Nessa Terça-feira, o Manchester City de Pep Guardiola visitou o Watford, de Javi Garcia, no Vicarage Road. Quando ambos trabalhavam em La Liga, muito provavelmente, Javi tenha sido o treinador que melhor competiu diretamente com Guardiola, em jogos entre Osasuna e Barcelona. Na Inglaterra, mais uma vez Javi armou sua equipe para controlar bem um Pep Team, mas não resistiu à força do rival.
O City variou entre o 3-6-1 e o 4-1-4-1, este usado na maior parte do jogo, já que havia a necessidade de abrir a defesa rival pelas entrelinhas e intralinhas, com os extremos abertos amplitude máxima, e os laterais por dentro, em zonas interiores, de half-space. Bernard e Mahrez, circulavam por direita-centro, buscando atrair marcação com tabelas, para inverter rápido para Sané e Gabriel Jesus, que faziam rupturas pela esquerda. Quando a jogada era pelo outro lado, algo mais raro, os papéis se invertiam. Isso, somado aos roubos em zonas adiantadas, se converteu no principal argumento técnico da equipe vistante para gerar jogo, mesmo contra uma defesa tão bem armada quanto a deste Watford de Javi García.
O Watford começou o jogo se defendendo em 4-1-4-1, procurando proteger as entrelinhas e o funil, variando até para o 5-4-1, com o volante baixando na zaga. Assim, a intenção era obrigar o Manchester City a jogar nas intermediárias laterais, e apostar em jogo direto para Deeney, passando em fase ofensiva para o 4-4-2, com Sucess ao lado de Deeney, e Hughes abrindo na direita.
O placar foi aberto por Sané, ainda na primeira etapa, em um cruzamento da direita para a esquerda, após passe de Mahrez. O segundo gol surgiu na esquerda, após um roubo na saída de bola lateral dos mandantes, onde a pressão alta do City, recuperou a posse, e Bernardo Silva serviu Mahrez, que ampliou. Se poupando, o City fechou-se um pouco, enquanto o Watford foi para cima, e por pressão pura, descontou.
Guardiola e Javi nos promoveram um grande jogo, mas prevaleceu a qualidade técnica do City, que parece mais uma vez muito sólido nessa temporada.
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