EUA 5x2 Japão: a final da Copa do Mundo 2015


Em 2015, a Seleção Feminina dos Estados Unidos aplicou uma goleada no Japão, de 5 a 2, na grande final da Copa do Mundo de futebol feminino. Essa foi a terceira conquista estadunidense na competição, mas a primeira no século XXI, já que as anteriores haviam sido em 1991 e 1999. O jogo era a última parte de uma triologia. Em 2011, as japonesas haviam batido as americanas na final da Copa do Mundo disputada na Alemanha, mas em 2012, perderam a final dos Jogos Olímpicos de Londres.

Para chegar na grande final, o Japão eliminou as seleções de Holanda, Austrália e Inglaterra, enquanto os EUA eliminaram Colômbia, China e Alemanha. Vendo a dificuldade encontrada contra as germânicas, Jill Ellis fez alterações em seu XI inicial para encarar as japonesas. Carli Lloyd e Lauren Holiday foram para as posições onde rendem mais. E o desempenho de Carli Lloyd nessa final foi espetacular. Ellis optou por um falso 4-4-2, onde Lloyd seria atacante, não atuando na base da jogada como em outros jogos. E logo no começo do jogo, ela marcou um hat-trick. Com liberalidade de movimentos, o sistema defensivo japonês não a encontrou nos minutos iniciais.

Com Morgan Brian no meio-campo, Lauren Holiday pode ir mais ao ataque, onde fez o gol do 3 a 0 aos 14 minutos. Nos jogos anteriores, quando ela estava jogando no papel de meia-central, ela teve um papel mais defensivo, sem conseguir chegar na área e marcar. Lloyd e Holiday também ajudaram o USWNT a controlar os flancos, por onde se decidem a maioria dos jogos no futebol feminino. Tobin Heath e Megan Rapinoe distribuíram a bola no meio-campo, desempenhando seus papéis perfeitamente. Além disso, a velocidade e a habilidade de Heath causaram problemas para a defesa do Japão. Rapinoe também desempenhou seu papel habitual de distribuidora. As zagueiras Ali Krieger e Meghan Klingenberg controlaram na maior parte do jogo os ataques do Japão, e iniciaram bem as jogadas desde trás.

O Japão não marcou bem nas bolas paradas e acabou destroçado. Só após a entrada de Homeware Sawa, conseguiu ter calma e tentar algo, mas já era tarde, só podendo evitar um desastre pior. No final das contas, o USWNT apenas controlou o restante da partida, para colocar a América no topo do Mundo novamente, dezesseis anos depois.


Imagem: FIFA