Mesmo sem contar com pilares como Neymar e Edinson Cavani, o Paris Saint-Germain soube se impor e vencer o Manchester United, em Old Trafford, e se aproximou das quartas-de-final da Liga dos Campeões da Europa 2018-2019. Mais do que isto, foi uma vitória de hierarquia, que o Paris não tinha, há ao menos quatro anos, contra um Gigante em mata-mata de Champions.
O Paris Saint-Germain não esteve confortável durante o primeiro tempo em Old Trafford. O Manchester United marcou por encaixes, com seus três atacantes fixando nos três centrais rivais, e os interiores Ander Herrera e Paul Pogba fazendo o mesmo em Marquinhos e Marco Verratti, e Young se colando em Dí Maria. Assim, os visitantes tiveram problemas na hora de sair jogando, inclusive apelando para um jogo mais direto que não é a base da equipe do técnico alemão Thomas Tuchel. Além disso, sem Neymar recuando na base e cortando para dentro com o pé direito, o canhoto Dí Maria sempre cortava para fora nos recuos para auxiliar os defensores.
Contudo, com o passar dos minutos, o PSG acabou encontrando saídas. Para a segunda etapa, Thomas Tuchel manteve a saída “3+2”, mas trouxe Draxler mais para baixo, Dí Maria um pouco mais para cima. Com Marquinhos e Marco Verratti batendo pressão e acionando Julian Draxler, o mesmo servia o extremo argentino Ángel Di María, e a dupla conseguia colocar Mbappé e os alas Daniel Alves e Juan Bernat em velocidade. Não fosse o goleiro David De Gea, o United poderia ter perdido demais, mas sofreu apenas os gols de Kimpembé, após uma cobrança de escanteio, e Mbappé, após uma transição ofensiva bem feita.
Acuado pelo domínio parisiense, o time do técnico norueguês Ole Gunnar Solskjaer ficou batido em campo. Os interiores Ander Herrera e Paul Pogba pouco ofereceram em soluções, e sem ativar os atacantes em velocidade, nada saiu. Sanchez e Mata não mudaram nada com seus ingressos em campo, e somente a entrada de Lukaku, e o conforto natural do PSG, conseguiram colocar os Red Devils em campo ofensivo. Mas, mesmo assim, foi o time visitante que manteve o controle do espaço e do ritmo a todo tempo, vencendo sem ver seu goleiro Giggi Buffon fazer intervenções importantes durante os noventa minutos.
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