Morata no Atlético: um negócio bom para todos


Álvaro Morata foi emprestado pelo Chelsea ao Atlético de Madrid, por 18 meses, com opção de compra. O centroavante espanhol, é um um delantero de movimentação, que entrega muitos movimentos entrelinhas e rupturas, mas com pouco peso para fazer lances de apoio num jogo associativo, como era o do Chelsea de Maurizio Sarri, e não parece pronto para entregar uma alta cota de gols. Como se movimenta muito, e possui grande senso de ruptura, atacando na hora certa o espaço, Morata se coloca em condição de finalizar muitas vezes no decorrer dos jogos, mas peca nos gestos de finalizção, o que faz os torcedores se irritarem com ele.

Com rendimento baixo no Chelsea, Morata perdeu espaço com a chegada do pivô associativo Gonzalo Higuaín ao Stamford Bridge, e uma ida ao Atlético de Madrid, precisando se reforçar na janela graças aos vários desfalques, virou um movimento natural. Morata foi revelado pelo Real Madrid, onde viveu bons e maus momentos, mas nunca entregou uma grande cota de gols. Na Juventus, seus movimentos potencializaram Carlitos Tevez, atuando como dupla de ataque. Assim, é possível imaginar um Morata se entrosando com Griezmann, mas o técnico argentino Diego Simeone, precisará realizar ajustes. Griezmann rende melhor com um pivô na frente, como Groud ou Diego Costa. 

Centroavantes de ruptura, como Kevin Gameiro e Luciano Vietto, não tiveram o melhor rendimento com Griezmann ao seu lado. Mas a necessidade buscar um atacante de elite existia, e agora, será necessário fazer do limão uma limonada.