Num ano de Copa do Mundo feminina, ficava complicado não eleger uma jogadora que estava na Copa, como a melhor do planeta. Ada Hegeberg não disputou a competição com a Noruega, e Phernile Harder não conseguiu se classificar com a seleção da Dinamarca. Nomes como Wendie Renard, Dzensfer Maroznan e Amandine Henry foram campeãs europeias e destaques com o Lyon, mas na Copa do Mundo poderiam ter jogado mais, como Sam Kerr, que até fez boa Copa com a Austrália, e com o Chicago faz grande temporada nos Estados Unidos. Viviane Miedema fez boa Copa do Mundo com a Holanda, e boa temporada com o Arsenal, de Donk fez boa temporada com os Gunners mas não foi tão bem na Copa, e Lucy Bronze foi bem na copa com a Inglaterra, e na temporada europeia com o Lyon, levando o prêmio de melhor da UEFA, mas no The Best, ficou com o terceiro lugar.
A Copa do Mundo foi de grandes atuações coletivas, mas não de individualidades, como havia sido as anteriores, onde Marta brilhou em 2007, Sawa em 2011, e Lloyd em 2015. E dentre estes coletivos, nenhum brilhou tanto quanto o dos Estados Unidos, campeões absolutos. E nos EUA, ninguém brilhou mais do que Megan Rapinoe, não só em campo, como fora dele. Ela entendeu o tamanho do futebol para o planeta e a humanidade, e como ele pode ser uma ferramenta no combate ao machismo, o racismo, a xenofobia e a homofobia. E por isso, é uma vencedora digna do título de The Best. A estadunidense Alex Morgan, outro destaque da Copa do Mundo, foi a segunda colocada. A seleção do ano feminina também contou com Rapinoe, e basicamente pareceu bem justa, menos pela inclusão de Marta, já que outras atacantes fizeram melhor ano que ela.
No Masculino, a temporada de van Dijk, campeão da UEFA Champions League com o Liverpool, vice-campeão da Premier League com uma pontuação histórica com os Reds, e vice-campeão da Nations League com a Holanda, foi fantástica. Van Dijk é um zagueiro que se impõe, com e sem bola, mas ninguém na temporada europeia foi mais decisivo que Lionel Messi para o Barcelona, e o prêmio para o argentino foi justo. Cristiano Ronaldo, em sua primeira temporada após deixar o Real Madrid e ir para a Juventus, ficou em terceiro. A seleção do ano não foi tão justa como a feminina, com atletas como Marcelo e Modric, de temporada ruim no Real Madrid, aparecendo nela.
Entre os técnicos, Juill Ellis e Jurgen Klopp, após conduzirem Estados Unidos e LIverpool aos títulos da Copa do Mundo e da UEFA Champions League, respectivamente, foram vencedores merecidos. Ainda tivemos outras premiações, em uma festa que ainda é a premiação mais badalada do futebol Mundial.
0 Comentários