A Argentina de 1994, era uma das maiores reuniões de craques já levadas por uma país à Copa do Mundo. Nomes como Diego Maradona, Fernando Redondo, e Gabriel Batistuta brilhavam naquela equipe, que caiu diante da Romênia, nas oitavas-de-final, num dos jogos mais fantásticos da história da Copa do Mundo.
Num domingo, em Los Angeles, a Argentina entrava em campo ainda abalada pela ausência de Maradona, excluído da Copa por causa de um polêmico caso de doping. A Argentina não abandonou o seu 4-2-2-2, mesmo sem o seu craque. A Romênia jogava num 5-4-1, com mutações, e por vezes, era meio partida, e apostava na boa ocupação de espaços na defesa, e na velocidade e habilidade de seus homens de frente, liberados, pelo inesquecível craque Hagi. A Argentina mantinha um toque de bola forte, mas por vezes lento, com dificuldades para acelerar e chegar ao gol.
O atacante Dumitrescu abriu o placar para os romenos, numa cobrança de falta espetacular, logo aos 11 minutos, o que condicionou um pouco o jogo. A Argentina até empatou, cinco minutos depois, com o artilheiro Batistuta. O problema, é que a Romênia, já aos 18 minutos, novamente com Dumitrescu, se colocou na frente do placar. Nas duas vezes, a Argentina passou a circular a bola no campo de ataque, cercando a área romena. Mas a linha de cinco bem baixa do rival, que também protegia a entrada da área, não lhe deixava ter profundidade, e chegar ao gol, que só veio de pênalti, com Batigol.
Na segunda etapa, Hagi marcou aos 13 minutos, num contragolpe espetacular. Dumitrescu, havia feito dois gols, correu com a bola por mais de 30 metros, esperou Hagi passar pelo setor direito, e lhe passou a bola. O Maradona dos Cárpatos ampliou, sem pestanejar.
A Argentina virou só pressão, e com Abel Balbo, descontou, mas não conseguiu empatar e/ou virar, e perdeu por 3 a 2, sendo eliminada da Copa. A Romênia seguiu adiante, e caiu nas quartas-de-final, diante da Suécia, em um duelo dramático.