A Alemanha de 2014, é um daqueles casos de seleção que chegou à Copa do Mundo como favorita, e confirmou o seu favoritismo. Durante todo o Mundial de futebol disputado no Brasil, os alemães pareceram em casa, e tirando poucos momentos, como na final contra a Argentina, tiveram a sua conquista realmente ameaçada. Um trabalho que durou quase dez anos, mas valeu a pena.
O trabalho de reestruturação das seleções alemães de futebol se deu ainda no começo do século XXI, começando a partir da prospecção e formação de talentos, e partindo para a elaboração de um modelo de jogo. Joachim Low, primeiramente como auxiliar de Jurgen Klinsmann, depois como técnico da seleção principal de fato, foi o principal responsável por fortalecer o modelo, e aplicar o mesmo com sucesso. Todo o fã de futebol sabe como a Alemanha joga, e isto ocorre desde as categorias de base. Todas as seleções alemães mantém um padrão de características para cada função/posição em campo, e assim o sucesso chega ao time principal.
Prova disto, é que Low nem pode trazer ao Brasil tudo o que tinha de melhor, já que jogadores como Marco Reus e Gundogan estavam lesionados. Os desfalques não pesaram, pois acima de estrelas, havia um padrão. Quem entrava no lugar, sabia o que tinha de fazer. No gol Neuer era a segurança de um goleiro que, além de espetacular debaixo das traves, ainda sabe jogar com os pés, e se adiantar junto com a defesa, quando a mesma sobe as suas linhas de marcação. O inesquecível Lahm era o lateral-direito, com Hummels e Boateng, dois zagueiros com a cara do moderno defensor alemão, atuando pelo miolo da zaga, e Howedes improvisado como defensor pela esquerda. No meio-campo, Khedira, Bastian Schweinsteiger e Toni Kroos formavam uma trinca dominante, que massacrava qualquer adversário com pressão e velocidade, enquanto Ozil e Muller atuavam nas extremas, e o artilheiro Miroslav Klose, maior artilheiro da história das Copas, jogava centralizado no ataque. Nas fases iniciais, a Alemanha chegou a ter Gotze, e Muller como um atacante que esvaziava a área, mas acabou mudando.
A Alemanha começou a Copa do Mundo aplicando uma goleada de 4 a 0 em Portugal. Ainda na primeira fase, empatou em 2 a 2 com Gana e venceu os EUA por 1 a 0. Nas Oitavas de Final, precisou da prorrogação para bater a Argélia por 2 a 1, e nas quartas, venceu por 1 a 0 a França. Na semi-final, aplicou aquela sonora goleada de 7 a 1 na seleção Brasileira, se garantindo assim na Final da Copa do Mundo 2014, onde derrotou a Argentina por 1 a 0, com um gol de Gotze, na prorrogação.
Um time que já fez história, e três anos depois, basicamente com reservas, conquistou a Copa das Confederações na Rússia, onde voltará em 2018, tentando conquistar o pentacampeonato Mundial.
Time-base: Manuel Neuer; Philipp Lahm, Jérôme Boateng, Mats Hummels e Benedikt Höwedes; Khedira, Bastian Schweinsteiger e Toni Kroos; Thomas Müller, Miroslav Klose e Mesut Özil. Técnico: Joachim Löw.
Um time que já fez história, e três anos depois, basicamente com reservas, conquistou a Copa das Confederações na Rússia, onde voltará em 2018, tentando conquistar o pentacampeonato Mundial.
Time-base: Manuel Neuer; Philipp Lahm, Jérôme Boateng, Mats Hummels e Benedikt Höwedes; Khedira, Bastian Schweinsteiger e Toni Kroos; Thomas Müller, Miroslav Klose e Mesut Özil. Técnico: Joachim Löw.