Muito se fala sobre a Argentina de Billardo, campeã mundial em 1986, liderada em campo por Diego Armando Maradona, um dos, se não o melhor, mais talentoso, e impactante jogador de futebol da história. Contudo, a primeira seleção argentina campeã mundial, a de 1978, era brilhantemente montada pelo mestre César Menotti, e contava com craques que entraram para a história.
Depois de tentar sediar as Copas do Mundo de 1930, 1942, 1950, 1962 e 1970, a Argentina, primeiro país a se organizar no meio do futebol de fora da Europa, enfim teve a chance de sediar um Mundial de futebol em 1978. Era a chance que a geração de Carrizo, Labruna, Di Stéfano, Pedernera e Nestor Rossi não teve, por conta da II Guerra Mundial. Técnico do time desde 1975, César Menotti, grande jogador nos anos 60, montou um time pronto para dominar os adversários, equilibrado, e extremamente letal.
Depois da campanha regular em 1974, era necessário fazer diferente em casa, e os argentinos contavam com muito talento. No gol, Fillol dava a segurança de um dos maiores arqueiros da história. Daniel Pasarella, foi um, dos mais talentosos zagueiros de toda a história. O meio-campo tinha Ardiles, Gallego e Kempes, com Bertone, Luque e Ortis formando o ataque. A entrada de Ardiles foi uma grande sacada do treinador, que sabia que precisava de um jogador como ele no meio, em um futebol dominado pelas nações do norte da Europa. O 4-3-3 teria um triângulo assimétrico no meio, para fortalecer a equipe, sem deixar de tirar o melhor de cada atleta, ao máximo possível.
A Argentina ficou no Grupo A, e teve um bom começo. O selecionado albiceleste venceu por 2 a 1, nas duas primeiras partidas, Hungria e França. Outra gigante do Futebol Mundial também estava neste grupo A: a Itália, que também bateu a França e a Hungria por 2x1 nas duas primeiras partidas. Na terceira rodada, Itália e Argentina se enfrentaram para decidir quem ficaria com a primeira colocação. E deu Itália, com vitória por 1 a 0.
Na segunda fase, os donos da Casa caíram no Grupo 2, ao lado de Polônia, Peru e Brasil. Na primeira rodada, o Brasil goleou o Peru por 3 a 0, e a Argentina derrotou a Polônia por 2 a 0. Na sequência, tivemos o Eterno Clássico Brasil e Argentina, que foi até certo ponto decepcionante, e terminou empatado, sem gols. Na última e decisiva rodada, o Brasil derrotou na Preliminar a Polônia por 3 a 1, e chegou a comemorar a vaga para a final, mas não sabia o que ainda estava por vir. A Argentina, que precisava tirar uma diferença de quatro gols de saldo para o Brasil, enfiou um sonoro 6 a 0 em cima do Peru, com gols de Kempes (2x), Tarantini, Luque (2x) e Houseman. Muita coisa é dita sobre este jogo, como uma certa facilitação do goleiro Peruano Quiroga, que era argentino de nascimento ou ameaças, mas o que ficou eminente foi a qualidade do Esquadrão argentino, que iria disputar a Final contra a holanda, que havia se classificado no grupo 1, tirando Itália, Alemanha e Áustria da disputa.
A final da Copa foi disputada no dia 25 de junho de 1978, o Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, recebeu uma fanática e fervorosa torcida argentina, que não duvidava da vitória de sua seleção. No primeiro tempo, Kempes abriu o placar para a Argentina, mas no final do jogo, Nanninga empatou para a Holanda, que ainda meteu uma bola na trave com Rensembrink. Contudo, no tempo complementar, não teve jeito: Kempes marcou novamente, se transformando no nome da Copa, e com mais um gol Bertoni, a Argentina se sagrou campeã mundial de futebol pela primeira vez na história.
Time-base: Fillol; Olguin, Galvan, Passarella e Tarantini; Ardiles, Gallego e Kempes; Bertone, Luque e Ortis. Técnico: César Luis Menotti.
A Argentina ficou no Grupo A, e teve um bom começo. O selecionado albiceleste venceu por 2 a 1, nas duas primeiras partidas, Hungria e França. Outra gigante do Futebol Mundial também estava neste grupo A: a Itália, que também bateu a França e a Hungria por 2x1 nas duas primeiras partidas. Na terceira rodada, Itália e Argentina se enfrentaram para decidir quem ficaria com a primeira colocação. E deu Itália, com vitória por 1 a 0.
Na segunda fase, os donos da Casa caíram no Grupo 2, ao lado de Polônia, Peru e Brasil. Na primeira rodada, o Brasil goleou o Peru por 3 a 0, e a Argentina derrotou a Polônia por 2 a 0. Na sequência, tivemos o Eterno Clássico Brasil e Argentina, que foi até certo ponto decepcionante, e terminou empatado, sem gols. Na última e decisiva rodada, o Brasil derrotou na Preliminar a Polônia por 3 a 1, e chegou a comemorar a vaga para a final, mas não sabia o que ainda estava por vir. A Argentina, que precisava tirar uma diferença de quatro gols de saldo para o Brasil, enfiou um sonoro 6 a 0 em cima do Peru, com gols de Kempes (2x), Tarantini, Luque (2x) e Houseman. Muita coisa é dita sobre este jogo, como uma certa facilitação do goleiro Peruano Quiroga, que era argentino de nascimento ou ameaças, mas o que ficou eminente foi a qualidade do Esquadrão argentino, que iria disputar a Final contra a holanda, que havia se classificado no grupo 1, tirando Itália, Alemanha e Áustria da disputa.
A final da Copa foi disputada no dia 25 de junho de 1978, o Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, recebeu uma fanática e fervorosa torcida argentina, que não duvidava da vitória de sua seleção. No primeiro tempo, Kempes abriu o placar para a Argentina, mas no final do jogo, Nanninga empatou para a Holanda, que ainda meteu uma bola na trave com Rensembrink. Contudo, no tempo complementar, não teve jeito: Kempes marcou novamente, se transformando no nome da Copa, e com mais um gol Bertoni, a Argentina se sagrou campeã mundial de futebol pela primeira vez na história.
Time-base: Fillol; Olguin, Galvan, Passarella e Tarantini; Ardiles, Gallego e Kempes; Bertone, Luque e Ortis. Técnico: César Luis Menotti.