Um time que foi cantera de meia Europa, revelando jogadores que viriam a brilhar muito no cenário mundial. Com uma injeção tremenda de dinheiro do bilionário russo Dimitry Roblovev, o Monaco saiu da Ligue 2, e conseguiu contratar diversas estrelas para a disputa da Ligue 1 no começo da década, mas apenas por uma temporada. Após se divorciar, o russo diminuiu investimentos, e os Dogues perderam bastante em poder de compra, passando a se concentrar na compra de jogadores jovens, e prospectar atletas.
Para a missão de montar uma equipe competitiva, capaz de encarar o milionário Paris Saint-Germain, clube com tremendo investimento por parte do Catar Group, o Monaco buscou o técnico português Leonardo Jardim. Ele começou um projeto de médio prazo, contando om os veteranos Subasic para o gol, Glik para a zaga, e Falcao García para o ataque. Á eles, foi dada uma base formada por atletas jovens. Jardim montou uma equipe que jogava em um simples, mas competitivo 4-4-2, com meias com capacidade para atacar por dentro, volantes físicos e competitivos, laterais fortes no apoio, e uma dupla de ataque que se complementava.
Com Subasic no gol e Glik e o jovem Jemerson na zaga, o Monaco apostava nos laterais franceses Sidibé e Benjamin Mendy, ambos velozes e fortes no apoio pelo corredor externo de jogo. Os volantes Fabinho e Bakayoko sabiam subir para ganhar rebotes e iniciar as jogadas, com os meias, Bernardo Silva e Lemar, vindo bem por dentro. Bernardo já era a peça mais criativa da equipe, e João Moutinho, outro português, também tinhas bastante espaço no meio, formando uma dupla muito criativa.
No ataque, Falcao García, havia perdido mobilidade após uma lesão em 2013, mas tinha movimentos complementares com os de um fenômeno que surgia: Kylian Mbapé. O garoto, então com 18 anos, era muito veloz, e tinha uma noção tremenda para atacar espaços rapidamente, assim como para conduzir a bola em velocidade. A experiência do atacante colombiano se complementava à juventude do prodígio francês, em um jogo que se complementava em movimentos.
Com esta base, o Monaco fez uma tremenda Ligue 1 2016-2017, onde acabou como campeão, e chegou nas semifinais da UEFA Chmapions League desta mesma temporada, caindo apenas diante da Juventus, depois de eliminar o Manchester City de Pep Guardiola nas oitavas-de-final, e o Borussia Dortmund de Thomas Tuchel, nas quartas. Ainda foi semifinalista da Copa da França, eliminado pelo Paris Saint-Germain, que havia caído antes na Liga dos Campeões, e pode se dedicar mais ao torneio.
Na temporada seguinte, o Monaco foi perdendo atletas. Bernardo Silva e Mendy foram para o Manchester City, Mbappé para o PSG, Bakayoko para o Chelsea. Depois, Lemar foi para o Atlético de Madrid, Falcao para o Galatasaray, João Moutinho para o Wolverhampton, Sidibé também deixou o Principado. Leonardo Jardim foi demitido, o ídolo Thierry Henry assumiu o seu lugar, mas acabou caindo, para a volta de Jardim. O que caiu mesmo foi o nível do Monaco, que após esta grande temporada não mais conseguiu se manter no topo do futebol francês, e dar tanta consistência ao seu projeto.
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