Bolívia, Venezuela e Peru, eram as três seleções mais fracas do futebol sul-americano na década passada. Por mais que o projeto peruano tenha se afirmado no último ciclo mundialista, e a Venezuela tenha continuado a ascensão que começou no começo do século, não dá para negar que o Brasil era o grande favorito do Grupo A da Copa América 2019. E dentro de campo, por mais que o desempenho nos dois primeiros jogos pudesse ser melhor, os sete pontos conquistados demonstraram isso. Na estréia, o Brasil teve dificuldades para quebrar a aplicação da Bolívia, mas conseguiu, jogando Estádio Morumbi, em São Paulo, um triunfo por 3 a 0. O Brasil controlou o jogo desde o começo, através da posse de bola, mas não conseguiu se associar bem por dentro, ficando longe do gol rival. No segundo tempo, um pênalti assinalado pelos arbitro Nelson Pitanga através do VAR, e convertido por Philipe Coutinho, colocou os donos da casa em vantagem, que foi ampliada logo depois por David Neres, após um cruzamento de Firmino, onde Richarlison atraiu a marcação atacando espaço. No finalzinho, Everton fez um golaço, para fechar o placar.

Nesta mesma rodada, a Venezuela, mesmo jogando parte do jogo com um homem a menos, conseguiu segurar um empate sem gols com o Peru em Porto Alegre, como faria com o Brasil na segunda rodada, quando o Peru venceu a Bolívia por 3 a 1. O jogo de posição venezuelano, mostrou poder de defesa e transição ofensiva nas duas primeiras rodadas, e na terceira, foi eficiente com posse para vencer a Bolívia por 3 a 1, levando o país à segunda colocação da chave, e às quartas-de-final. O Brasil chegou aos sete pontos com uma goleada de 5 a 0 sobre o Peru, em uma atuação muito boa, onde conseguiu controlar bem, com e sem bola, o selecionado andino. Mesmo assim, o Peru também conseguiu avançar de fase, como o melhor terceiro colocado.