Um time que libertou uma nação da angústia. Frequente alvo de provocações por nunca ter conquistado a América, o Corinthians, em 2012, foi campeão da Copa Libertadores da América, um ano depois de conquistar o Campeonato brasileiro, e no final do ano, ainda venceu o Chelsea no Japão, e se sagrou bicampeão Mundial, já que em 2000 havia ganho uma edição inaugural do Mundial de Clubes da FIFA, em outro formato. Para se sagrar campeão da Libertadores 2012, o Corinthians derrotou o Boca Juniors de Riquelme e companhia na grande final, e no final do ano, venceu o Chelsea, na final do Mundial de Clubes, por 1 a 0, gol de Guerrero, que chegou no clube entre a Libertadores e o Mundial. Com um ataque bastante flutuante, esse Corinthians de Tite fluía como música.
Os laterais, Alessandro e Fábio Santos, ficavam mais na base da jogada, e pouco atacavam o fundo que era dos extremos, muito embora, por vezes, o time ficasse sem amplitude por um dos lados, para Paulinho, volante de origem que virou interior, atacar o espaço. Na Libertadores, Alex era titular, com Danilo como meia/falso 9, mas no Mundial, Paolo Guerrero foi o titular do comando de ataque. Recebendo e fazendo o pivô, e tabelando, ele melhorou muito o jogo da equipe, e ainda fez o gol da vitória sobre o Chelsea, que jamais será esquecida pelo torcedor.
Time-base: Cássio; Alessandro, Paulo André, Chicão e Fábio Santos; Ralf; Paulinho e Alex (Danilo); Emerson Sheik, Guerrero (Danilo) e Jorge Henrique. Técnico: Tite.
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