-3-1-2. A grande questão é que o jogo mais posicional facilita um pouco a pressão pós perda, quando a equipe está alinhada de maneira correta à bola, o que também permite à Kroos e Modric subirem um pouco mais para pressionar. Quando um dos três não estiver disponível, Lopetegui pode usar um 4-2-3-1 em fase ofensiva, com um doble-pivote, Isco mediapunta, dois extremos e Benzema, que terá o repatriado Mariano Díaz como reserva direto, na frente.
Roma
A Roma perdeu o goleiro brasileiro Alison, vendido ao Liverpool, e trouxe o sueco Olsen para o substituir. Também perdeu o meia belga Radja Nainggolan para a Internazionale, mas repôs com o argentino Javier Pastore, tendo no campeão do Mundo com a França N'Zonzi, um acréscimo vindo Sevilla, antigo clube de seu diretor, Monchi. Justin Kluivert, vindo do Ajax para a extrema, é outro acréscimo, talvez até visando o futuro, assim como foram as contratações de Schick e Under, que nesta temporada devem estar mais firmados na capital italiana. Para a posição, ainda há Diego Perotti. Fazio e Dzeko permanecem, e garantem pegada nas duas áreas.
Salvo algum imprevisto, o time do técnico Eusebio di Francesco, deverá passar de fase, ao lado do Real Madrid. O grande problema, é a baixa quantidade de argumentos coletivos, e o "abafa" como "principal jogada".
CSKA Moscow
O CKSA Moscow soma 13 títulos na liga russa/soviética, e é figurinha carimbafa na Champions League, tendo a sua melhor participação sido em 2009/10, quando caiu nas quartas-de-final, diante da campeã Internazionale. O melhor desempenho do clube em nível europeu, foi em 2004/05, quando conquistou a UEFA Europa League (na época, Copa da UEFA). No último Campeonato Russo, o time ficou na 2ª colocação, com o título indo para o Lokomotiv, por apenas dois pontos. Alan Dzagoev, é o grande destaque do elenco, que perdeu Golovin para o Monaco. Ainda há de se detacar a experiência do goleiro Igor Akinfeev, e a qualidade do lateral-direito russo-brasileiro Mário Fernandes.
Na zaga, o jovem brasileiro Rodrigo Becão, ex-Bahia, conta com a companhia da base da defesa da seleção russa. E a lateral-esquerda, têm o islandês Hordur Magnússon. O ataque conta com o uruguaio Abel Henández. Há possibilidades de brigar pela segunda vaga com a Roma, mas uma vaga para a Europa League, com o 3º lugar, já estaria de bom tamanho.
Viktoria Plzeň
Atual campeão tcheco, o Plzen não é uma novidade na Champions League, e garantiu vaga direta para a fase de grupos por ser o atual campeão tcheco, mesmo com todo o investimento de Slavia e Sparta Praga. O elenco, conta com cinco estrangeiros: os eslovacos Matúš Kozáčik (goleiro), Roman Procházka (meia), Patrik Hrošovský (meia) e Marián Čišovský (defensor) e o nigeriano Ubong Ekpai (meia). O grande destaque é Michal Krmenčík, autor de vários gols na temporada passada.
De resto, o vice-campeão russo CSKA Moscow, é conhecedor da Champions League e muito regular há anos, mas não consegue subir muito de nível. É favorito, contra o campeão tcheco Viktoria Plzen. Com a nova formatação de vagas para a fase de grupos da Champions League, ambos não precisaram passar pelos playoffs.
Real Madrid
Julen Lopetegui vem tentando implementar um modelo de jogo mais posicional, similar ao que fazia na seleção espanhola, e que de tudo vai ao contrário da liberdade dada por Ancelotti, e especialmente Zidane. Isco, por exemplo, tinha condição para circular o campo apoiando o setor da bola com Zizou, enquanto com Lopetegui, ou é um meia que joga entrelinhas, ou um meia extremado. Se Isco pode ser meia ou ponta, Bale pode ser atacante ou extremo, e quando joga no 4-3-3, com Asensio, tem trocado bastante de posição. Um dos dois, o do setor contrário da bola, fecha por dentro para dar o corredor ao lateral, Carvajal ou Marcelo. E Bale, perto do gol, é um perigo iminente e necessário, ainda mais sem Cristiano Ronaldo.
Um fenômeno interessante neste Real Madrid 2018-2019, é como alguns jogadores parecem ter crescido após a saída de Cristiano Ronaldo, fato similar ao que ocorreu quando o português deixou o Manchester United, e nomes como Nemanja Vidic, Rio Ferdinand, Paul Scholes, Ryan Giggs, Nanny, e especialmente Wayne Rooney, passaram a brilhar mais. Assim, como Bale, e Sergio Ramos, que têm ressaltado o seu trabalho na base da jogada, Karim Benzema, é quem mais tem vivido o efeito "Shrek". Sem Cristiano Ronaldo, o francês precisa trabalhar menos, até saindo da área, mas para fazer apoios mais curtos, chegando mais inteiro para finalizar, e acertar o gesto. Além disto, ele também pode atacar mais os espaços entre zagueiros, laterais e volantes, e acertando as finalizações, vem entregando uma cota goleadora, que não o fazia há tempos.
A trinca de meio-campo, com Casemiro à frente de Varane e Sergio Ramos, Kroos pela esquerda, e Modric pela direita, deve seguir mantida, seja no 4-3-3, seja no 4-3-1-2. A grande questão é que o jogo mais posicional facilita um pouco a pressão pós perda, quando a equipe está alinhada de maneira correta à bola, o que também permite à Kroos e Modric subirem um pouco mais para pressionar. Quando um dos três não estiver disponível, Lopetegui pode usar um 4-2-3-1 em fase ofensiva, com um doble-pivote, Isco mediapunta, dois extremos e Benzema, que terá o repatriado Mariano Díaz como reserva direto, na frente.
Roma
A Roma perdeu o goleiro brasileiro Alison, vendido ao Liverpool, e trouxe o sueco Olsen para o substituir. Também perdeu o meia belga Radja Nainggolan para a Internazionale, mas repôs com o argentino Javier Pastore, tendo no campeão do Mundo com a França N'Zonzi, um acréscimo vindo Sevilla, antigo clube de seu diretor, Monchi. Justin Kluivert, vindo do Ajax para a extrema, é outro acréscimo, talvez até visando o futuro, assim como foram as contratações de Schick e Under, que nesta temporada devem estar mais firmados na capital italiana. Para a posição, ainda há Diego Perotti. Fazio e Dzeko permanecem, e garantem pegada nas duas áreas.
Salvo algum imprevisto, o time do técnico Eusebio di Francesco, deverá passar de fase, ao lado do Real Madrid. O grande problema, é a baixa quantidade de argumentos coletivos, e o "abafa" como "principal jogada".
CSKA Moscow
O CKSA Moscow soma 13 títulos na liga russa/soviética, e é figurinha carimbafa na Champions League, tendo a sua melhor participação sido em 2009/10, quando caiu nas quartas-de-final, diante da campeã Internazionale. O melhor desempenho do clube em nível europeu, foi em 2004/05, quando conquistou a UEFA Europa League (na época, Copa da UEFA). No último Campeonato Russo, o time ficou na 2ª colocação, com o título indo para o Lokomotiv, por apenas dois pontos. Alan Dzagoev, é o grande destaque do elenco, que perdeu Golovin para o Monaco. Ainda há de se detacar a experiência do goleiro Igor Akinfeev, e a qualidade do lateral-direito russo-brasileiro Mário Fernandes.
Na zaga, o jovem brasileiro Rodrigo Becão, ex-Bahia, conta com a companhia da base da defesa da seleção russa. E a lateral-esquerda, têm o islandês Hordur Magnússon. O ataque conta com o uruguaio Abel Henández. Há possibilidades de brigar pela segunda vaga com a Roma, mas uma vaga para a Europa League, com o 3º lugar, já estaria de bom tamanho.
Viktoria Plzeň
Atual campeão tcheco, o Plzen não é uma novidade na Champions League, e garantiu vaga direta para a fase de grupos por ser o atual campeão tcheco, mesmo com todo o investimento de Slavia e Sparta Praga. O elenco, conta com cinco estrangeiros: os eslovacos Matúš Kozáčik (goleiro), Roman Procházka (meia), Patrik Hrošovský (meia) e Marián Čišovský (defensor) e o nigeriano Ubong Ekpai (meia). O grande destaque é Michal Krmenčík, autor de vários gols na temporada passada.
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