Com dois gols de Messi, o Barcelona bateu o Liverpool por 3 a 0, e abriu boa vantagem para a volta, que ocorrerá na próxima Terça-feira, dia 07 de maio, em Anfield. O jogo de ida das semifinais da Liga dos Campeões 2018-2019 teve um cenário típico de jogos do Barcelona na atual temporada. O Liverpool, com Wijnaldum de "Falso 9", quase um mediapunta, no lugar de Firmino, acumulou roubos em zonas adiantadas, e apostou em jogadas rápidas com Salah e Mané acelerando. Os Reds poderiam muito bem ter aberto marcador, mas no fim das contas, o Barça, mesmo em apuros, teve Jordi Alba e Suárez para abrir o placar, e Lionel Messi para ampliar uma vantagem que é boa demais, mesmo sem ser definitiva.
Um jogo de futebol possui 90 minutos, e nessa semifinal, o Liverpool foi superior por pelo menos 60 deles. Controlou cerca de 35 minutos no primeiro tempo. Jurgen Klopp apostou em uma marcação alta, com Wijnaldum pressionando Busquets ou um dos zagueiros, e Salah e Firmino cortando as linhas de passe dos dois centrais. Conseguiu roubos em zonas avançadas, mas também é fato que concedeu muitos espaços em suas costas. Milner começou o jogo quase que como um lateral-direito, com Gomez no lugar de Arnold, fazendo hora a lateral, hora a zaga pela direita, no que se constituiu, quase que num 5-2-3. A intenção era conter os avanços de Jordi Alba, que vira a peça central do Barça ao lado de Messi, especialmente nos jogos em que Arthur não está em campo.
A sensação, é que apesar de o Liverpool estar melhor em sua proposta, qualquer uma das duas equipes poderia abrir o placar, dados os espaços que o Liverpool arrumava, mas também concedia. A situação dos Reds ficou menos boa, quando Keita se lesionou, para a entrada de Henderson, obrigando Klopp a mexer em toda a sua estrutura. Milner foi deslocado para a posição de interior esquerdo, Henderson, menos habituado, teve de ser o volante-lateral direito, e o lado canhoto do campo ficou menos fechado. E foi numa assistência de Jordi Alba, na reta final da primeira etapa, que Suárez escorou para abrir o placar.
Em um lance de Suárez, que parou no travessão, Messi pegou o rebote para ampliar. Depois, o argentino, cobrando falta com perfeição, decretou o 3 a 0. Com Ousmane Dembele em campo, o Barcelona teve ainda mais velocidade para a transição ofensiva, mas o francês desperdiçou muitas chances de gol, quando ativado por Messi, fazendo com que a vantagem do Barça pudesse ser até maior para a volta.
Com a entrada de Firmino, o Liverpool até criou uma chance com ele, salva por Rakitic, e outra com Salah, que parou na trave, mas perdendo por 3 a 0, e sem ter marcado gol fora, vai para a volta, com dificuldades. Klopp, mesmo com Salah, Mané, Firmino e Origi, não chegou ao gol, e agora apostará na fisicalidade e na força de sua equipe, aliada à magia de Liverpool, para tentar um novo milagre em Champions.
No segundo tempo, o Barcelona foi um time quase estéril, até os 25 minutos. O Liverpool tinha profundidade com Mané e Salah, e só errava muitos gestos no terço final de campo. Fabinho pressionava Rakitic, Wijnaldum pressionava Busquets, e o time não deixava o Barcelona sair jogando Limpo. Fora isso, com Vidal de ponta-volante pela direita, e Coutinho de meia-extremado pela esquerda, faltava um homem de velocidade além de Jordi Alba. A situação blaugrana só melhorou, quando Ernesto Valverde sacou Coutinho para colocar Nelson Semedo na lateral-direita. Sergi Roberto virou o ponta-volante por um lado, e Vidal foi para o outro. O Barcelona passou a controlar a profundidade pelos lados do Liverpool, e Messi recuou para ser o arco que lançava as bolas roubadas. A equipe passou a ter o contragolpe, e com ele foi letal.
Em um lance de Suárez, que parou no travessão, Messi pegou o rebote para ampliar. Depois, o argentino, cobrando falta com perfeição, decretou o 3 a 0. Com Ousmane Dembele em campo, o Barcelona teve ainda mais velocidade para a transição ofensiva, mas o francês desperdiçou muitas chances de gol, quando ativado por Messi, fazendo com que a vantagem do Barça pudesse ser até maior para a volta.
Com a entrada de Firmino, o Liverpool até criou uma chance com ele, salva por Rakitic, e outra com Salah, que parou na trave, mas perdendo por 3 a 0, e sem ter marcado gol fora, vai para a volta, com dificuldades. Klopp, mesmo com Salah, Mané, Firmino e Origi, não chegou ao gol, e agora apostará na fisicalidade e na força de sua equipe, aliada à magia de Liverpool, para tentar um novo milagre em Champions.