Durante a primeira década do século XXI, o Lyon dominou com facilidade a Ligue 1. Foram sete títulos seguidos conquistados entre 2002 e 2008, feito histórico e inédito, além de boas campanhas na UEFA Champions League, com uma equipe que marcou, ficando para a história.
Jacques Santini assumiu o cargo de treinador do Lyon em 2000, logo após deixar o seu cargo no Sochaux. Santini montou rapidamente uma boa equipe, e já em 2001, conquistou a Coupe de la Ligue (Taça da Liga), além do vice-campeonato da Ligue 1. O futebol defensivo, e que primava pelo resultado, contudo, não agradou a torcida, mas mesmo assim, o comandante foi mantido.
Em 2002, ainda com Santini o Lyon conquistou o seu primeiro título na história da Ligue 1. Mas, a campanha ruim na Liga dos Campeões, e a maneira resguardada como o time atuava, ainda não agradavam, e mesmo assim, Santini acabou deixando o comando da equipe. Paul Le Guen acabou assumindo o seu lugar, e fez história.
Le Guen conduziu o Lyon à mais três títulos franceses, nas temporadas 2002-2003, 2003-2004 e 2004-2005. O clube foi ganhando prestígio internacional, e formando uma base muito forte. O goleiro da equipe era Gregory Coupet, o segundo jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube. Na sua frente, uma das opções que mais se destacava era Florent Laville, outro jogador que marcou época no Lyon. Laville viveu o seu auge nos anos de 1990, mas foi importante no começo desta nova era. Os titulares da equipe na zaga, geralmente eram os brasileiros Cris e Cláudio Caçapa, com o suíço Patrick Müller atuando em alguns jogos.
Nas laterais, Jean-Marc Chanelet atuava pela direita, antes de dar lugar à Reveillere, e Jeremy Brechet, pela esquerda, antes de dar lugar à Fabio Grosso. O meio-campo era liderado por Juninho Pernambucano, um jogador com capacidade fantástica para ler o jogo e para bater na bola, especialmente em cobranças de falta. Ao seu lado, sempre estiveram jogadores de qualidade, como Toulalan e Kim Källström. Na frente, Sidney Govou era um atacante veloz e com boa capacidade de drible. Ao seu lado, no comando de ataque, atuaram centroavantes como os brasileiros“Sonny” Anderson e Fred, e o francês Benzema, estes dois últimos mais já ao final da era vencedora.
Em 2005, foi anunciado que Houllier havia assinado um contrato de dois anos com o Lyon, substituindo Paul Le Guen. O Lyon havia conquistado os últimos quatro campeonatos nacionais e, Houllier tinha a "missão" de levar o clube ao título da Liga dos Campeões da UEFA. Apesar de continuar conquistando o título francês, o Lyon perdeu para o Milan, nas quartas-de-final da temporada 2005-06, enquanto que, na temporada seguinte, caiu nas oitavas-de-final, agora, para a Roma. Houllier sofreu também com a derrota do Lyon para o Bordeaux, na final da Copa da Liga Francesa. Porém, em abril de 2007, ele conquistou seu segundo título francês à frente do Lyon, o sexto do clube.
Em 2007, Houllier acabou deixando o cargo, por conta do relacionamento ruim com o presidente Jean-Michel Aulas, que queria conquistar a UEFA Champions League. Alain Perrin assumiu o cargo de treinador para a temporada 2007-2008, e novamente conduziu a equipe ao título da Ligue 1, mas também fracassou na Champions, como seus antecessores.
Em 2008, Claude Puel assumiu o comando técnico do Lyon. Logo em sua primeira temporada, ele viu o Lyon perder a hegemonia na França, terminando a Ligue 1 na 3º colocação, atrás de Olimpique de Marselha e Bordeux, que foi o campeão. Também em 2009, Juninho Pernambucano deixou a equipe, rumando para o Al-Gharafa.
Mesmo assim, Puel foi mantido para a temporada 2009-2010, onde conduziu à equipe até sua melhor colocação na história da UEFA Champions League. Após passar pela fase de grupos desta Liga dos Campeões 2009-2010, onde estava na mesma chave de Fiorentina, Liverpool e Debrecen, o Lyon encarou logo de cara o Real Madrid, que havia contratado com muita pompa as estrelas Cristiano Ronaldo e Kaká, no começo da temporada. Contudo, o Lyon não se intimidou, e após vencer por 1x0 na ida, buscou um empate em 1x1 na volta, se garantindo nas quartas de final.
Nesta etapa, o Lyon encarou o Bordeux, em um mini-clássico francês. Com uma vitória por 3x1 na ida, e derrota por 1x0 na volta, o Lyon se assegurou pela primeira vez na história entre os semifinalistas de uma edição da UEFA Champions League, onde acabou parando na forte equipe do Bayern de Munique, perdendo por 1x0 na ida e 3x1 na volta.
A partir daí, o Lyon entrou em uma entressafra muito grande, passando longe de viver os seus melhores momentos entre 2010 e 2014. Apenas na temporada 2014-2015, já bem depois da saída de Puel, o Lyon voltou a competir em bom nível, sendo vice-campeão da Ligue 1, e voltando à fase de grupos da Champions. Antes disto, também chegou nas quartas de final da Liga Europa 2013-2014. Nesta altura, o PSG já havia tomado a hegemonia do futebol francês, com um grande aporte financeiro. O Lyon voltou a ser vice-campeão francês na temporada 2015-2016, também se assegurando para a fase de grupos da UCL da temporada seguinte.
Com um investimento razoável para os padrões franceses, fica a expectativa de que o Lyon possa voltar a conquistar títulos em breve, e retomar as boas campanhas no cenário europeu, embora saibamos, que dificilmente, algum dia, será possível igualar os feitos daquele inesquecível Esquadrão da primeira década deste século.
A era Le Guen
Le Guen conduziu o Lyon à mais três títulos franceses, nas temporadas 2002-2003, 2003-2004 e 2004-2005. O clube foi ganhando prestígio internacional, e formando uma base muito forte. O goleiro da equipe era Gregory Coupet, o segundo jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube. Na sua frente, uma das opções que mais se destacava era Florent Laville, outro jogador que marcou época no Lyon. Laville viveu o seu auge nos anos de 1990, mas foi importante no começo desta nova era. Os titulares da equipe na zaga, geralmente eram os brasileiros Cris e Cláudio Caçapa, com o suíço Patrick Müller atuando em alguns jogos.
Nas laterais, Jean-Marc Chanelet atuava pela direita, antes de dar lugar à Reveillere, e Jeremy Brechet, pela esquerda, antes de dar lugar à Fabio Grosso. O meio-campo era liderado por Juninho Pernambucano, um jogador com capacidade fantástica para ler o jogo e para bater na bola, especialmente em cobranças de falta. Ao seu lado, sempre estiveram jogadores de qualidade, como Toulalan e Kim Källström. Na frente, Sidney Govou era um atacante veloz e com boa capacidade de drible. Ao seu lado, no comando de ataque, atuaram centroavantes como os brasileiros“Sonny” Anderson e Fred, e o francês Benzema, estes dois últimos mais já ao final da era vencedora.
Em 2005, foi anunciado que Houllier havia assinado um contrato de dois anos com o Lyon, substituindo Paul Le Guen. O Lyon havia conquistado os últimos quatro campeonatos nacionais e, Houllier tinha a "missão" de levar o clube ao título da Liga dos Campeões da UEFA. Apesar de continuar conquistando o título francês, o Lyon perdeu para o Milan, nas quartas-de-final da temporada 2005-06, enquanto que, na temporada seguinte, caiu nas oitavas-de-final, agora, para a Roma. Houllier sofreu também com a derrota do Lyon para o Bordeaux, na final da Copa da Liga Francesa. Porém, em abril de 2007, ele conquistou seu segundo título francês à frente do Lyon, o sexto do clube.
Mais um comandante
Em 2007, Houllier acabou deixando o cargo, por conta do relacionamento ruim com o presidente Jean-Michel Aulas, que queria conquistar a UEFA Champions League. Alain Perrin assumiu o cargo de treinador para a temporada 2007-2008, e novamente conduziu a equipe ao título da Ligue 1, mas também fracassou na Champions, como seus antecessores.
Em 2008, Claude Puel assumiu o comando técnico do Lyon. Logo em sua primeira temporada, ele viu o Lyon perder a hegemonia na França, terminando a Ligue 1 na 3º colocação, atrás de Olimpique de Marselha e Bordeux, que foi o campeão. Também em 2009, Juninho Pernambucano deixou a equipe, rumando para o Al-Gharafa.
Mesmo assim, Puel foi mantido para a temporada 2009-2010, onde conduziu à equipe até sua melhor colocação na história da UEFA Champions League. Após passar pela fase de grupos desta Liga dos Campeões 2009-2010, onde estava na mesma chave de Fiorentina, Liverpool e Debrecen, o Lyon encarou logo de cara o Real Madrid, que havia contratado com muita pompa as estrelas Cristiano Ronaldo e Kaká, no começo da temporada. Contudo, o Lyon não se intimidou, e após vencer por 1x0 na ida, buscou um empate em 1x1 na volta, se garantindo nas quartas de final.
Nesta etapa, o Lyon encarou o Bordeux, em um mini-clássico francês. Com uma vitória por 3x1 na ida, e derrota por 1x0 na volta, o Lyon se assegurou pela primeira vez na história entre os semifinalistas de uma edição da UEFA Champions League, onde acabou parando na forte equipe do Bayern de Munique, perdendo por 1x0 na ida e 3x1 na volta.
A partir daí, o Lyon entrou em uma entressafra muito grande, passando longe de viver os seus melhores momentos entre 2010 e 2014. Apenas na temporada 2014-2015, já bem depois da saída de Puel, o Lyon voltou a competir em bom nível, sendo vice-campeão da Ligue 1, e voltando à fase de grupos da Champions. Antes disto, também chegou nas quartas de final da Liga Europa 2013-2014. Nesta altura, o PSG já havia tomado a hegemonia do futebol francês, com um grande aporte financeiro. O Lyon voltou a ser vice-campeão francês na temporada 2015-2016, também se assegurando para a fase de grupos da UCL da temporada seguinte.
Com um investimento razoável para os padrões franceses, fica a expectativa de que o Lyon possa voltar a conquistar títulos em breve, e retomar as boas campanhas no cenário europeu, embora saibamos, que dificilmente, algum dia, será possível igualar os feitos daquele inesquecível Esquadrão da primeira década deste século.